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ELETRÔNICA / ELÉTRICA => Eletrônica Básica => Tópico iniciado por: Blackmore em 24 de Fevereiro de 2008, 14:05
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Pessoal, boa tarde ..
Euu gostaria de saber dos amigos de fórum, quem aqui curte além dos CNC´s claro, um bom áudio, seja ele por amplis Hi-Fi, valvulados, SS, baixa potência, alta potências, prés, falantes e tudo relacionados a Áudio ...
Particularmente acho muito bacana esses amplis e tenho montados alguns, desde simples prés até valvulados de baixa potência ...
Alguém aqui tem experiências deste tipo? como foram? faz disso um Hobby tb?
abraço!
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Blackmore,
Vc que deve estar mais por dentro do assunto...
Sabe se existe algum projeto por ai na net de um sintetizador? Tipo eletric organ e tal? Tipo aqueles Moog, ou aqueles Electone da Yamaha?
To pirando nos sons de sintetizador...
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Brenck
Sabe se existe algum projeto por ai na net de um sintetizador? Tipo eletric organ e tal? Tipo aqueles Moog, ou aqueles Electone da Yamaha?
tem sim carinha ... um monte ... eu perdi uns links q eu tinha de uns caras que vendiam uns kits..era escolher o módulo do sintetizador e montar .. depios ir integrando outros módulos sintetizadores ...
http://www.musicfromouterspace.com/index.php?page=HOME ... é o mais completo sobre sintetizadores "Moog" ...
já quanto a órgão .. tem uns bacanas .. um produzido na itália com sistema operacional Linux q copia perfeitamente o som de um Hammond B3 original .. som sintetizado ... mas esse infelizmente eu não tenho o link .. perdi na outra formatação do PC (isso sempre acontece não?? >:( )
qqer coisa estou por ae ...
abraço!
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Gustavo, eu sei bem do atrativo dos sintetizadores hardwired, eu adorava montar tranqueiras e brincar com elas ...
Acho que vale comentar que se vc se interessa por música eletrônica, particularmente sintetizadores, há programas que dão resultados vastamente superiores a qualquer sintetizador ... coisa do tipo que é usado nas produções do cinema e da televisão ... com uma placa de som decente, talvez um teclado e uma mesinha vc estará armado até os dentes ... e o custo e o espaço ocupado é muito inferior ao de um sintetizador ...
Vou procurar um prog aqui que é considerado o topo da coisa e depois te falo, minha memória não tá ajudando pra dar o nome ... acho que vale a pena vc experimentar, o troço é absolutamente fantástico ...
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mestre C N C N o w ! .. gostaria de ver esses seus .. eu tenho aqui 3 simuladores q são tops (pelo menos eu acho)...
Moog - http://www.home.no/gunnare/ (o velho Robert Moog deve se contorcer no caixão com isso!!)
Rhodes - http://www.soundfonts.it/?a=read&b=27
Hammond - http://www.native-instruments.com/index.php?id=b4ii
estou estudando uns equemas para fazer um controlador para os 2 primeiros ...qqer coisa me posta msg´s ...
abraço!
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Adorei o primeiro link, e o do mini moog digital tbm...
Vo mostrar isso pro meu irmão ver se ele anima gastar uma grana construindo um
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Jorge - por acaso seria o Sound Forge da sony ?
Blackmore - este assunto sobre áudio, provavelmente renderia a criação de um novo fórum, porque existem pessoas realmente apaixonadas por sistemas de som. Eu mesmo tenho em casa um Gradiente RS-323, com duas caixas enormes, aquelas que fazem tremer tudo, e não jogo fora o meu veínho por nada, e funciona desde 1985.
Conheci pessoas que fuçavam nestes amplificadores, fazendo upgrades neles, um outro sujeito que conheci, confeccionou um braço para pick-up, e instalou no seu equipamento, e o dito ficava em cima de bolinhas de borracha para evitar ruídos.
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soh pra te atiçar um pouco .. estou estudando um projeto e custeando-o para ser um controlador MIDI ... órgão ou Electric piano!! hehe mas é digital e microcontrolado ...
abraço!
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Jorge - por acaso seria o Sound Forge da sony ?
Neca, o Sound Forge é fichinha ... he, he, he ...
Já perguntei pro guru das kalimbas, assim que ele responder posto aqui ... tô falando de coisa pra gente grande ... ;D ;D ;D
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Luís Carlos
concordo qto ao fórum, mas acho q em fóruns específicos tem muitos "psicopatas" ou donos da verdade ... são demais .. entende?aqueles caras extremistas?
mas bem ... poderia colocar umas fotos dessa maravilha ae hein ... eu tenho muita vontade de comprar um desses .. mas atualmente minhas condições financeiras e físicas do apartamento me limitam a ficar com o meu velho Sharp R260 de 97 .. hhe
abraço!
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Jorge, não seria o Protools?
Tem também o Logic.
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Opa !!! Tirem as crianças da sala, o Jorge vai mostrar tudo agora ....eu já acho complicado este programa, imagino um "melhor" que esse.
O que eu acho massa mesmo, é a associação de um teclado (tipo Korg por exemplo), atráves de MID com o computador, e um editor de música, ai qualquer mané vira DJ. (Como muitos manés desses aprender a fazer 2 sons no bicho, e fazem horríveis música funk)., mas quando o cara tem talento, e sabe tocar teclado, a coisa fica divina. É um um mundo a parte este impulso o hardware e o software deram a música nas últimas décadas.
Backmore - realmente ter estas raridades funcionando em casa hoje não é pra qualquer um, e depois falam que
"tal marca" é uma droga, mas tá ai, funcionando desde 85, e tem gente que ainda quer que seja jogado o equipamento, pra comprar uma menor com maior potência, mas o charme da coisa é estar com um equipamento funcionando e em bom estado, e que te acompanha ja boa parte de sua vida. Só me desfiz dos toca-discos, estes confesso que nunca gostei, aquela de chiadeira, disco riscado, putz, confesso que adorei a invenção do CD, a única coisa que sinto falta, era as capas e encartes, que muitas vezes valiam do o proprio disco.
Vou tirar umas fotos da minha "velharia", e assim que as tiver , eu posto.
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Luís Carlos
Só me desfiz dos toca-discos, estes confesso que nunca gostei, aquela de chiadeira, disco riscado, xxxx, confesso que adorei a invenção do CD, a única coisa que sinto falta, era as capas e encartes, que muitas vezes valiam do o proprio disco.
bixo .. eu tb acho q o ruído dos discos eram uma m e r d .... mas tenho certeza q manter os discos limpos, manusear com luvas de pilica e somente você e o principal ... nunca emprestar ou deixar q outros peguem essas bolachonas era o primordial ... nunca abri mão disso .. limpar, manusear e não emprestar ... e naõ tenho do que reclamar dos poucos vinis q tenho ... tb sinto muita saudade das belas capas ... mas ainda tenho mais essa vontade ... ter minhas coleções de CD´s toda em Vinil ... (nostalgia pura!!! ehee)
abraço!
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...aquela de chiadeira, disco riscado...
Se vc for um previlegiado e tiver 25 mil doletas...
A coisa de um ano, um Alemão (ou Holandes, não lembro.) inventou uma toca-discos a laser.
Para ler os nossos queridos (ou odiosos) vinis. ;)
É possível tocar até os 78 rpm. :o
E sem chiadeira nem pulos!!!
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Opa !!! Tirem as crianças da sala, o Jorge vai mostrar tudo agora ...
Então tá, eu falava do Reason: http://www.propellerheads.se/ ( eu avisei, não é coisa pra criancinha brincar ...)
De quebra tem tb o Cubase: http://www.steinberg.net/983_1.html
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... acho q em fóruns específicos tem muitos "psicopatas" ou donos da verdade ...
É verdade ... mas aqui não tem esse prob, todo o mundo sabe que o psicopata dono da verdade é o ReiNaldo ... ;D ;D ;D
Perdão, ReiNaldo, perdão ! Seja misericordioso, não dava pra resistir, né ? ;D
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Lembro de uma vez um amigo mexendo com um que chamva FruitLoops eu acho....
Mas não sei sei é bom...
de qualquer forma esse que o Jorge falou eh muita tecnologia pro meu gosto... tudo bem que faz todos os sons do planeta mas pra mim soh sonzinhos monotonicos eh o que eu gosto.
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Alebe
Se vc for um previlegiado e tiver 25 mil doletas...
nossa ... não acho q isso seja viável .. e tb já ouvi falar de projetos a laser a um bom tempo ... o q mais me impressionou foi um toca discos de controle totalmente eletronico e a controle remoto ... sei q era da marca Mitsubishi ... é de antes da popularização dos CD´s .. e era muuito bom hein !!
C N C N o w !
Reason / Cubase
bixo .. eu acho esses softwares excelentes .. a muito tempo q não mexo neles .. mas mesmo assim os acho muuito bons ... e relativamente simples de usar ... soh não estou podendo usar!! hehe
verdade ... mas aqui não tem esse prob, todo o mundo sabe que o psicopata dono da verdade é o ReiNaldo ...
Perdão, ReiNaldo, perdão ! Seja misericordioso, não dava pra resistir, né ?
huahuahauhua ...
Brenck
Lembro de uma vez um amigo mexendo com um que chamva FruitLoops eu acho...Mas não sei sei é bom...
pelo q sei o FruitLoops é apenas um Looper .. usa arquivos em wave para gerar trilhas q vc monta ... é bacana .. mas uma hora enche as patavina ...
de qualquer forma esse que o Jorge falou eh muita tecnologia pro meu gosto... tudo bem que faz todos os sons do planeta mas pra mim soh sonzinhos monotonicos eh o que eu gosto
gosto dos analógicos ... mas tem uns digitais maravilhosos hoje em dia ... claro q tudo tem seu preço!! hehe
abraço!
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de qualquer forma esse que o Jorge falou eh muita tecnologia pro meu gosto... tudo bem que faz todos os sons do planeta mas pra mim soh sonzinhos monotonicos eh o que eu gosto
Perfeitamente, gosto é gosto ... mas com o simples é difícil fazer o sofisticado, com o sofisticado é fácil fazer o simples, né não ?
Nada impede que vc utilize só os recursos mais básicos ...
Me encanta tb um sintetizador da velha e boa escola dos Moogs***, mas a menos que vc tenha interesse pela eletrônica, prazer em construir, não faz muito sentido atualmente ...
***Como curiosidade: a pronúncia é "mogue" e não "mugue" como muita gente pensa ...
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Pensei que pronuciava Muuuug... tipo looop pronuncia luuuuup.... rs
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Eita.... que coisa loka isso aki...
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Ontem fui com meus filhos ao show da Rita Lee no Teatro Guaíra, e vi uma coisa que ha muito tempo tinha visto, um Theremin.
É muito curioso este instrumento, e apesar de não ter muito segredo, mas produz um som fascinante.
Deixo aqui alguns links, para aqueles que conhecem e para os que não conhecem.
Wikipedia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teremin
Vídeo:
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Muito bom
&feature=related
Construindo Theremins
A brief introduction about the building of a theremin at http://www.sar.usf.edu/~lemoore/building.htm
How to build a theremin : http://www.coolidge.org/Coolidge/tour/theremin.html
Art's Theremin page contains schemes from different kinds of Theremins. Very specialised : http://home.att.net/~theremin1/
Some of the (first) original schematics how to build a theremin : http://www.browncrow.com/theremin/
Lots of schematics at : http://www.maxiespages.com/theremin/schematics.shtml
a scheme of a analogue theremin : http://www.physics.gla.ac.uk/~kskeldon/PubSci/exhibits/E9/cir1.gif
a scheme of a digital theremin : http://www.physics.gla.ac.uk/~kskeldon/PubSci/exhibits/E9/cir2.gif
and some words about it : http://www.physics.gla.ac.uk/~kskeldon/PubSci/exhibits/E9/
How to build a tube theremin you can find with schematics at : http://www.geocities.com/CapeCanaveral/3217/index.html
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Luís Carlos
soh para acrescentar ao wiki ...
o Theremin foi inventado por acaso ... quando o russo lá estava fazendo o circuito oscilador de um rádio (lógico que na época eram válvulas) cometeu um erro e isso foi o "plin" do nascimento deste instrumento musical ...
eu gostaria de ter mais detalhes, tipo o que foi esse erro ... o circuito original valvulado ... mas acho q podemos viver sem isso! ;D
mas para alegrar os amigos, existem ainda hoje uma marca inglesa (hiwatt.com) que ainda faz theremins valvulados, e claro .. handmakers por todo o mundo ...
abraço!
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Aqui um fabricante no Brasil: http://www.theremin.com.br/
Tem o esquema lá, é de domínio público isso ?
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e claro .. handmakers por todo o mundo ...
O que é um handmaker ? :P
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e claro .. handmakers por todo o mundo ...
O que é um handmaker ? :P
Assim não dá.
O nobre esqueceu o ingrês: Handmaker é o cara que faz com as mãos (as dele próprio).
Diferentemente do cara que "manda fazer", o Bookmaker.
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Handmaker é o cara que faz com as mãos (as dele próprio).
Se é isso, tem boi na linha ...
Nunca vi isso, exceto como nome próprio ! Não consta de nenhum dos meus dicionários e o Google não tá ajudando em nada ...
handmaker em ingrêis castiço seria fazedor de mão(s) ... ;D ;D ;D
Tô achando que estão reinventando o ingrêis ... ;D
Diferentemente do cara que "manda fazer", o Bookmaker.
He, he, he ... ;D ;D ;D
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Pelo contexo do que o Blackmore escreveu, deduzo que HandMakers são as pessoas que tocam o intrumento chamado Theremin.
Será ?
Talvez pelo de fato de ter que usar as mãos, mas sem tocar no aparelho, sei lá ?
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Jorge... Por Please!!!
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É assim mesmo....depois que ele teve contato com aquele LASER...tá pior do que antes... :D
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Handmaker = Designação genérica para um Cirurgião plástico especializado em mãos... :)
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Handmaker = Designação genérica para um Cirurgião plástico especializado em mãos... :)
Agora tá fazendo sentido ... ;D
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Eu A D O R O esses anglicismos...
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C N C N o w !
O que é um handmaker ?
bixo ... pelo q sei handmaker é aquele que faz ou constróio algo em um processo não industrial, banalmente um artesão.
aqui mesmo no fórum todos são handmakers ... pois não produzem nada em linha, um bom exemplo são so fabricantes de pedais de efeito para instrumentos e amplificadores valvulados ... mas de forma "artesanal" ... eh o famigerado DIY ... faça você mesmo ... mas a maioria faz para vender!!
