Lolata,
Este é um detalhe dificil de quantificar porque há muitas variáveis, e nem sempre são "lineares"...
Acredito que haveria diferenças no tempo sim, mas só seriam notadas "se" as distâncias entre os cortes que são processadas em velocidade máxima (G0) fossem relativamente grandes, só que se cada corte tiver muitas profundidades a serem usinadas, os tempos crescem de novo...
Explico:
O programa de controle leva em consideração os comprimentos que deverão ser feitos em velocidade máxima, e ajusta as acelerações "automaticamente" conforme estes comprimentos - se são o bastante grandes para que os motores cheguem na sua máxima velocidade, teoricamente você estará usando o melhor aproveitamento que o sistema poderia lhe dar...
Mas esta assertiva não pode ser levada ao pé da letra, porque existe uma relação entre as velocidades de corte e as velocidades máximas que o equipamento consegue...
Olhando para o desenho das suas peças acima, noto que (por exemplo) na peça de baixo (acredito que é um assento de um sofá), as linhas de corte horizontais "iniciam" da esquerda para direita (por causa do ponto verde)...
Tente fazer com que os pontos iniciais se alternem, depois marque todas estas linhas ao mesmo tempo, e gere um "tool path" e simule...
Existe uma última consideração com relação ao sentido de movimento durante o corte, se este for feito em várias profundidades...
Teoricamente, a forma mais rápida seria usinar "nas duas direções" - da direita para esquerda e vise-versa, sem "tirar de dentro"
Mas a realidade é outra!!!!
Vamos imaginar uma linha reta, que será usinada e 3 passes...
No primeiro passe a máquina sai da esquerda para direita, e quando chega no final, ela sobe até a altura de segurança, e retorna ao ponto inicial, mergulha para a segunda profundidade e faz o percurso de novo, e repete o movimento até o final da profundidade...
E isso é que atrapalha um bocado, pois nem sempre conseguimos tirar o melhor dos tempos envolvidos...