Tentando colocar a coisa menos subjetiva e mais numérica:
(1) Num motor de 3KW com 20 de perdas (80% de rendimento), são gerados 3000 x 0,2 = 600 Watts de calor (potência calorífica)
(2) Potência a ser dissipada pela água: 600 Watts = 600 / 4,18 = 143 calorias/s
(3) Vazão de água: 700 ml por minuto = 11,7 ml/s = 11,7 gramas/s
(4) Da termodinâmica, sabemos que: dq/dt = dm/dt . c . (T2-T1)
(5) T2-T1 = (dq/dt) / [(dm/dt) . c] = 143 / [11,7 x 1] = 12,2 Graus Celsius
Ou seja, a temperatura da água aumenta apenas 12,2 Graus Celsius.
Pela expressão anterior, se a vazão aumentar, o acréscimo de temperatura diminui proporcionalmente. Supondo uma troca de calor do spindle com a água 100% eficiente.
Outra coisa, a potência mecânica no eixo de uma bomba é dada por: P = k . V . (P2-P1)
Onde:
P: potência mecânica da bomba (em HP, Watts)
k: constante, que depende se vamos trabalhar com HP, KWatt, Watt, kgf.m/s, ...
V: vazão da bomba
(P2-P1): head da bomba, ou melhor, elevação de pressão na bomba (metros de coluna de água)
Assim, quanto maior a altura que a bomba consegue elevar a água (P2-P1), maior a potência da mesma. Do mesmo modo, quanto maior a vazão, maior a potência da bomba. Evidentemente que, para uma dada potência de bomba, ao aumentarmos a vazão, a elevação de pressão de pressão se reduz e vice-versa.
Também existem bombas que geram altas vazões e head baixo e outras geram pressões altas e vazões baixa, isso depende da curva da bomba, a qual depende da construção da bomba (centrífuga, volumétrica, 1 estágio, 2 estágios, ...). Para essa aplicação eu usaria uma bomba de alta vazão (centrífuga), mas é claro que se uma bomba qualquer der a vazão calculada
vai servir.