Luís Carlos
Pelo contexo do que o Blackmore escreveu, deduzo que HandMakers são as pessoas que tocam o intrumento chamado Theremin.
Será ?
Talvez pelo de fato de ter que usar as mãos, mas sem tocar no aparelho, sei lá ?
não é ... mas seria uma boa se fosse!! hehe
fgilii
Handmaker = Designação genérica para um Cirurgião plástico especializado em mãos...
hahahah ... boa!!
abraço!
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Oi pessoal,
Como funciona a relação de potência entre o woofer, o mid-range, o tweeter, o divisor de freqüência e o amplificador num sistema de som de uma banda (de rock)?
Valeu!
Abraços,
Rudolf
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Como funciona a relação de potência entre o woofer, o mid-range, o tweeter, o divisor de freqüência e o amplificador num sistema de som de uma banda (de rock)?
Hum ... a arquitetura do som de uma banda não costuma ser essa ... o comum é ter amplificadores e caixas dedicados a cada instrumento ...
O que vc tá querendo fazer ?
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Salve Sir Jorge,
Hum ... a arquitetura do som de uma banda não costuma ser essa ... o comum é ter amplificadores e caixas dedicados a cada instrumento ...
É mesmo??? Achei que cada caixa fosse utilizado só um tipo de falante, e amplificadores separados para cada faixa de freqüência, cuja entrada vem de um crossover (posso estar enganado com este nome, pois estou buscando lá num cantinho meio perdido da memória).
De qualquer maneira, lá em casa ficaria proibitivo fazer algo assim :)
O que vc tá querendo fazer ?
Alterei um amplificador da Gradiente (com pré embutido) para um mixer de 8 entradas, sendo que só estou usando o estágio de pré dele. O circuito do mixer inverte o sinal para geral o segundo canal para que as saídas do amplificador (Quasar) trabalhem em ponte. As 2 saídas do amplificador (desconsidero o terra) vão para uma caixa acústica com divisor de freqüência de 3 saídas: uma para o woofer, outra para o driver (mid-range) e a outra para o tweeter. (*) Atualmente temos 2 caixas idênticas que, por diversos motivos, nunca foram ligadas juntas (em paralelo, no caso). Creio que daqui a 1 semana isso já será possível 8)
Como toda banda de rock que se preze, os meninos estão achando que o volume tá meio baixo (mesmo com todos os volumes dos componentes no máximo). Neste volume máximo, em alguns momentos existe uma saturação do sinal, gerando o ruído típico. Baixando uns 20% da entrada no mixer (principalmente no caso do contrabaixo) o som volta a ficar limpo.
Bão, minha dúvida primeira é: qual a relação entre as potências entre os diversos componentes do sistema. As outras dúvidas que seriam sanadas com a reposta da primeira seriam: Como saber qual o elo mais fraco da corrente (em termos de potência)? Posso colocar um amplificador mais potente naquela caixa?
Claro, estou assumindo que a potência fica em segundo plano, o primeiro seria a qualidade aceitável de som :)
Abraços,
Rudolf
(*) Fico de passar à noite os modelos e potências de cada parte do sistema.
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Salve Sir Jorge,
Os dados dos componentes do sistema são:
Amplificador Quasar QA2240: 50Wrms (1% THD) @ 8 Ohms;
Cada uma das 2 caixas:
Divisor de freqüência Nenis DF453H: 450Wrms (o anterior era DF253H: 250Wrms);
Woofer Selenium 12PW5: 300Wrms (8 Ohms);
Driver Natts DX5000: 110Wrms;
Tweeter QSL QS T20: 70Wrms.
Como estou usando os canais em ponte, o amplificador pode fornecer no máximo 200Wrms? É isso mesmo?
Abraços,
Rudolf
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É mesmo??? Achei que cada caixa fosse utilizado só um tipo de falante, e amplificadores separados para cada faixa de freqüência, cuja entrada vem de um crossover (posso estar enganado com este nome, pois estou buscando lá num cantinho meio perdido da memória).
Esse é o jeitão de um sistema doméstico e sistemas PA (public adressing), daqueles utilizados em auditórios, shows ao ar livre, etc ...
Bandas que tocam na garagem, em auditórios não muito grandes, usam amps dedicados ... afinal, os amps e caixas são parte do instrumento, né ? ;D
De qualquer maneira, lá em casa ficaria proibitivo fazer algo assim :)
Menos do que parece ... afinal cada músico deve ter seu instrumento, né não ? ;D
Dê uma espiada nos preços, inclusive dos usados ... esse mercado é agitado e encontra-se boas pechinchas ...
Como toda banda de rock que se preze, os meninos estão achando que o volume tá meio baixo ...
Tá, então se eu tô entendendo o prob tá centrado no aumento da potência disponível e avaliação dos recursos pra esse aumento e suas consequências para os componentes do sistema, é isso ?
Bão, minha dúvida primeira é: qual a relação entre as potências entre os diversos componentes do sistema.
Vou falar o óbvio, só pra deixar a coisa bem clara e pra benefício de alguém menos familiarizado com estas questões.
As duas coisas mais fundamentais: não adianta pendurar uma caixa capaz de retumbar trocentos watts se o amp for do tipo radinho de pilha. Se pendurar falantezinho de radinho de pilha em amp porreta, a coisa estoura. Então uma coisa tem que ser adequada a outra ... (eu avisei que ia falar o óbvio ...).
As outras dúvidas que seriam sanadas com a reposta da primeira seriam: Como saber qual o elo mais fraco da corrente (em termos de potência)? Posso colocar um amplificador mais potente naquela caixa?
Pois é, antes de comentar sobre amps turbinados***: só conheço duas maneiras práticas, pela especificação (quase sempre mentirosa) ou empiricamente, na base do "será que ele guenta ?" ... observado o deslocamento do cone e a qualidade do som, dá pra estimar se a coisa ainda tá dentro de limites aceitáveis ... em laboratório dá pra fazer coisa menos tosca, mas estamos falando de outro ambiente, então ...
Claro, estou assumindo que a potência fica em segundo plano, o primeiro seria a qualidade aceitável de som :)
Ainda bem ... ;D
*** A idéia de dois amps em ponte é bem antiga, fiz um bocadinho disso na década de setenta e tenho a dizer o seguinte:
O milagre da multiplicação dos peixes não ocorre com muita frequência ... a maior parte dos amps que tive em mãos não suportavam a potência adicional ... não quadruplicada, como gostaríamos ... muitos aceitam um "overclock", mas bem mais modesto do que o esperado ... naqueles de qualidade razoável há circuitos de limitação térmica que, ou desligam o amp, ou limitam a potência ... em outros casos vc sorri por cinco minutos e chora por semanas ... eu tô batendo nesta tecla pq é o primeiro passo do envenenamento, então não adianta ralar no resto se aqui não funfa ...
Eu costuma aferir a potência com carga resistiva sob sinal de 1 kHz, o que não é coisa muito difícil de fazer ... levava a amplitude até o limiar da distorção subjetivamente julgada suportável (clipping já perfeitamente perceptível na tela) e aí media a potência ...
Em suma, acabei aprendendo que na prática a teoria é outra ... :P Mas vale a pena tentar, em alguns casos o ganho é bem substancial ...
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Os dados dos componentes do sistema são:
Eu procurei manuais na esperança de conferir as curvas mas não achei ... os divisores costumam trazer uma placa com essas curvas, embora não sejam confiáveis ... é o caso ? Vc encontrou os manuais ?
Como estou usando os canais em ponte, o amplificador pode fornecer no máximo 200Wrms? É isso mesmo?
É, seria isso mesmo, mas na prática só encontrei um Marantz que chegou lá ...
Isto me parece normal:
Woofer Selenium 12PW5: 300Wrms (8 Ohms);
Driver Natts DX5000: 110Wrms;
Tweeter QSL QS T20: 70Wrms.
Acho que suportaria um amp de 200W, supondo que as especificações não obedeçam as "normas brasileiras" ... ;D Mas o melhor mesmo seria obter as curvas ...
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Tropecei nisto:
http://www.musicfromouterspace.com/analogsynth/GUITARSYNTHAUG2007/GUITARSYNTHAUG2007.html
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C N C N o w !
esse site eh realemente muito bacana ...
puts .. se for procurar na música ... vai ver cada coisa loca!! aha
abraço!
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Salve Sir Jorge,
Bandas que tocam na garagem, em auditórios não muito grandes, usam amps dedicados ... afinal, os amps e caixas são parte do instrumento, né ? ;D
Você diz aquelas caixas amplificadas, né?
Anos atrás o pessoal foi ensaiar no palco da escola. Nem era tão ao ar livre assim, e mal se ouvia o que o vocalista estava cantando (estávamos a uns 3m do palco). Aí começamos a fazer uma sistema um pouco mais "valente" :)
Dê uma espiada nos preços, inclusive dos usados ... esse mercado é agitado e encontra-se boas pechinchas ...
Ah, sim! O Quasar, por exemplo, foi comprado usado. Tem umas lojas de usados numa rua paralela à Santa Ifigênia, no sentido contrário da Barão ;)
Tá, então se eu tô entendendo o prob tá centrado no aumento da potência disponível e avaliação dos recursos pra esse aumento e suas consequências para os componentes do sistema, é isso ?
EXATAMENTE :)
Vou falar o óbvio, só pra deixar a coisa bem clara e pra benefício de alguém menos familiarizado com estas questões.
(...)
(eu avisei que ia falar o óbvio ...).
hehehe
Pois é... Achar o ponto bom (ou até o ótimo) entre estes extremos, eis a questão :)
... observado o deslocamento do cone
Como é isso, exatamente? Quero dizer, o cone pode se deslocar até quanto?
Lá em casa isso só valeria para o woofer, pois os outros 2 não temos acesso visual ao cone.
(...)
naqueles de qualidade razoável há circuitos de limitação térmica que, ou desligam o amp, ou limitam a potência ...
Neste aspecto ACHO que o Quasar ainda tem bastante fôlego :) Os transistores mal ficam mornos. Cheguei a pensar em colocar ventoinhas, uma de cada lado (os dissipadores ficam dos lados), mas nem vi necessidade (ainda) :)
eu tô batendo nesta tecla pq é o primeiro passo do envenenamento, então não adianta ralar no resto se aqui não funfa ...
Concordo (como sempre) :)
Eu costuma aferir a potência com carga resistiva
Só prá checar: 8 (ou 4) Ohms?
sob sinal de 1 kHz, o que não é coisa muito difícil de fazer ... levava a amplitude até o limiar da distorção subjetivamente julgada suportável (clipping já perfeitamente perceptível na tela) e aí media a potência ...
Boa :)
Você vê necessidade de medir em outras freqüências também?
Eu procurei manuais na esperança de conferir as curvas mas não achei ... os divisores costumam trazer uma placa com essas curvas, embora não sejam confiáveis ... é o caso ? Vc encontrou os manuais ?
O divisor só veio com um folheto de ligação e ajuste. Nada de gráfico. Já nos falantes eu teria que procurar.
Como estou usando os canais em ponte, o amplificador pode fornecer no máximo 200Wrms? É isso mesmo?
É, seria isso mesmo, mas na prática só encontrei um Marantz que chegou lá ...
Saudade do Marantz "quadristéreo" do meu pai... Pouquíssimos Watts, e mal conseguíamos chegar em 1/3 do volume, senão a sala explodia :) Tinha a opção de ligar os canais em ponte. Deveria ficar o bicho!!!
Acho que suportaria um amp de 200W,
Pode ser também que o sinal de entrada dele possa ter mais amplitude. Vou checar isso...
Tropecei nisto:
http://www.musicfromouterspace.com/analogsynth/GUITARSYNTHAUG2007/GUITARSYNTHAUG2007.html
Vou jogar a idéia pro Daniel montar :)
Valeu, novamente!
Abraços,
Rudolf
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... o pessoal foi ensaiar no palco da escola ... e mal se ouvia ...
É, há fuscas e Lamborghinis ... ;D ;D ;D
... observado o deslocamento do cone ... Como é isso, exatamente? Quero dizer, o cone pode se deslocar até quanto?
De exato aqui, nada. Manda o feeling e o sempre elusivo bom senso ... um começo é sentir qual a excursão máxima do cone, pressionando com três dedos posicionados sobre a aranha vc vai ter noção de até onde o cone pode ir. Ou vai bater ou vc vai sentir um ponto onde força necessária para o deslocamento aumenta muito ... a coisa funfa como mola que atinge o limite de deformação elástica e entra na região de deformação plástica ... exige este discurso pra explicar, mas costuma ficar evidente na hora de fazer ...
Claro que esta não é a única restrição, há tb o aquecimento da bobina móvel mas não conheço meio prático de avaliar. Apesar de alguns acidentes de percurso que devo confessar, me parece que operando o alto-falante dentro dos limites mecânicos, a dissipação na bobina não será excedida na grande maioria dos casos. Talvez aquele recurso de mensurar a temperatura por meio da resistência seja aplicável tb aqui ... difícil medir resistência tão baixa, já sei, mas ... e se fabricar aí uma ponte de Wheatstone ? Afinal estamos aqui pra complicar, né não ? ;D
Lá em casa isso só valeria para o woofer, pois os outros 2 não temos acesso visual ao cone.
Claro. O mid range e o tweeter costumam suportar, se o woofer suporta. A distorção indica algum abuso tb ...
Neste aspecto ACHO que o Quasar ainda tem bastante fôlego :)
Bão ! Não duvido, sempre gozaram de ótima reputação ...
Só prá checar: 8 (ou 4) Ohms?
Via de regra a mesma impedância da caixa ... Se a caixa é de 8 ohms, então 8 ohms ...
Você vê necessidade de medir em outras freqüências também?
O sinal senoidal de 1 kHz é o padrão mais básico pra avaliação de equipamentos de áudio, costuma ser o suficiente, já dá boa idéia do que tá rolando ... sinal quadrado tb é bom, pelas harmônicas ... claro que geradores de varredura e analisadores de espectro são úteis, se vc tiver aí ... ;D Falando sério, acho que seria útil testar tb nas frequência centrais do mid range e do tweeter ... deve ficar mais fácil pra avaliar se há sobrecarga ...
O divisor só veio com um folheto de ligação e ajuste. Nada de gráfico. Já nos falantes eu teria que procurar.
Pois é ... e quando tem não presta ... acabamos tendo que assumir alguns riscos ...
