Cabe mencionar que a rotação apresentada no inversor não é a rotação real no eixo do motor, devido ao escorregamento. A rotação num motor trifásico (mais comum) é sempre menor. O ideal seria um tacômetro acoplado no eixo do spindle do torno (onde a placa é fixada), para se ter uma noção real da rotação da peça. Além disso, pode haver algum sistema de redução (correias ou engrenagens entre o motor e a placa do torno) e a rotação também varia com o torque mecânico. Um conjunto inversor / motor não consegue manter a mesma potência em todas as rotações, ou seja, o torque não aumenta tanto ao reduzir eletricamente a rotação em comparação a um sistema de redução mecânico. Contudo, para usinagens em pequenas peças, que demandem pouca potência do motor/inversor, é uma solução interessante.
O controle de rotação do motor, por realimentação, onde a rotação real é medida e efetivamente controlada pelo inversor é mais interessante em aplicações mais críticas.
Uma outra sugestão é modificar a tabela, para inserir o diâmetro da peça, pois o parâmetro de controle neste caso é a velocidade tangencial (da superfície, em metros por segundo, por exemplo) da peça em relação à ferramenta (bit) do torno. Para uma dada condição (material e tipo de ferramenta) Uma peça mais fina requer velocidades (RPM) mais elevadas e (bem) mais grossa requer velocidades (RPM) menores.