Pode ser também que o sinal de entrada dele possa ter mais amplitude. Vou checar isso...
É, me passou pela cabeça comentar isso e esqueci, pré-amplificação insuficiente não é coisa rara ... pode melhorar bastante as coisas ...
Vou jogar a idéia pro Daniel montar :)
Adoraria ver (ouvir !) isso !
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Salve Sir Jorge,
... o pessoal foi ensaiar no palco da escola ... e mal se ouvia ...
É, há fuscas e Lamborghinis ... ;D ;D ;D
Ô se tem :)
De exato aqui, nada. Manda o feeling e o sempre elusivo bom senso ...
(...)
exige este discurso pra explicar, mas costuma ficar evidente na hora de fazer ...
Interessante...
Claro que esta não é a única restrição, há tb o aquecimento da bobina móvel mas não conheço meio prático de avaliar.
Os contrabaixos é que adoram fritar as bobinas :) Já foram 2 falantes de 10" assim. Aí resolvemos tentar resolver a parada trocando por um de 12" e mais potente. Vamos ver o que acontece :)
e se fabricar aí uma ponte de Wheatstone ? Afinal estamos aqui pra complicar, né não ? ;D
Bão, acho que vou fazer o seguinte: Vou ligar a saída de som do PC na entrada do amplificador e ver com o Astolfo como ele reage com uma resistência de 8 e de 4 Ohms. Depois reproduzo a situação com a caixa ;)
Você vê necessidade de medir em outras freqüências também?
O sinal senoidal de 1 kHz é o padrão mais básico pra avaliação de equipamentos de áudio, costuma ser o suficiente, já dá boa idéia do que tá rolando ... sinal quadrado tb é bom, pelas harmônicas ...
Perguntei pelo fato da caixa ter 3 falantes. Quem sabe seja uma boa, após 1KHz, tentar com as freqüência centrais dos falantes.
claro que geradores de varredura e analisadores de espectro são úteis, se vc tiver aí ... ;D
hehehe Sabe que tenho, sim? Aliás, eu e todo mundo ;)
Há muito tempo baixei um soft de teste de som. Faz até o levantamento da resposta de freqüência de caixas (claro que tem que ser em ambiente próprio e com microfonte prá lá de razoável :) ). Posso injetar o sinal na entrada do amplificador e analisar a saída dele (potência, THD, ...). Vou aumentando a amplitude da entrada até que chegue num patamar razoável. Meço a amplitude de entrada e refaço o teste no pré até que a saída chegue na amplitude máxima de entrada do amplificador. Idem mixer 8)
É, me passou pela cabeça comentar isso e esqueci, pré-amplificação insuficiente não é coisa rara ... pode melhorar bastante as coisas ...
Alguém tá saturando, seja o mixer (minha suspeita), o pré (acho difícil) ou o amplificador. Se conseguir aumentar a amplitude do sinal neste elo, vai fazer MUITA diferença :)
Nada que o Astolfo não consiga resolver :)
Vou jogar a idéia pro Daniel montar :)
Adoraria ver (ouvir !) isso !
Desde a época dos artigos do Claudio Cezar Dias Baptista no início da Nova eletrônica que quero fazer algo assim.
Melhor ainda se o Daniel topar. O gostinho de usar algo construído com as próprias mãos (como o distorcedor dele) é maravilhoso 8)
Abraços,
Rudolf
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Para os saudosistas, o meu velho e bom equipamento Gradiente R-323, 80 Watts RMS, caixas acústicas com Woofer de 10" 8 Ohms 40 W.
Pode parecer pouco perto dos equimentos modernos e "minis" de hoje, mas não sei, tenho a impressão que tem mais "consistência" o som, pelo menos a tremedeira aqui em casa é grande quando toco um Metallica... ;D :o
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uma dúvida que tenho quanto a potência dos falantes ...
Já li e reli vários textos e até recomendação de fabricantes de que nunca deve-se utilizar falantes com potência menor que a do amplificador, exemplo .. se eu tiver um ampli de 50W RMS deverei utilizar pelo menos falantes de 50W+fator cagaço20W então falantes de 70W RMS ... dada a sua impedância.
Mas um amigo meu me falou que tem um texto técnico que prova que um Falante de 50W RMS pode ser ligado em uma potência de 100W RMS sem problemas!!! :o
será algum dos amigos poderia me explicar isso? pois estou estudando uns esquemas para amplificador o qual deverei utilizar em ensaios e pequenas apresentações, mas não quero fazer algo super dimensionado, ou sub dimensionado ... o que devo fazer?
abraço!
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Mas um amigo meu me falou que tem um texto técnico que prova que um Falante de 50W RMS pode ser ligado em uma potência de 100W RMS sem problemas!!!
Seu amigo e/ou o texto "técnico" falou bobagem.
... o que devo fazer?
Tomar cuidado com os amigos que arranja e com os textos que lê ... he, he, he ... ;D ;D ;D
Falando sério: o projeto de caixas acústicas não é coisa trivial, o troço é mais que um caixote afrescalhado ... há um punhado de livros e revistas que tratam disso por aí, não tenho nenhum em mãos e por isso não vou indicar. O que me lembro é que há muitos anos circulava uma publicação da Novik, chamada "Projeto de Caixas Acústicas", se a memória não me trai. Claro que preconizava a utilização de produtos da empresa, mas os critéris de cálculo eram honestos e aplicáveis a qualquer caso. Tente encontrar isso, os projetos eram bastante bons e de construção simples, construi uns dois deles e conheci mais alguns, construidos por conhecidos, e os resultados eram bastante decentes.
Comentário adicional: Eu sempre fui mais favorável a projetos específicos pra cada alto-falante, casados individualmente e com a utilização de divisores ativos e/ou amplificadores tb casados ... lamentavelmente nunca pude acumular a experiência que gostaria nesta área, mas pelo que pude testar é assim que se consegue a melhor relação custo beneficio para um sistema high end ...
Meio como curiosidade, meio como dica: os alto-falantes estão entre os piores transdutores, são de baixíssima eficiência, da ordem de 1%, é necessário investir muito para uma pequena melhoria neste aspecto.
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hehehe Sabe que tenho, sim? Aliás, eu e todo mundo ;)
Pô, não é nada má idéia usar isso ... por mais inadequado que seja o ambiente e o microfone, vai reduzir muito a subjetividade da avaliação ...
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Putz... tô ficando velho..
em algum lugar eu tenho esse manual de novik...
vou procurar se achar eu scaneio e posto pra galera..
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C N C N o w !
Seu amigo e/ou o texto "técnico" falou bobagem
humm ... eu já desconfiava ... mas sabe como é ... qdo o cara manja mais q tu ... fica sempre uma pulga atrás da orelha ...
o projeto de caixas acústicas não é coisa trivial, o troço é mais que um caixote afrescalhado ... há um punhado de livros e revistas que tratam disso por aí, não tenho nenhum em mãos e por isso não vou indicar.
quanto a projeto de caixas especificamente eu tenho um de um camarada chamado Vassalo, não me recordo o título do livro .. mas é um pquenino vendido a qqer 10 contos na santa efigênia.
O que me lembro é que há muitos anos circulava uma publicação da Novik, chamada "Projeto de Caixas Acústicas", se a memória não me trai. Claro que preconizava a utilização de produtos da empresa, mas os critéris de cálculo eram honestos e aplicáveis a qualquer caso. Tente encontrar isso, os projetos eram bastante bons e de construção simples, construi uns dois deles e conheci mais alguns, construidos por conhecidos, e os resultados eram bastante decentes.
já ouvi falar dessa publicação ... mas nunca a encontrei, mas tenho lido algo de uma outra publicação bem interessante para iniciantes ... a antiga "Nova Eletrônica" ... tenho todas as edições e os cursos dela tem me dado mais "base" para eletrônica ... estou lendo agora justamente sobre o curso de audio ... :)
...Eu sempre fui mais favorável a projetos específicos pra cada alto-falante...
vou lembrar disso ... ;)
Meio como curiosidade, meio como dica: os alto-falantes estão entre os piores transdutores, são de baixíssima eficiência, da ordem de 1%, é necessário investir muito para uma pequena melhoria neste aspecto.
pois é ... isso eu já tinha lido na aula do Claudio na revista Nova eletrônica ... e ele fala inclusive sobre a construção das bobinas dos transdutores em fio de secção retangular!!! q coisa louca!! :D :D
abraço!
Fábio Camargo
tô ficando velho..em algum lugar eu tenho esse manual de novik...vou procurar se achar eu scaneio e posto pra galera..
pow ... será uma grande ajuda!!
abraço!
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não estou em casa agora pra procurar o antigo manual da novik..
mas achei isso se interresar..
Não instalei - só li o descritivo...
http://superdownloads.uol.com.br/download/56/acustico/ (http://superdownloads.uol.com.br/download/56/acustico/)
parece bom
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... tenho lido algo de uma outra publicação bem interessante para iniciantes ... a antiga "Nova Eletrônica" ...
Boa ! Vai nessa !
Apesar da porralouquice do CCDB os artigos são bons, não conheço nada em português que seja melhor ...
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não sei se posso fazer isso, então pela ignorância vai ai..
puxei de um outro forum....
Colocada: Ter Out 12, 2004 5:15 pm - Por Permalink - http://www.forumpcs.com.br/viewtopic.php?t=87622 (http://www.forumpcs.com.br/viewtopic.php?t=87622)
Projetos e textos técnicos: Em português
Técnicas de construção http://www.audioespresso.com.br/cursos/construcao/cons.htm (http://www.audioespresso.com.br/cursos/construcao/cons.htm) Conheça e aplique as diversas técnicas de construção de sonofletores: o lado prático da coisa.
Medição de Parâmetros T-S http://www.audioespresso.com.br/cursos/medicao/med1.htm (http://www.audioespresso.com.br/cursos/medicao/med1.htm) Aprenda a medir os parâmetros Thiele-Small em alto-falantes. Artigo de Paulo Albuquerque, pioneiro na divulgação do sistema no país.
Alto-falantes e caixas acústicas http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/5430/port.html (http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/5430/port.html) No site do Marcus Araújo, bibliografia e dados dos fabricantes de falantes, para projeto de sonofletores pelos parâmetros T-S.
Sonofletores:
dimensionamento e
cálculo de resposta http://www.audioespresso.com.br/cursos/falantes/falantes.htm (http://www.audioespresso.com.br/cursos/falantes/falantes.htm) Excelente série de três artigos no Audio Espresso:
* Sonofletores em baixas frequências,
* Análise do Sonofletor de Suspensão Acústica e
* Análise do Sonofletor Refletor de Graves
Trabalhos http://geocities.yahoo.com.br/alvaroneiva/trabalhos.htm (http://geocities.yahoo.com.br/alvaroneiva/trabalhos.htm) Do Álvaro Neiva, sobre eletroacústica, caixas, crossovers, falantes e sistemas ativos.
Divisores de frequência http://www.audioespresso.com.br/cursos/div/div.htm (http://www.audioespresso.com.br/cursos/div/div.htm)
prenda como calcular e construir divisores de frequência passivos.
Linha de transmissão http://www.geocities.com/CapeCanaveral/9096/lt.htm (http://www.geocities.com/CapeCanaveral/9096/lt.htm) Projeto de uma caixa tipo "transmission line", no site do Fábio Mauricio Timi.
Um Refletor de Graves
"Made in Brazil" http://www.audioespresso.com.br/dicas/rosacaix/madebr.htm (http://www.audioespresso.com.br/dicas/rosacaix/madebr.htm) Artigo de Rosalfonso Bortoni, com um projeto de um grande sonofletor para uso pesado.
Alto-falantes e caixas acústicas http://www.studior.com.br/semea.pdf (http://www.studior.com.br/semea.pdf) Características e utilização - artigo no site da Studio R
Caixas acústicas http://autosom.net/artigos/carbox.htm Noções básicas sobre caixas acústicas Otimo link
Selenium http://www.selenium.com.br/site2000/projetos.htm (http://www.selenium.com.br/site2000/projetos.htm) Projetos para P.A, discotecas e trios elétricos, com falantes Selenium.
Snake http://www.snakepro.com.br/index_projetos.html (http://www.snakepro.com.br/index_projetos.html) Diversos projetos de caixas com falantes profissionais Snake.
Eros http://www.eros-altofalantes.com.br/br/projetos.asp (http://www.eros-altofalantes.com.br/br/projetos.asp) Projetos de caixas para P.A. e autos, com falantes Eros (Staner).
Arlen http://www.arlen.com.br/projetos/body_projetos.html (http://www.arlen.com.br/projetos/body_projetos.html) Projetos da linha profissional e automotiva da Arlen.
Bravox http://www.bravox.com.br/projetos.asp (http://www.bravox.com.br/projetos.asp) Caixas feitas com falantes Bravox.
Projetos e textos técnicos: Em espanhol
Construcción de Altavoces http://usuarios.tripod.es/altavoces/ (http://usuarios.tripod.es/altavoces/) Diseño de cajas acústicas,
características técnicas de los transductores, software para diseño de filtros asi como puesta a punto de recintos.
Descripción de numerosos kits.
PCP Files http://www.che.es/pcpfiles/pcpfiles.html (http://www.che.es/pcpfiles/pcpfiles.html) Ducumentos sobre altavoces
Diseño de Cajas Acústicas http://ingemeda.tripod.com/medpar.html (http://ingemeda.tripod.com/medpar.html) Medición de parametros T-S
Diseño de Altavoces DIY http://www.imagendv.com/altavoces.htm (http://www.imagendv.com/altavoces.htm) En este artículo se presenta una
aproximación al tema, el objetivo es popularizar este campo, mitad hobby, mitad ciencia, mitad carpintería, mitad música...
Projetos e textos técnicos: Em inglês
Loudspeakers 101 http://www.carstereo.com/help/Articles.cfm (http://www.carstereo.com/help/Articles.cfm) Excelente página, com artigos,
tutoriais, claculadores, etc, para projeto de caixas.
Matt's Speaker Facts http://www.avit.co.nz/speaker_facts.htm (http://www.avit.co.nz/speaker_facts.htm) Artigos extraídos da revista NZ
Musician (da Nova Zelândia), sobre caixas, falantes e seu uso.
Lalena - DIY Audio http://www.lalena.com/audio/ (http://www.lalena.com/audio/) Tutoriais e FAQ's sobre projeto e construção de
caixas, crossovers & cia
Speakerbuilding tech papers http://w1.871.telia.com/~u87124019/techpapers.html (http://w1.871.telia.com/~u87124019/techpapers.html) Artigos e papers
sobre projetos de caixas, crosovers, etc. Visite todo o site, vale a pena.
Tech Central http://www.adireaudio.com/tech_papers/tech_central.htm (http://www.adireaudio.com/tech_papers/tech_central.htm) Textos técnicos em
linguagem clara e simples, na Adire Audio
The DIY Audio Corner http://members.tripod.com/nightstormer/audio.html (http://members.tripod.com/nightstormer/audio.html) informações sobre
construção de sonofletores domésticos e subwoofers para automóveis.
Audio DIY projects http://www.gti.net/wallin/audio/audio.html (http://www.gti.net/wallin/audio/audio.html) Projetos e informações úteis para
quem projeta e testa caixas e falantes.
SpeakerBuilding
.com http://www.speakerbuilding.com/ (http://www.speakerbuilding.com/) Um pioneiro na internet, desde 1995, na arte de projetar e
montar caixas acústicas. Veja na página de softwares, uma boa seleção de programas para cálculo e análise,
Thiele-Small Database http://www.thielesmall.com/ (http://www.thielesmall.com/) Banco de dados com parâmetros T-S d milhares
de falantes, do mundo inteiro
Speaker City http://www.speakercity.com/index.shtml (http://www.speakercity.com/index.shtml) loja nos EUA, tem páginas com
caracterísiticas de falantes e modelos de caixas, além de links.
Loudspeaker homepage http://www.planet-interkom.de/tahlersm/E_index.htm (http://www.planet-interkom.de/tahlersm/E_index.htm) Loudspeaker homepage by
Thomas Ahlersmeyer
LS35a http://www.ls35a.com/ (http://www.ls35a.com/) Interessante site sobre esse pequeno e bravo monitor
Project Showcase http://www.partsexpress.com/projectshowcase/homeaudio.html (http://www.partsexpress.com/projectshowcase/homeaudio.html) interessantes
projetos de sonofletores hifi
Dillon Acoustics http://www.dillonacoustics.com/ (http://www.dillonacoustics.com/) Projetos e kits de pequenos monitores hifi
Design of Passive Crossovers http://sound.westhost.com/lr-passive.htm (http://sound.westhost.com/lr-passive.htm) Aprenda a projetar e
construir divisores passivos
Indutance Calculator http://www.colomar.com/Shavano/inductor_info.html (http://www.colomar.com/Shavano/inductor_info.html) Projete seus próprios indutores (bobinas) para divisores de frequência
Inductor Simulator http://www.oz.net/~coilgun/mark2/inductorsim.htm (http://www.oz.net/~coilgun/mark2/inductorsim.htm) Simulador de indutores
Two-way Network Desing Formulas http://www.hi-fi.com/speaker/crossovers/ (http://www.hi-fi.com/speaker/crossovers/) Cálculo de divisores passivos de duas vias
Loudspeaker Link List http://links.parsimony.net/links2560/ (http://links.parsimony.net/links2560/) Coleção de links sobre caixas e alto-falantes, a maioria com projetos faça-você-mesmo.
Loudspeaker link list http://www.links.parsimony.net/links2560/ (http://www.links.parsimony.net/links2560/) Mais links para projetos por toda a web
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Grande Blackmore,
Mas um amigo meu me falou que tem um texto técnico que prova que um Falante de 50W RMS pode ser ligado em uma potência de 100W RMS sem problemas!!! :o
Anos atrás meu irmão comentou que o uso de amplificadores com potência bem maior do que dos falantes (1000W em falantes de 100W, por exemplo) se deve à grande amplitude que alguns componentes de sons tem que um amplificador com potência "normal" acabaria por ceifar devido à baixa tensão de alimentação (quando comparado com amplificadores bem mais potentes). Desta forma esta grande amplitude momentânea seria transmitida integralmente pelo amplificador mais potente. E nossos ouvidos percebem estas ceifadas muito bem (infelizmente) :)
Não que se deva forçar a caixa acústica, muito pelo contrário: o volume deve ser compatível com o falante ;)
Abraços,
Rudolf
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Salve Sir Jorge,
hehehe Sabe que tenho, sim? Aliás, eu e todo mundo ;)
Pô, não é nada má idéia usar isso ... por mais inadequado que seja o ambiente e o microfone, vai reduzir muito a subjetividade da avaliação ...
Penso mais em quantificar os componentes eletrônicos do sistema para descobrir os limites, mantendo-se as distorções domadas :)
Ah, o soft se chama AudioTester
Abraços,
Rudolf
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Grande Fabio,
não sei se posso fazer isso, então pela ignorância vai ai..
puxei de um outro forum....
Cara, quanta informação!!!
Valeu :)
Abraços,
Rudolf
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Grande Fabio,
não sei se posso fazer isso, então pela ignorância vai ai..
puxei de um outro forum....
Cara, quanta informação!!!
Valeu :)
Abraços,
Rudolf
Rudolf, eu tinha uma loja que aluguei porque vou me mudar, sobrou bastante coisa de alto falantes selenium , tweeters etc no estoque, aceito troca, vale-refeição, cartão telefônico etc... hheehhe
Ramede
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Anos atrás meu irmão comentou que o uso de amplificadores com potência bem maior do que dos falantes (1000W em falantes de 100W, por exemplo) se deve à grande amplitude que alguns componentes de sons tem que um amplificador com potência "normal" acabaria por ceifar devido à baixa tensão de alimentação (quando comparado com amplificadores bem mais potentes). Desta forma esta grande amplitude momentânea seria transmitida integralmente pelo amplificador mais potente. E nossos ouvidos percebem estas ceifadas muito bem (infelizmente) :)
Creio que ele estava se referindo à faixa dinâmica. Isso é verdade em parte, válido nos casos onde não é usado algum tipo de compressor com base na curva RIAA, ou coisa parecida. De modo geral toda fonte comercial, incluindo CDs, passaram por algum processo de compressão, menor atualmente, maior antigamente. Bom lembrar que ceifamento é outra coisa, embora possa ocoorrer e ocorra com frequência ... eu tô falando de compressão sem ceifamento, ou seja um mecanismo de ganho automático que majora o ganho para baixas pequenas amplitudes (pianíssimos) e minora para as grandes amplitudes (fortíssimos).
Creio que a duvidosa proposta baseia-se no conceito de fator de demanda, como tantas outras miraculosas soluções e traz as mesmas consequências. Basta imaginar uma gravação não comprimida de uma orquestra sinfônica com alguns fortíssimos prolongados ou mesmo certas peças de rock progressivo e não é difícil deduzir o que vai acontecer com os alto-falantes ...
Eu posso ser um careta, mas sempre preferi casar as especificações RMS de amps e falantes ... e tenho a declarar que nunca explodi nada, ao contrário dos vários de meus amigos avançadinhos e milagreiros ... e parece que um punhado de conhecidos, dentre os quais vários músicos, inclusive alguns eruditos de ouvido apurado e crítico, não desgostavam do que eu fazia ...
Há uma maneira de lidar com isso, um bom VU ... há tb umas coisas que funcionam como disjuntores e desligam os falantes quando o limite é ultrapassado ... coisa que poucas vezes vi, antigamente só equipamentos bem caros dispunham de coisas assim, atualmente não sei ...
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Grande Ramede,
Rudolf, eu tinha uma loja que aluguei porque vou me mudar, sobrou bastante coisa de alto falantes selenium , tweeters etc no estoque, aceito troca, vale-refeição, cartão telefônico etc... hheehhe
Se eu soubesse disso uns meses atrás :)
Atualmente a banda tem 2 caixas com os falantes e divisores que postei lá em cima. Falta só aumentar a furação para acomodar o novo woofer de 12" (antes era de 10") :)
Vou dar uma boa fuçada na parte eletrônica, pois acho que agora poderá fornecer mais potência às caixas (antes tenho que checar se isso é verdade mesmo).
De qualquer maneira, valeu pela oferta :) Quem sabe algum colega aproveite a promoção?
Abraços,
Rudolf
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Salve Sir Jorge,
Creio que ele estava se referindo à faixa dinâmica. Isso é verdade em parte, válido nos casos onde não é usado algum tipo de compressor com base na curva RIAA, ou coisa parecida.
Era o caso. Ele era o baterista de uma banda, e o único que manejava o ferro de solda :) Até hoje ele gosta da arte, em particular montar amplificadores e distorcedores (para guitarra) valvulados :)
Eu posso ser um careta, mas sempre preferi casar as especificações RMS de amps e falantes ...
Traduza isos, por favor: O "ideal" seria ambos terem a mesma potência (em RMS)? No caso da caixa, essa potência seria soma das potências dos falantes? E quanto ao divisor (passivo) de freqüência, vale a mesma regra? Resumindo: Como você sugeriria que fosse a relação das potências de todos estes os componentes?
e tenho a declarar que nunca explodi nada,
A banda queimou 2 falantes de 10" graças à energia do contrabaixo. Claro que a culpa foi minha, pois fui eu quem montou as caixas e comprou o amplificador. Eles só tocaram :) E olhe que meu irmão me alertou que isso provavelmente ocorreria :) Mea culpa...
Há uma maneira de lidar com isso, um bom VU ...
Taí... Mais um item que futuramente vou colocar no amplificador :) O bom e velho galvanômetro ou o um bargraph? E como se ajusta o cidadão?
há tb umas coisas que funcionam como disjuntores e desligam os falantes quando o limite é ultrapassado ... coisa que poucas vezes vi, antigamente só equipamentos bem caros dispunham de coisas assim, atualmente não sei ...
Pensei em fazer um "atrasador" de falantes, que só liga as caixas após uns poucos segundos de energização.
Estes dias reparei que quando desliguei o Quasar, o falante deu um pulo bem forte (sem som audível). Talvez este circuito deva desligar os falantes na desenergização também...
Abraços,
Rudolf
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Até hoje ele gosta da arte, em particular montar amplificadores e distorcedores (para guitarra) valvulados :)
Acho que vou gostar desse seu irmão ... ;D
O "ideal" seria ambos terem a mesma potência (em RMS)?
Isso. Traduzindo: A fonte deve suportar a carga e a carga deve suportar a fonte ...
No caso da caixa, essa potência seria soma das potências dos falantes?
Sim, é mais ou menos isso ...
E quanto ao divisor (passivo) de freqüência, vale a mesma regra?
Vale ! De modo geral o divisor é o elo forte, é mais raro que pife, mas acontece ...
Como você sugeriria que fosse a relação das potências de todos estes os componentes?
Não tem receita de bolo, pelo menos não conheço uma ... vai depender das características dos alto-falantes, da caixa, do divisor, etc ... O grosso da potência vai pro woofer, menos pro mid-range, menos pro tweeter, mas isto falando genericamente ... não sei se há uma relação aproximadamente fixa ... o que se busca é a decantada resposta plana, pelo menos nos sistemas para audiófilos ... e quando vc espia as curvas dos alto-falantes a coisa varia uma barbaridade ...
Taí... Mais um item que futuramente vou colocar no amplificador :) O bom e velho galvanômetro ou o um bargraph? E como se ajusta o cidadão?
Dá pra ajustar com uma fonte ... a escala é logaritmica ...
Pensei em fazer um "atrasador" de falantes, que só liga as caixas após uns poucos segundos de energização.
É uma boa providência ... os que já vi usavam relés que comutavam uma carga resistiva pra carregar os capacitores de saída para os alto-falantes ...
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Salve Sir Jorge,
Acho que vou gostar desse seu irmão ... ;D
O bicho é meio eclético :) Durante o curso de veterinária (que concluiu), trabalhou em manutenção de computadores. Anos depois casou e está trabalhando com a esposa. Ela fica com os projetos e ele com atendimento a clientes (Audi & cia). Com isso acabou manjando muito de Autocad (diz ela que ele entende mais do que ela). Paixão antiga, continua fazendo os amplificadores (sempre valvulados) e, ano passado, fez um curso de marcenaria para fazer adivinha o que? Caixas acústicas :) Em outra paixão, também fez um curso recente de fotografia.
A casa dele (em Pinhais, perto de Curitiba) parece uma torre de Babel: trocentos cachorros, uma boa oficina de marcenaria, quarto escuro para revelação fotográfica, escritório com PCs, Macs & cia, ...
E um fuguraça :D
o que se busca é a decantada resposta plana, pelo menos nos sistemas para audiófilos ... e quando vc espia as curvas dos alto-falantes a coisa varia uma barbaridade ...
Sem contar a influência da caixa acústica nessa bagunça toda :)
Taí... Mais um item que futuramente vou colocar no amplificador :) O bom e velho galvanômetro ou o um bargraph? E como se ajusta o cidadão?
Dá pra ajustar com uma fonte ... a escala é logaritmica ...
Ok, mas como saber aonde começa a faixa vermelha, em termos de sinal? Imagino que seja cada amplificador tem o seu ajuste...
Pensei em fazer um "atrasador" de falantes, que só liga as caixas após uns poucos segundos de energização.
É uma boa providência ... os que já vi usavam relés que comutavam uma carga resistiva pra carregar os capacitores de saída para os alto-falantes ...
Boa :)
Abraços,
Rudolf
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C N C N o w !
pergunto-lhe ... o ideal para um bom sistema de som seria que em todas as caixas fosse possível colocar divisores de frequência, mas quando se vai procurar algo no mercado além de ser relativamente chato do cara lhe passar informações que lhe stisfaçam a ignorância existem apenas para grandes potências (100W para cima) e para o meu caso isso é inviável, então ... tu sabe me dizer como calcular e alguma dica de como fazer divisores, mesmo que para 2 vias, para pequenas potências? claro ... coisa de 10 ou 15 W RMS ... ??? ???
abraço!
Rudolf Waller
bixo .. o ampli do baixo .. o falante não está pequeno demais não? fiz um a algum tempo que o pqno só ficou legal quando foi colocado um falantinho de 15" nele! :o :o
claro .. ele tinha soh 400W !!! ;D ;D e o camarada ia utilizar com 2 caixas, 1 de 0x12 e essa de 1x15 !!
abraço!
Fábio Camargo
...não sei se posso fazer isso, então pela ignorância vai ai...
canário!!! muita coisa mesmo!! ai ai .. lá se vão mais algumas horas das minhas madrugadas lendo!!
valeo mesmo!!! :)
abraço!
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desculpe. mas vc's pareciam tão empolgados.. só quis dar um empurrão..
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Grande Blackmore,
bixo .. o ampli do baixo .. o falante não está pequeno demais não? fiz um a algum tempo que o pqno só ficou legal quando foi colocado um falantinho de 15" nele! :o :o
claro .. ele tinha soh 400W !!! ;D ;D e o camarada ia utilizar com 2 caixas, 1 de 0x12 e essa de 1x15 !!
Fala isso, não :) Este de 12" custou os olhos da cara :) Estou pensando em colocar um compressor no sistema. Deve sair MUITO AMAIS BARATO que trocar os 2 woofers :)
Abraços,
Rudolf
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Grande Fábio,
desculpe. mas vc's pareciam tão empolgados.. só quis dar um empurrão..
Hã ??? Não entendi seu comentário... Todo mundo gostou dos seus links :)
Perdi alguma coisa?
Abraços,
Rudolf
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Oi pessoal,
Como funciona a relação de potência entre o woofer, o mid-range, o tweeter, o divisor de freqüência e o amplificador num sistema de som de uma banda (de rock)?
Valeu!
Abraços,
Rudolf
Salve, Homem de Lata!
Vamos do começo, hehe, que o buraco é bem mais embaixo.
O som é gerado em alto-falantes por meio do deslocamento de uma massa de ar devida ao deslocamento modulado de um cone ou diafragma, dependendo da construção do alto-falante. Lembra-se de uma relação de ondulatória que diz que o comprimento de onda é inversamente proporcional à frequência? Isso está relacionado diretamente à área móvel efetiva de um alto-falante e sua resposta em frequência inferior, ou seja, alto-falantes de 3" não tocam graves, assim como pessoas de 1,60 m não enterram em basquete.
Em tese, bem em tese, a resposta em frequência superior não seria afetada, e um alto-falante de 15" chegaria até os 20 kHz. Mas tem um problema: o cone é maior e, portanto, sua massa é maior, os componentes mecânicos de suspensão são mais robustos e sua inércia é maior ainda. Daí vem que cones grandes e pesados não conseguem se mover a velocidades suficientes para modulação em frequências mais altas. Isso dá o limite superior da resposta em frequência de um falante.
Então, tem-se a necessidade de 2, 3 ou até 4 vias para cobrir todo o espectro de áudio, especialmente quando se quer vazar os tímpanos da galera, como em um show de rock. Alto-falantes são das máquinas mais ineficientes do universo, e essa ineficiência aumenta inversamente com a frequência, devido ao problema da maior massa a ser deslocada. Só para se ter uma idéia, quando falo em rendimento baixo, caixas acústicas de EXCELENTE qualidade, que falem aí na região dos médio-agudos/agudos, têm sensibilidade máxima na casa dos 110 dB-SPL @ 1W, 1 m. Já fantásticos sub-woofers, que respondam aí até os 120 Hz, têm sensibilidade na casa dos 95 dB-SPL @ 1 W, 1 m. Para se ter uma resposta plana em todo o espectro, o sistema deveria prover a mesma potência acústica na saída em todas as freqüências. Pegando os dois exemplos aí, para se conseguir nos sub-graves os mesmos 110 dB-SPL que se tem nos agudos, precisaríamos de 10^15 W!!!! Danou-se...
O que fazemos então? Vamos de baixo pra cima. Primeiro especificamos o SPL (nível de pressão sonora, na língua de Shakespeare) máximo necessário, a uma determinada distância. Com isso, dimensionamos o SPL inicial necessário, no pior caso, que é o das baixas freqüências. Aí vamos à prateleira e caçamos uma caixa acústica, ou um conjunto delas, que atenda a essa necessidade. Em função do rendimento dessa caixa, dimensionamos o amplificador dos graves. E assim por diante. Grosso modo, os resultados disso em termos de relação de potência para agudos, médios e graves, em sistemas de alta pressão sonora são grande, absurda e descomunal, respectivamente.
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Hum ... a arquitetura do som de uma banda não costuma ser essa ... o comum é ter amplificadores e caixas dedicados a cada instrumento ...
O que vc tá querendo fazer ?
Salve Jorge, salve Jorge!
Jorge, vc tem duas situações distintas nesse caso: palco e platéia. No palco, vc tem a monitoração, ou retorno. No mundo ideal, e o do$ grande$ e$petáculo$ se aproxima bastante disso, vc tem para cada músico uma via de monitoração distinta, com uma mistura de todos os sons do resto da banda e o som deste músico em destaque. Essa monitoração pode ser tanto por caixas acústicas quanto por fones-de-ouvido. Para guitarristas, principalmente, mas também para contra-baixistas, você tem ainda o amplificador do próprio instrumento, e não raro a captação do som deste instrumento não é feito diretamente do cabo, mas sim através de um microfone, posicionado em frente à caixa acústica do amplificador deste instrumento. Porquê? Porque amplificadores para guitarra em geral são "sujos", ou seja, distorcem peculiarmente o sinal, uns menos, outros mais. E cada amplificador tem um timbre característico. Por isso dizemos que um guitarrista não toca só guitarra. Toca guitarra E amplificador. Vários músicos têm vários sets de guitarra/amplificador diferentes no palco, e os usam para tirar um ou outro som. Além desta monitoração individual, temos ainda uma monitoração lateral (side-fill) que tem uma mixagem muito parecida com a que vai para a platéia, com toda a banda.
Na platéia, tem-se um sistema só de caixas acústicas, logo toda a banda tem de ser mixada e mandada para esse sistema, com em geral dois canais, eventualmente 3 (esquerdo, central e direito).
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É mesmo??? Achei que cada caixa fosse utilizado só um tipo de falante, e amplificadores separados para cada faixa de freqüência, cuja entrada vem de um crossover (posso estar enganado com este nome, pois estou buscando lá num cantinho meio perdido da memória).
É exatamente isso, Rudolf. Uma caixa acústica única, com dois alto-falantes, por exemplo, pode e deve ser entendida como duas caixas acústicas. O sinal deve ser dividido, alinhado (dependendo da ordem dos filtros e do posicionamento relativo dos componentes na vertical, vc tem defasagens nos sinais nos vários canais de saída) e atenuado conforme o caso. Isso pode ser feito de modo passivo, com um divisor de frequências (crossover) dentro da caixa, nada mais que um conjunto de filtros passa-baixa, passa-banda e passa-alta, passivos, e um amplificador só para toda a banda de áudio.
Ou pode ser feito de maneira ativa, com um crossover com filtros ativos antes da amplificação, e tantos canais de amplificação quantos forem as bandas de saída utilizadas. Mas, que vantagem Maria leva?
Bom, devido a características eletro-mecânicas dos componentes e a resposta não muito linear do ouvido na região dos graves, a necessidade de potência elétrica é inversamente proporcional à frequência, numa relação exponencial. Se utilizarmos um amplificador só pra toda a banda de áudio, teremos de usar atenuadores passivos (resistores) nas saídas de média e alta. Ou seja, estamos jogando energia no lixo nessas frequências. Usando um amplificador para cada banda, temos um amplificador parrudo, um bombado e um raquítico, em sistemas de 3 vias.
O outro lado é que o sistema fica caro, pesado e complexo, mas não tem almoço de graça...
De qualquer maneira, lá em casa ficaria proibitivo fazer algo assim :)
Será? Sistemas de home-theather utilizam amplificação multi-vias, com um subwoofer para os graves, aproveitando-se de uma característica das baixas frequências, que é a ausência de direcionalidade (horrível, mas é isso).
Alterei um amplificador da Gradiente (com pré embutido) para um mixer de 8 entradas, sendo que só estou usando o estágio de pré dele. O circuito do mixer inverte o sinal para geral o segundo canal para que as saídas do amplificador (Quasar) trabalhem em ponte. As 2 saídas do amplificador (desconsidero o terra) vão para uma caixa acústica com divisor de freqüência de 3 saídas: uma para o woofer, outra para o driver (mid-range) e a outra para o tweeter. (*) Atualmente temos 2 caixas idênticas que, por diversos motivos, nunca foram ligadas juntas (em paralelo, no caso). Creio que daqui a 1 semana isso já será possível 8)
Como toda banda de rock que se preze, os meninos estão achando que o volume tá meio baixo (mesmo com todos os volumes dos componentes no máximo). Neste volume máximo, em alguns momentos existe uma saturação do sinal, gerando o ruído típico. Baixando uns 20% da entrada no mixer (principalmente no caso do contrabaixo) o som volta a ficar limpo.
Aqui está a raiz de todos os males. Os vários instrumentos e microfones têm características de impedância e amplitude absolutamente incompatíveis entre si. Então a primeira coisa a se fazer é um estágio de pré-pré-amplificação, que nivele estes sinais a um patamar adequado (é interessante adotar o patamar de 0,7 V, padronizado como nível de linha, e nos próximos estágios utilizar ganho unitário). É pra isso que serve o controle de ganho em mesas de som. Não por acaso, é o primeiro que aparece de cima pra baixo.
Outro problema é quanto ao contra-baixo. Grave é o diabo. Grandes movimentos, grandes problemas. Vamos começar da caixa acústica. Você fala em características do alto-falante, mas não diz o principal: em que caixa acústica ele está montado? Quando digo em que, pergunto sobre topologia (selada, ventilada - se ventilada, qual comprimento/diâmetro do duto - passa-banda, etc.). Pelos componentes, deve ser uma daquelas de 3 vias plana, com o alto-falante montado em compartimento separado dos outros componentes.
Alto-falante e caixa acústica são um par casado. Um feito pro outro. Pegue uma ótima caixa acústica e coloque um outro falante qualquer, ainda que o melhor do mundo, e terá um péssimo resultado. Comece seus esforços, de um lado, pelo ganho nas cousas aí, depois em tirar leite da pedra chamada falante. No site da Selenium você tem alguma literatura que pode lhe ajudar nisso, e também alguns projetos sugeridos para os alto-falantes dela. Não se preocupe com os outros componentes. A resposta é a mesma, soltos ou em gabinetes.
Como saber qual o elo mais fraco da corrente (em termos de potência)? Posso colocar um amplificador mais potente naquela caixa?
Difícil falar em elo mais fraco.
Vamos olhar o negócio do ponto de vista do amplificador. Grosso modo, o que limita a corrente na saída do amplificador é a impedância da carga. Afora o óbvio de se utilizar uma associação de alto-falantes na saída que desrespeite essa regra, temos um outro fenômeno: acima dos limites de projeto, a impedância de um alto-falante cai progressivamente com a potência aplicada, ou com uma caixa mal projetada.
Do lado do falante, temos o problema da excursão do cone, ou diafragma. Um alto-falante é basicamente um motor elétrico linear. Se a bobina sai do campo de ação do ímã, a energia que seria dissipada em movimento acaba por ser dissipada em calor, e tome Joule. Voltamos ao problema da caixa mal projetada e/ou da potência excessiva.
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Vou comentar os comentários do comentarista ;D ;D ;D ;D
... observado o deslocamento do cone
Como é isso, exatamente? Quero dizer, o cone pode se deslocar até quanto?
Lá em casa isso só valeria para o woofer, pois os outros 2 não temos acesso visual ao cone.
Rudolf, cada alto-falante tem um parâmetro dos mais essenciais, que é a excursão máxima da bobina e, por consequência, do cone (Xmáx). No 12PW5 (vide especificações em http://www.selenium.com.br/site2004/catalogo/pdf/wooferpw5_12pw5_12pw5-slf_new.pdf), esse deslocamento máximo é de 3,7 mm (é amplitude, e não pico) para 10% de THD. O limite de deslocamento é de 19 mm (de novo amplitude). Acima disso há dano do alto-falante.
Regra número um da caixa acústica bem dimensionada: o deslocamento do cone não pode ser notado visualmente. Se você vê o cone se mover, tem coisa errada.
Eu costuma aferir a potência com carga resistiva
Só prá checar: 8 (ou 4) Ohms?
sob sinal de 1 kHz, o que não é coisa muito difícil de fazer ... levava a amplitude até o limiar da distorção subjetivamente julgada suportável (clipping já perfeitamente perceptível na tela) e aí media a potência ...
Boa :)
Você vê necessidade de medir em outras freqüências também?
Jorge, é esse mesmo o método que se usa. Pega-se uma carga resistiva, num tanque de areia pra dissipar calor e soca-se potência no bicho, até que se chegue a um limiar de distorção aceitável (coisa de 0,1% de THD é considerado aceitável para amplificadores na maioria das aplicações, já pra amplificadores high-end, no máximo 0,01%). Só que a medição deve ser feita no mínimo em intervalos de oitava. Com muito preciosismo, 1/3 de oitava. Isso porque dependendo da classe do amplificador ele tem boa resposta em toda a banda, ou péssima resposta em uma faixa da banda de áudio (caso dos classe H, que a até pouco tempo não eram lá essas coisas fora dos graves. Hoje a coisa melhorou um pouco, mas ainda são preferidos os velhos e bons classe AB para a faixa geral de áudio).
Como estou usando os canais em ponte, o amplificador pode fornecer no máximo 200Wrms? É isso mesmo?
É, seria isso mesmo, mas na prática só encontrei um Marantz que chegou lá ...
Saudade do Marantz "quadristéreo" do meu pai... Pouquíssimos Watts, e mal conseguíamos chegar em 1/3 do volume, senão a sala explodia :) Tinha a opção de ligar os canais em ponte. Deveria ficar o bicho!!!
Eram bons mesmo. Mas vai ver as caixas que seu pai tinha também... É nelas que morava o segredo!
Quanto à potência máxima, é isso. E não é. Na configuração em ponte a impedância mínima dobra em relação à impedância original. Se os canais tinham impedância mínima original de 4 ohms, o arranjo em ponte deve ser ligado a uma impedância de no mínimo 8 ohms. E, quando a impedância dobra, podemos dizer grosso modo que a potência máxima cai de 30%. Então ao invés de 2 amplificadores de 100W somados, vc tem um de 70+70 = 140W.
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Pessoal, desculpem os picados, mas é que vcs escreveram um monte de coisas, e estou lendo aos poucos. Aí muita coisa pode se perder ou mesmo já ter sido dita pelos outros. Novamente, desculpas. Dito isso, rumbora no rumo da venta!
... observado o deslocamento do cone ... Como é isso, exatamente? Quero dizer, o cone pode se deslocar até quanto?
De exato aqui, nada. Manda o feeling e o sempre elusivo bom senso ... um começo é sentir qual a excursão máxima do cone, pressionando com três dedos posicionados sobre a aranha vc vai ter noção de até onde o cone pode ir. Ou vai bater ou vc vai sentir um ponto onde força necessária para o deslocamento aumenta muito ... a coisa funfa como mola que atinge o limite de deformação elástica e entra na região de deformação plástica ... exige este discurso pra explicar, mas costuma ficar evidente na hora de fazer ...
Claro que esta não é a única restrição, há tb o aquecimento da bobina móvel mas não conheço meio prático de avaliar. Apesar de alguns acidentes de percurso que devo confessar, me parece que operando o alto-falante dentro dos limites mecânicos, a dissipação na bobina não será excedida na grande maioria dos casos. Talvez aquele recurso de mensurar a temperatura por meio da resistência seja aplicável tb aqui ... difícil medir resistência tão baixa, já sei, mas ... e se fabricar aí uma ponte de Wheatstone ? Afinal estamos aqui pra complicar, né não ? ;D
Mestre Jorge, sinto-me honrado com a raríssima oportunidade de lhe dar o troco (não leve a mal, e muito menos tenha a pachorra de retirar o convite para a próxima orgia, mas não pude resistir ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D. O amigo pode até ir, a piada, JAMAIS!): não, não há espaço para chutes aqui!!!!
Como dito duas ou três mensagens atrás, o alto-falante pode ser entendido como um motor elétrico axial. Vamos ver se conseguimos destrinchar um pouco isso aqui.
Temos um indutor imerso em um campo magnético e conectado a um sistema massa-mola (cone e sua suspensão). Injetando-se uma corrente na bobina, há geração de campo magnético e por conseqüência o deslocamento do conjunto, consoante à polaridade e intensidade do campo. Simultaneamente, tem-se a indução de uma força contra-eletromotriz, que dá conta da componente indutiva da bobina. Se tudo estiver bem, parcela fixa e determinada da energia é dissipada pela componente resistiva da bobina. Essa parcela gera o aquecimento normal e esperado do condutor que compõe a bobina e é característica de projeto. Por isso não é relevante preocupar-se com a temperatura da bobina, exatamente como você pensa. Se tudo está dentro dos parâmetros de deslocamento máximo e potência máxima, a temperatura será aceitável, não interessa qual seja.
Temos dois casos em que se corre o risco de danos ao alto falante: quando a bobina sai do campo magnético do ímã, ou quando a potência elétrica despejada no alto-falante é maior que a de projeto. No segundo caso, é óbvio que, por efeito Joule, a componente resistiva dá conta de destruir a bobina. No primeiro caso, o que ocorre?
À medida em que parcela do corpo da bobina sai do alcance do campo magnético do ímã, parcela proporcional da força contra-eletromotriz deixa de ser induzida à bobina, sobrando mais potência, que tem de ser dissipada. E é. Por efeito Joule, de novo.
Os parâmetros de deslocamento máximo (Xmáx) e deslocamento limite (Xlim) da bobina são dados que DEVEM acompanhar alto-falantes. Eles são limites de operação do alto-falante tão ou mais significativos que a potência máxima admissível. O que pouca gente não fala, é que os valores são de amplitude e não de pico, o que faz com que muita gente torre alto-falante pensando que está tudo bem.
Já em drivers e tweeters de diafragma, esse parâmetro não tem lá muito sentido fora da bancada do projetista. Devido aos métodos construtivos utilizados nesses dispositivos, a excursão máxima é limitada mecanicamente (abra um driver e observe-o bem, vai entender o que estou dizendo) e os danos se dão basicamente por potência excessiva, falta de centragem do diafragma, ou utilização de freqüências abaixo da freqüência de corte do componente.
E, por falar em freqüência de corte, vamos dar uma passada d’olhos nisso: bom, a impedância do falante é a soma complexa de reatância indutiva e resistência, certo? A reatância deveria variar com a freqüência na forma X=2*pi*f*L, certo? Errado, para alto-falantes. Pode-se observar que, fora de limites característicos a cada alto-falante, a impedância deste assintota ao infinito. E dentro dos limites, fica quietinho, em torno da impedância nominal. Essa é a curva de impedância x freqüência de um alto-falante, tão ou mais importante que a curva de resposta em freqüência. Esse fenômeno se dá devido à influência das componentes mecânicas do alto-falante, e é pano pra manga de gigantes, depois podemos nos aprofundar um pouco nisso, se quiserem. A freqüência de corte está relacionada com o limite inferior desta banda útil do componente e pode até ser admitida como o próprio limite, mas esse está um pouco abaixo disso.
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Mestre Jorge, sinto-me honrado com a raríssima oportunidade de lhe dar o troco
Imagine ! As oportunidades pra me dar troco são abundantes, falo demais pro meu tamanho ... E isso é tão fácil que não honra nínguém ... ;D ;D ;D
Mas acho que vc vai ter que caprichar mais, falou muito e falou bem, mas não vi o troco ... :P
Vou fazer só um comentário sobre isto:
Os parâmetros de deslocamento máximo (Xmáx) e deslocamento limite (Xlim) da bobina são dados que DEVEM acompanhar alto-falantes.
Perfeitamente, devem. E a potência deve ser expressa em watts rms e não PMPO. E devemos ajudar as velhinhas a atravessar a rua. ;D ;D ;D
Óia, tô adorando todos os seus comentários, tá me lembrando de minha longíngua pós-aborrecência, quando me interessava bastante pelo assunto, durante aqueles fugazes instantes quando não pensava só em sexo, drogas e rock-and-roll ;D
Mas me deixa reinvidicar algo que interessa ao Rudolf, interessa a mim e acho que interesssa tb à torcida do Corinthians: dicas práticas sobre como avaliar o sistema nas condições que a maioria de nós enfrenta, documentação escassa ou inexistente, raras vezes honesta e longe de completa ... com tudo na mão, até eu que sou mais bobinho consigo algo decente, mesmo tendo que ralar muito ...
Sugestão de dica: como determinar o deslocamento máximo com métodos e instrumentos ao alcance do comum dos mortais ?
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Mestre Jorge, sinto-me honrado com a raríssima oportunidade de lhe dar o troco
Imagine ! As oportunidades pra me dar troco são abundantes, falo demais pro meu tamanho ... E isso é tão fácil que não honra nínguém ... ;D ;D ;D
Até parece ;)
Mas acho que vc vai ter que caprichar mais, falou muito e falou bem, mas não vi o troco ... :P
É, pegar vc não é fácil, hehehe
Os parâmetros de deslocamento máximo (Xmáx) e deslocamento limite (Xlim) da bobina são dados que DEVEM acompanhar alto-falantes.
Perfeitamente, devem. E a potência deve ser expressa em watts rms e não PMPO. E devemos ajudar as velhinhas a atravessar a rua. ;D ;D ;D
Na verdade, a menos que se pegue um alto-falante OEM ou se aproveite um antigo, todos os fabricantes nacionais já há mais de década fornecem todos os parâmetros Thiele-small de seus falantes. Já é prática de mercado e, por incrível que pareça, mesmo as fabriquinhas mais boquetas têm equipamentos e instalações para medir seus falantes. Se a repetitividade é confiável, são outros quinhentos. Mas via de regra é bastante aceitável, ainda mais no falante do Rudolf.
Óia, tô adorando todos os seus comentários, tá me lembrando de minha longíngua pós-aborrecência, quando me interessava bastante pelo assunto, durante aqueles fugazes instantes quando não pensava só em sexo, drogas e rock-and-roll ;D
Mas me deixa reinvidicar algo que interessa ao Rudolf, interessa a mim e acho que interesssa tb à torcida do Corinthians: dicas práticas sobre como avaliar o sistema nas condições que a maioria de nós enfrenta, documentação escassa ou inexistente, raras vezes honesta e longe de completa ... com tudo na mão, até eu que sou mais bobinho consigo algo decente, mesmo tendo que ralar muito ...
Pra isso, infelizmente só tem dois jeitos, como em qualquer outra coisa nesse nosso mundinho. Ou se faz as contas na unha ou se erra muito pra finalmente acertar...
Sugestão de dica: como determinar o deslocamento máximo com métodos e instrumentos ao alcance do comum dos mortais ?
Isso já é mais fácil. Larga o falante na bancada e põe um galvanômetro de ponteiro central nos terminais dele. Movimente o cone para cima, em velocidade constante, observando a deflexão do ponteiro. O ponto onde a mudança de deflexão deixa de ser linear é o Xmax. O ponto onde a deflexão para é o Xlim. Maneiras de se medir o deslocamento ficam por conta do freguês ;)
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... todos os fabricantes nacionais já há mais de década fornecem todos os parâmetros ...
Eu não sabia disso. Já faz bem mais de dez anos que não me meto a bulir com isso ...
... O ponto onde a mudança de deflexão deixa de ser linear é o Xmax. O ponto onde a deflexão para é o Xlim. Maneiras de se medir o deslocamento ficam por conta do freguês ;)
Hum ! Gostei ! Vou experimentar algo assim ... mas já tô pensando em complicar a coisa, fazer alguma trapizonga pra deflexão do cone e ler a tensão no osciloscópio ... é algo que o Rudolf tá em condições de fazer ...
Como dizia um garnde amigo e sábio amigo: espremendo sai ... ;D ;D ;D
Se quiser despejar mais algumas dessas para outros parâmetros relevantes, não se acanhe ...
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Hum ! Gostei ! Vou experimentar algo assim ... mas já tô pensando em complicar a coisa, fazer alguma trapizonga pra deflexão do cone e ler a tensão no osciloscópio ... é algo que o Rudolf tá em condições de fazer ...
Como dizia um garnde amigo e sábio amigo: espremendo sai ... ;D ;D ;D
Se quiser despejar mais algumas dessas para outros parâmetros relevantes, não se acanhe ...
Eu ia falar em osciloscópío mesmo, mas como vc pediu simples... Da até pra ser mais simples. O importante é medir a tensão x excursão do cone.
Quanto aos outros parâmetros, a curva de impedância por exemplo sai na base do gerador de áudio e osciloscópio. A potência máxima admissível pode ser tirada com um deslocamento acima de Xmáx em uma caixa de teste. A maioria dos parâmetros relevantes para o projeto de uma caixa acústica são mecânicos e geométricos, e alguns saem só por métodos destrutivos, como a massa móvel total.
De todo modo, esses parâmetros só têm alguma funcionalidade na hora do projeto da caixa acústica. E depois de calcular, pode cortar a madeira. Sai tudo direitinho. Vou fuçar aqui alguns textos e softwares que fazem esse trabalho.
No caso do Rudolf, temos um falante do qual conhecemos tudo em uma caixa acústica da qual não conhecemos nada. Vale a máxima, então: se você vir o cone se mover, pare. Ou a caixa está errada ou a potência está em excesso em alguma faixa de frequência.
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Eu ia falar em osciloscópío mesmo, mas como vc pediu simples... Da até pra ser mais simples. O importante é medir a tensão x excursão do cone.
Nunca medi, mas desconfio que sem um osciloscópio fique difícil discernir o ponto onde ocorra a transição, não ? E mesmo sem algo capaz de fazer o cone excursionar a velocidade constante ... Como fazer isso com instrumentos mais simples ?
... a curva de impedância por exemplo sai na base do gerador de áudio e osciloscópio.
Sim, isto me é familiar, não exatamente a curva de impedância, mas a curva de resposta, que no fundo é a mesma coisa. Usei um gerador de varredura e um osciloscópio com memória _ analógico ! - coisa chiquérrima na época.
A potência máxima admissível pode ser tirada com um deslocamento acima de Xmáx em uma caixa de teste.
E como mensurar o deslocamento ?
... métodos destrutivos, como a massa móvel total.
Não conheço, como é isso ?
De todo modo, esses parâmetros só têm alguma funcionalidade na hora do projeto da caixa acústica.
Claro.
Vou fuçar aqui alguns textos e softwares que fazem esse trabalho.
Pois é, eu ia mesmo perguntar sobre softwares, aproveitando a menção do Rudolf, atualmente há calculadores pra tudo ...
Vale a máxima, então: se você vir o cone se mover, pare.
Isto me causa estranheza ... sempre vi o cone se movimentando ... será que tô entendendo direito ?
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Acordei na madrugada com uma idéia pra medir o deslocamento permissível do cone, invertendo o conceito do proposto pelo Cavalcante:
Ao invés de medir a tensão gerada pelo deslocamento, aplica-se uma tensão, ou mais apropriadamente falando, uma corrente e mede-se o deslocamento. Varia-se a corrente e se vai plotando o deslocamento até que se verifique a inflexão da curva. É isso.
Acho que fica bem mais fácil e acho que funfa ;D
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Na configuração em ponte a impedância mínima dobra em relação à impedância original. Se os canais tinham impedância mínima original de 4 ohms, o arranjo em ponte deve ser ligado a uma impedância de no mínimo 8 ohms. E, quando a impedância dobra, podemos dizer grosso modo que a potência máxima cai de 30%. Então ao invés de 2 amplificadores de 100W somados, vc tem um de 70+70 = 140W.
Dá pra justificar isto ? Não tenho dificuldades pra aceitar como indicação prática, já que na minha pouca experiência a coisa ficou ainda aquém, mas extrapolando para aplicações extra áudio, a coisa não é assim e é possível quadruplicar a potência ... e essa obrigatoriedade de dobrar a impedância eu não tô entendendo ... ao dobrarmos a impedância a potência fica limitada ao dobro da original, nada contra, mas se for possível obter mais, por que não ? Claro, sei bem que na prática isso não é lá muito factível, mas tô querendo entender melhor os probs por trás disso ...
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Jorge, é esse mesmo o método que se usa. Pega-se uma carga resistiva, num tanque de areia pra dissipar calor
Areia é bom, mas óleo pra transformadores é melhor ... o que me lembra que já passou da hora de eu montar uma trapizonga pra ensaiar umas fontes ... tempo, tempo, tempo ...
e soca-se potência no bicho, até que se chegue a um limiar de distorção aceitável (coisa de 0,1% de THD é considerado aceitável para amplificadores na maioria das aplicações, já pra amplificadores high-end, no máximo 0,01%).
É, e eu conheci "audiófilos" incapazes de perceber 1% ... ;D ;D ;D
Só que a medição deve ser feita no mínimo em intervalos de oitava.
Isso pra levantamento da curva de resposta. Falávamos de potência, e eu tinha em mente a nominal, referida, até onde sei, a 1 kHz ... tô errado ? Isso mudou ?
Hoje a coisa melhorou um pouco, mas ainda são preferidos os velhos e bons classe AB para a faixa geral de áudio).
Hj a moçada usa classe D sem qualquer escrúpulo, nos bons e velhos tempos qualquer coisa diferente de classe A era heresia. Só se admitia classe AB pra aqueles PAs com cornetas pendurados no caminhão do peixeiro ... ;D ;D ;D
Aliás, eu adoraria conhecer a opinião do pessoal das bandas sobre um classe D ... vou ver se desencavo algum esqueminha pro Rudolf ... tá cheio de tarados por aí com alguns kilowatts instalados em carros ... o troço fica barato e pra banda de rock acho que seria bem aceitável ... CIs dedicados, pouquíssimos componentes, super compactos e leves ... a idéia tem lá seus méritos, se é que já não estão fazendo isso ...
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Eu ia falar em osciloscópío mesmo, mas como vc pediu simples... Da até pra ser mais simples. O importante é medir a tensão x excursão do cone.
Nunca medi, mas desconfio que sem um osciloscópio fique difícil discernir o ponto onde ocorra a transição, não ? E mesmo sem algo capaz de fazer o cone excursionar a velocidade constante ... Como fazer isso com instrumentos mais simples ?
Sem dúvida com um osciloscópio é muito mais fácil, e se for digital então, melhor ainda!
... a curva de impedância por exemplo sai na base do gerador de áudio e osciloscópio.
Sim, isto me é familiar, não exatamente a curva de impedância, mas a curva de resposta, que no fundo é a mesma coisa. Usei um gerador de varredura e um osciloscópio com memória _ analógico ! - coisa chiquérrima na época.
Veja que são duas coisas distintas: a curva de impedância reflete uma característica elétrica do bicho. Já a curva de resposta em frequência, uma característica acústica. Além das duas estarem invertidas entre si, tem muitas outras singularidades por aí. Primeira e mais facilmente notável: a curva de resposta é bem mais estreita que a de impedância (pense nisso).
A potência máxima admissível pode ser tirada com um deslocamento acima de Xmáx em uma caixa de teste.
E como mensurar o deslocamento ?
Que tal um relógio comparador no cone, com "memória" de deslocamento máximo? Gilli, manifeste-se.
... métodos destrutivos, como a massa móvel total.
Não conheço, como é isso ?
Massa móvel é a massa total do conjunto cone, suspensão e bobina do alto-falante. Só dá pra medí-la fora da carcaça, portanto, destruindo o alto-falante.
Vale a máxima, então: se você vir o cone se mover, pare.
Isto me causa estranheza ... sempre vi o cone se movimentando ... será que tô entendendo direito ?
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Não Mestre, você está entendendo direito. Em geral, o deslocamento máximo fica entre 3 e 4 mm de amplitude, o que nos dá picos entre 1,5 e 2 mm, o que já é pouco, considerando o tamanho do cone. Caixas acústicas em que se pode ver o alto falante (seladas ou ventiladas) dificilmente respondem abaixo dos 40 Hz. Isso no mínimo dá 40 movimentos por segundo. Nosso olho não consegue identificar nada que se mova a mais de 30 movimentos por segundo como descontínuo, e o que você deve conseguir enxergar é uma "nuvem" de cone (nojento) com posição por volta da metade do pico de Xmax ou seja, Xmax/4.
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Acordei na madrugada com uma idéia pra medir o deslocamento permissível do cone, invertendo o conceito do proposto pelo Cavalcante:
Ao invés de medir a tensão gerada pelo deslocamento, aplica-se uma tensão, ou mais apropriadamente falando, uma corrente e mede-se o deslocamento. Varia-se a corrente e se vai plotando o deslocamento até que se verifique a inflexão da curva. É isso.
Acho que fica bem mais fácil e acho que funfa ;D
Pô, tô tirando o sono dos outros... Assim me sinto mal. ;D ;D ;D ;D
Bom, funciona, mas vamos ver o que estamos medindo: ao aplicar uma tensão, ou melhor uma corrente ou, melhor ainda, uma potência e medir o deslocamento, teremos só uma função potência x deslocamento. Como não sabemos qual o valor máximo de deslocamento admissível, essa informação não faz muito sentido, né? Lembre-se que o ponto Xmax é o ponto em que a fem começa a ficar maior que a fcem, em módulo.
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Dá pra justificar isto ? Não tenho dificuldades pra aceitar como indicação prática, já que na minha pouca experiência a coisa ficou ainda aquém, mas extrapolando para aplicações extra áudio, a coisa não é assim e é possível quadruplicar a potência ... e essa obrigatoriedade de dobrar a impedância eu não tô entendendo ... ao dobrarmos a impedância a potência fica limitada ao dobro da original, nada contra, mas se for possível obter mais, por que não ? Claro, sei bem que na prática isso não é lá muito factível, mas tô querendo entender melhor os probs por trás disso ...
Rapaz, me pegou de calça arriada... ::)
Num lembro ou num sei, mas prometo que vou caçar. O fato é que a maioria dos amplificadores de uso profissional podem ser usados em ponte. E nessa configuração a impedância mínima dobra, em todos os casos, e eu já torrei amplificador uma ou duas vezes por esquecer disso ou não prestar atenção e simplesmente virar a chave e conectar os falantes...
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Jorge, é esse mesmo o método que se usa. e soca-se potência no bicho, até que se chegue a um limiar de distorção aceitável (coisa de 0,1% de THD é considerado aceitável para amplificadores na maioria das aplicações, já pra amplificadores high-end, no máximo 0,01%).
É, e eu conheci "audiófilos" incapazes de perceber 1% ... ;D ;D ;D
Vc precisa conhecer uns que juram de pé junto que cabos para caixas acústicas de ouro são incomparáveis aos de cobre. Ouvem coisas que nem Hermeto Pascoal com seu ouvido zero identificaria (sobre Hermeto, reza a lenda que se vc der um pum, ele diz o tom. E se estiver desafinado, ele diz quantos comas).
Agora o valor baixo de THD tem sua razão de ser. Como se sabe a THD aumenta estupidamente com o ganho. Como áudio é extremamente dinâmico, acabamos por ter picos da ordem de 10, até 20 vezes a potência nominal, em tempos muito curtos. Especificar THDs baixos é uma maneira de garantir que esses picos sejam reproduzidos com qualidade aceitável, e THD da ordem de no máximo 1 dígito. Se vc já especifica a THD em 1%, nos picos teria coisa de 10%, o que é absolutamente inaceitável.
Só que a medição deve ser feita no mínimo em intervalos de oitava.
Isso pra levantamento da curva de resposta. Falávamos de potência, e eu tinha em mente a nominal, referida, até onde sei, a 1 kHz ... tô errado ? Isso mudou ?
Para fins de especificação é isso mesmo, desde que seja um AB, se for H, temos problemas quanto a isso, inerentes ao próprio H.
Mas para fins de projeto, é de bom tom verificarmos se nosso amplificador responde em toda a banda de modo linear. Já vi muito amplificador "bom" que não tem resposta plana.
Hoje a coisa melhorou um pouco, mas ainda são preferidos os velhos e bons classe AB para a faixa geral de áudio).
Hj a moçada usa classe D sem qualquer escrúpulo, nos bons e velhos tempos qualquer coisa diferente de classe A era heresia. Só se admitia classe AB pra aqueles PAs com cornetas pendurados no caminhão do peixeiro ... ;D ;D ;D
Aliás, eu adoraria conhecer a opinião do pessoal das bandas sobre um classe D ... vou ver se desencavo algum esqueminha pro Rudolf ... tá cheio de tarados por aí com alguns kilowatts instalados em carros ... o troço fica barato e pra banda de rock acho que seria bem aceitável ... CIs dedicados, pouquíssimos componentes, super compactos e leves ... a idéia tem lá seus méritos, se é que já não estão fazendo isso ...
Os classe D melhoram muito, mas são muito utilizados em carros porque as potências são beeeem menores que as necessárias no mundo real (veja a foto anexa. São amplificadores para uma "igrejinha" com capacidade para 18 mil pessoas, no Rio. 72 kW de potência total. Uma casa noturna pequena, aí com 200 lugares, dependendo do programa come brincando 10 kW, coisa inviável em 12 V com classe AB. E eu tbm já vi maluco com 5 ou mais kW em Fusca), e a potência disponível é muito limitada, então o rendimento tem de ser máximo, em detrimento da qualidade.
Nos últimos anos estão tomando conta do mercado os amplificadores digitais (já tem até mesmo um fabricante nacional: www.hotsound.com.br com amplificadores digitais em linha). Esses sim são eficientes e estão ficando cada vez melhores e mais acessíveis. Claro que gente que sonha com a volta dos triodos, pentodos e n-odos tem horror a isso, mas azar deles. O importante é conseguir tirar som sem ter de contratar a estiva inteira e muito menos uma hidrelétrica só pra vc.
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Pô, tô tirando o sono dos outros... Assim me sinto mal. ;D ;D ;D ;D
Não vc, mas o prob ... ;D ;D ;D E eu não perco o sono não, é comum que eu acorde com alguma idéia pra abordar um prob que tá me incomodando ... enquanto descanso, carrego pedras ... :P
Como não sabemos qual o valor máximo de deslocamento admissível, essa informação não faz muito sentido, né? Lembre-se que o ponto Xmax é o ponto em que a fem começa a ficar maior que a fcem, em módulo.
Pense na coisa como vc lembrou que é, um motor linear ... faz todo sentido sim ... e em termos de instrumentos pra medir a coisa fica muito mais fácil ... basta um multímetro e uma fonte ...
Eu tô sem bunda larga há vários dias, por isso tem sem condições de pesquisar, mandar imagens, etc, mas oportunamente eu mando algo pra explicar melhor a coisa, quem sabe até encontro um tempinho daqui uns dias pra testar na prática ...
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Vc precisa conhecer uns que juram de pé junto que cabos para caixas acústicas de ouro são incomparáveis aos de cobre.
Preciso não, já conheci alguns ... a área de áudio tá cheia de gente do tipo "me engana que eu gosto" ...
(sobre Hermeto, reza a lenda que se vc der um pum, ele diz o tom.
Não é lenda, ele tem ouvido absoluto mesmo.
Os classe D melhoram muito, mas são muito utilizados em carros porque as potências são beeeem menores que as necessárias no mundo real
Ué, a questão dos energúmenos que embarcam kilowatts me parece bem real ... tanto que tô providenciando uma bazuca pra agraciar com um morteiro-supositório os gajos que se reúnem no FDS em um buteco a quarteirões daqui e fazem tanto barulho que não consigo nem pensar ... (tá, eu sei que neste caso o prob é outro, escassez de sinapses, mas a zoeira não ajuda em nada ...)
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uma dúvida que tenho quanto a potência dos falantes ...
Já li e reli vários textos e até recomendação de fabricantes de que nunca deve-se utilizar falantes com potência menor que a do amplificador, exemplo .. se eu tiver um ampli de 50W RMS deverei utilizar pelo menos falantes de 50W+fator cagaço20W então falantes de 70W RMS ... dada a sua impedância.
Mas um amigo meu me falou que tem um texto técnico que prova que um Falante de 50W RMS pode ser ligado em uma potência de 100W RMS sem problemas!!! :o
será algum dos amigos poderia me explicar isso? pois estou estudando uns esquemas para amplificador o qual deverei utilizar em ensaios e pequenas apresentações, mas não quero fazer algo super dimensionado, ou sub dimensionado ... o que devo fazer?
abraço!
É mais ou menos por aí. E o pior, as duas coisas. Explico:
Do ponto de vista da segurança, o correto é ter um amplificador de menor potência que o falante, sem sombra de dúvidas. E isso vale sem qualquer dúvida pras médias e altas frequências.
Mas, do ponto de vista das orelhas, não é bem assim. Alto-falantes mais potentes têm maior massa móvel, e portanto maior compliância, que é uma característica indesejável nas baixas frequências, aumentando o amortecimento. Aumentar a potência disponível em relação a um alto-falante tem, nas baixas frequências, tem efeito bastante similar ao aumento da tensão na fonte em drivers de motores de passo. O grande problema aí é que, se você não tem um operador consciente atrás dos botões o melhor mesmo é diminuir a potência disponível e azar dos ouvidos...
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Que tal um relógio comparador no cone, com "memória" de deslocamento máximo? Gilli, manifeste-se.
Nah, um relógio comparador, mesmo dos mais sensíveis representa uma carga mecância importante ... tô pensando usar o mesmo recurso que já usei em experiências pra usar um alto-falante como galvo pra laser show, canudinho de refresco ... talvez até com o mesmo esquema de laser pra fazer uma "alavanca ótica" ...
...o que você deve conseguir enxergar é uma "nuvem" de cone (nojento) com posição por volta da metade do pico de Xmax ou seja, Xmax/4.
Isso mesmo, mas é perfeitamente visível e dá pra avaliar sem probs. Se quiser afrescalhar, um estrobo faz maravilhas aqui ...
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Creio que ele estava se referindo à faixa dinâmica. Isso é verdade em parte, válido nos casos onde não é usado algum tipo de compressor com base na curva RIAA, ou coisa parecida. De modo geral toda fonte comercial, incluindo CDs, passaram por algum processo de compressão, menor atualmente, maior antigamente. Bom lembrar que ceifamento é outra coisa, embora possa ocoorrer e ocorra com frequência ... eu tô falando de compressão sem ceifamento, ou seja um mecanismo de ganho automático que majora o ganho para baixas pequenas amplitudes (pianíssimos) e minora para as grandes amplitudes (fortíssimos).
É bem por aí. Lembrando que se estivermos falando de "ao vivo", essa condição de compressão não existe. Agora, quanto à compressão com fins de limitação, ela esculhamba com a dinâmica ao se utilizar níveis de disparos muito baixos em relação ao pico e taxas maiores que 5:1.
Creio que a duvidosa proposta baseia-se no conceito de fator de demanda, como tantas outras miraculosas soluções e traz as mesmas consequências. Basta imaginar uma gravação não comprimida de uma orquestra sinfônica com alguns fortíssimos prolongados ou mesmo certas peças de rock progressivo e não é difícil deduzir o que vai acontecer com os alto-falantes ...
Não, Mestre Jorge. Não é fator de demanda. O nome disso é "headroom", ou folga mesmo. Os componentes do sistema têm de ser criteriosamente superdimensionados, afins de atender os picos dinâmicos (a famosa PMPO) dos programas de áudio. E, como o alto-falante é o gargalo limitante de potência acústica, que é o que interessa, ele deve ser dimensionado primeiro, já com um headroom em relação às necessidades reais do sistema. E de trás pra frente, todos os demais componentes também devem ser superdimensionados. Veja que em hipótese alguma deve-se aplicar uma potência maior que a nominal nos falantes. Mas tê-la disponível minimiza os efeitos das componentes mecânicos no comportamento dele o que resulta em boas e adequadas baixas frequências, além de melhorar a relação sinal/ruído. Ganho no talo é ruído no talo.
Eu posso ser um careta, mas sempre preferi casar as especificações RMS de amps e falantes ... e tenho a declarar que nunca explodi nada, ao contrário dos vários de meus amigos avançadinhos e milagreiros ... e parece que um punhado de conhecidos, dentre os quais vários músicos, inclusive alguns eruditos de ouvido apurado e crítico, não desgostavam do que eu fazia ...
Há uma maneira de lidar com isso, um bom VU ... há tb umas coisas que funcionam como disjuntores e desligam os falantes quando o limite é ultrapassado ... coisa que poucas vezes vi, antigamente só equipamentos bem caros dispunham de coisas assim, atualmente não sei ...
Não é de estranhar que não tenha explodido nada e conseguido agradar a todos. Com certeza seus sistemas tinham um bom headroom. Ou seja, estavam como um todo superdimensionados, trabalhando folgadamente. O VU ajuda, mas novamente, ou se opera de modo consciente, inclusive conhecendo as tipicidades do programa musical, ou manda-se tudo pras pica, no primeiro minuto...
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É bem por aí. Lembrando que se estivermos falando de "ao vivo", essa condição de compressão não existe.
Hum ... eu não seria tão dogmático ... eu me lembro de já ter visto (ouvido !) compressores em ação em diversas ocasiões ... funfam bem em igrejas e estádios, por exemplo ... e já vi tb guitarristas usando ... lembremos de que há gosto pra tudo e que boa dinâmica não é tudo e nem sempre desejável ... isso é paradigma de audiófilo ...
Agora, quanto à compressão com fins de limitação, ela esculhamba com a dinâmica ao se utilizar níveis de disparos muito baixos em relação ao pico e taxas maiores que 5:1.
Que esculhambe com a dinâmica ... como eu dizia acima, dogmas são apenas isto, dogmas ... quem tem que lidar com a dura realidade logo fica mais flexível e descobre o encanto que se esconde no terror dos puristas ... he, he, he ...
Não, Mestre Jorge. Não é fator de demanda. O nome disso é "headroom"
Nope. Tô falando do conceito "ele guenta" ... algo parecido com PMPO e quejandos, não headroom. Headroom é o que eu sempre gostei de ter e reservar.
Com certeza seus sistemas tinham um bom headroom.
Exato.
Ou seja, estavam como um todo superdimensionados, trabalhando folgadamente.
Isso mesmo.
O VU ajuda, mas novamente, ou se opera de modo consciente, inclusive conhecendo as tipicidades do programa musical, ou manda-se tudo pras pica, no primeiro minuto...
Claro, o VU é só um instrumento, não serve pra nada pra quem não sabe usar.
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Jorge, meu velho, vamos lá.
Preparei aqui um trechinho de música pra ilustrar esse negócio de limitação e o que ela faz com a dinâmica. Afinal, um som vale mais que mil palavras... Os trechos são curtíssimos por 2 motivos: primeiro, pra ficar pequeninho, fácil de baixar. Segundo, pro dono dos direitos da música não vir me perturbar ;)
O primeiro trecho é o original. No segundo, foi aplicada compressão a -6 dB, ataque de 0 ms e liberação de 500 ms, com joelho reto, taxa de infinito:1, ou seja, limitação a -6 dB, o que quer dizer que o que passar de -6 dB é limitado. Na imagem, em cima vc tem o original, e embaixo o limitado. Veja o que acontece com o pobre contra-baixo na hora em que o baixista ataca. Ouça e tire suas conclusões ;).
Não se trata de preciosismo ou dogmatismo. A dinâmica é parte da música, tanto quanto a harmonia, a melodia e o andamento e, portanto, trabalho do autor. Aliás, é parte integrante da composição. Se assim não fosse, não teríamos notações de dinâmica em partituras.
Quanto ao uso de compressores em mixagens ao vivo, é claro que são utilizados. Aliás, são indispensáveis. Mas a dinâmica (da técnica, não da música) no ao vivo é muuuuuito diferente da do estúdio. No ao vivo, não dá pra virar pra todo mundo e falar "Pára tudo aí! Vamo de novo do começo e fazer a boa!" Tem muito caroço nesse angu. O compressor é das ferramentas mais versáteis para o profissional de áudio. Na verdade, utilizamos não um ou dois, mas n canais de compressão, com diferentes ajustes, disparo direto ou por frequência (side-chain), dependendo do instrumento, do músico e da música. No ao vivo, em geral usamos compressão no master só pra dar uma "encorpada" no programa. No estúdio, a compressão de master é uma das últimas coisas que se faz, quando se faz, depois de toda a mixagem já pronta.
Já na guitarra, a conversa é outra, completamente diferente. Compressão em guitarra é "licença poética". Guitarrista é por definição um xarope. Afinal, que outra raça do universo transformaria uma característica horrível de amplificadores de péssima qualidade e transformaria na marca registrada do instrumento? Na guitarra vale tudo. De todo jeito. E o pior é que fica bom.
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Ouça e tire suas conclusões ;).
Conclusão: perfeitamente aceitável aos meus ouvidos ... se não me dissesse que há compressão, eu não teria notado ...
Não se trata de preciosismo ou dogmatismo. A dinâmica é parte da música, tanto quanto a harmonia, a melodia e o andamento e, portanto, trabalho do autor. Aliás, é parte integrante da composição. Se assim não fosse, não teríamos notações de dinâmica em partituras.
Ué, e eu disse algo diferente ? Não disse, mas acrescento, não só parte da composição, mas da interpretação, da reprodução, do veículo, da audiência, etc, etc, etc ... ad nauseam ... a dinâmica ou a falta de, são ou podem ser, para além das questões técnicas, recursos expressivos, tanto um quanto outro ...
Quanto ao uso de compressores em mixagens ao vivo, é claro que são utilizados. Aliás, são indispensáveis.
Mas
Pois é, foi mais ou menos isso que eu disse ...
a dinâmica (da técnica, não da música) no ao vivo é muuuuuito diferente da do estúdio. No ao vivo, não dá pra virar pra todo mundo e falar "Pára tudo aí! Vamo de novo do começo e fazer a boa!" Tem muito caroço nesse angu. O compressor é das ferramentas mais versáteis para o profissional de áudio. Na verdade, utilizamos não um ou dois, mas n canais de compressão, com diferentes ajustes, disparo direto ou por frequência (side-chain), dependendo do instrumento, do músico e da música. No ao vivo, em geral usamos compressão no master só pra dar uma "encorpada" no programa. No estúdio, a compressão de master é uma das últimas coisas que se faz, quando se faz, depois de toda a mixagem já pronta.
Vale a descrição do trabalho e dos métodos habituais, mas eu não disse nada diferente disso e nem o faria. Vc só enfatizando o que eu já disse. ;D
Já na guitarra, a conversa é outra, completamente diferente. Compressão em guitarra é "licença poética". Guitarrista é por definição um xarope. Afinal, que outra raça do universo transformaria uma característica horrível de amplificadores de péssima qualidade e transformaria na marca registrada do instrumento? Na guitarra vale tudo. De todo jeito. E o pior é que fica bom.
Vc expressou a coisa melhor do que eu faria, só acrescento que a "licença poética" não é prerrogativa de guitarristas, sequer de músicos, serve pra qualquer um em qualquer ocasião ... vc pode gostar ou não, mas isso é outro capítulo ... a analogia com a distorção é perfeita ... há quem adore e quem abomine ... acredite se quiser, sobre dinâmica já ouvi coisa do tipo "com essa porcaria, o baixo é muito baixo e o alto é muito alto ..." go figure ...
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Jorge, tem dois lados nessa moeda, como em todas as outras. O músico, DJs inclusos (levei muito tempo pra engolir que DJ é músico. Hoje já penso de modo diferente.) tem licença poética, e pode fazer o que bem entender. Ele é o autor. O operador e o equipamento não. São simples meios. A partir do momento que você altera significativamente o trabalho do autor, vira sócio dele.
Uma coisa é como eu ouço na minha casa. Aqui somos eu e a música, eu me entendo com ela do jeito quiser e ninguém tem nada a ver com isso. A outra é quando se toca para outros. É boa prática ser o mais fiel possível ao que o autor fez, gostando ou não do que ele fez (o que aliás, não é nada raro...).
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Conclusão: perfeitamente aceitável aos meus ouvidos ... se não me dissesse que há compressão, eu não teria notado ...
Pois é, não fui muito feliz no exemplo. Veja agora, sob as mesmas condições de limitação. Ouça fly1 primeiro. E depois a outra. Se não perceber, me rendo.
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Metendo meu "angu nesta colher".
Meu velhos ouvidos de metaleiro não conseguiram distinguir os dois trechos de música. Alias nem quando novos conseguia.
Não concordo que DJ seja um músico.
Para mim, um músico é aquele que compoe, que escreve uma partitura, ou pelo menos, compoe num teclado, piano, ou seja que instrumento for, não necessariamente escrito numa partitura, enfim, alguém que criou uma verdadeira música, e não se baseou em sons de outros, ou chiados de discos tocados ao inverso. Claro, tem uns trabalhos de DJs que até ficam legais, mas não se trata de um músico, o cara não toca nenhum instrumento pra começa, ele simplesmente esta "distorcendo" o trabalho de outros, e apresentando isso para um público.
Uma coisa é como eu ouço na minha casa....
Isso é verdade...e musica para mim, tem que falar com o meu interior, e uma língua que eu estiver entendendo no dia, não é todo dia que eu gosto de rock, e nem todo dia que eu gosto de clássica. Tenho que sentir isso na hora.
A outra é quando se toca para outros...
Alías uma questão muito delicada, odeio quando vou em eventos públicos, e os caras "atocham" um som numas cornetas, tudo distorcido, extremamente alto, ou seja, na ilusão de que entendem de som. Na verdade acho que pessoas assim, são surdas, porque é só ficar em frente a uma caixa daquela pra ver que a coisa tá preta. O pior é que já vi sso, em bandas ditas "profissionais". Era horrível, ouvir o cara cantando.
Tá ótima esta discução de vocês, continuem assim.
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Uma coisa é como eu ouço na minha casa. Aqui somos eu e a música, eu me entendo com ela do jeito quiser e ninguém tem nada a ver com isso. A outra é quando se toca para outros. É boa prática ser o mais fiel possível ao que o autor fez, gostando ou não do que ele fez (o que aliás, não é nada raro...).
Claro, tudo muito relativo, depende das intenções de cada participante do processo, quais as finalidades, etc, etc, etc ... mas não acho que isto seja muito pertinente ao escopo da discussão ...
Pra não perder de vista o objetivo inicial: tentávamos ajudar o Rudolf a obter um sistema mais parrudinho para a banda do Daniel ... acho que a gente tá se afastando disso, digredindo pra questões muito interessantes dos pontos de vista ético e estético, mas de escassa utilidade para os propósitos iniciais ... :P
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Ouça fly1 primeiro. E depois a outra. Se não perceber, me rendo.
Fly1 me soa melhor, mas nada extremamente óbvio ...
Claro que tô ouvindo no PC, com um pequeno amp ... talvez em outro equipamento fique mais evidente a diferença ...
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Sou da mesma opinião do Jorge, Fly1 é melhor...
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Grande Cavalcante,
Consegui um pouco de sal prá digirir (em grandes nacos) sua tese e as réplicas do Sir Jorge :)
Vamos do começo, hehe, que o buraco é bem mais embaixo.
Que novidade... Como dizia o Murphy, "nada é tão simples quanto parece" :)
O som é gerado em alto-falantes por meio do deslocamento de uma massa de ar devida ao deslocamento modulado de um cone ou diafragma, dependendo da construção do alto-falante.
(...)
O que fazemos então? Vamos de baixo pra cima. Primeiro especificamos o SPL (nível de pressão sonora, na língua de Shakespeare) máximo necessário, a uma determinada distância. Com isso, dimensionamos o SPL inicial necessário, no pior caso, que é o das baixas freqüências. Aí vamos à prateleira e caçamos uma caixa acústica, ou um conjunto delas, que atenda a essa necessidade. Em função do rendimento dessa caixa, dimensionamos o amplificador dos graves. E assim por diante. Grosso modo, os resultados disso em termos de relação de potência para agudos, médios e graves, em sistemas de alta pressão sonora são grande, absurda e descomunal, respectivamente.
Faz todo o sentido :)
Para guitarristas, principalmente, mas também para contra-baixistas, você tem ainda o amplificador do próprio instrumento, e não raro a captação do som deste instrumento não é feito diretamente do cabo, mas sim através de um microfone, posicionado em frente à caixa acústica do amplificador deste instrumento.
É mesmo?
Porquê? Porque amplificadores para guitarra em geral são "sujos", ou seja, distorcem peculiarmente o sinal, uns menos, outros mais. E cada amplificador tem um timbre característico. Por isso dizemos que um guitarrista não toca só guitarra. Toca guitarra E amplificador. Vários músicos têm vários sets de guitarra/amplificador diferentes no palco, e os usam para tirar um ou outro som.
Interessante :) Mais uma prá coleção :)
(...)
Isso pode ser feito de modo passivo, com um divisor de frequências (crossover) dentro da caixa, nada mais que um conjunto de filtros passa-baixa, passa-banda e passa-alta, passivos,
No divisor de freqüência das caixas da molecada tem uma seleção da atenuação dos drivers (-4dB ou -7dB, se não me engano). Como selecionar esta atenuação? Ouvido?
Se utilizarmos um amplificador só pra toda a banda de áudio, teremos de usar atenuadores passivos (resistores) nas saídas de média e alta. Ou seja, estamos jogando energia no lixo nessas frequências. Usando um amplificador para cada banda, temos um amplificador parrudo, um bombado e um raquítico, em sistemas de 3 vias.
Olha só que coisa :o Agora entendi o porque disso. Sempre achei que era para não usar divisor de freqüência vitaminado :)
De qualquer maneira, lá em casa ficaria proibitivo fazer algo assim Sorrir
Sistemas de home-theather utilizam amplificação multi-vias, com um subwoofer para os graves,
No lá de casa o subwoofer tem que ter seu próprio amplificador.
Quis dizer que, ao invés de 1 amplificador para uma banda com pouco dindim (adivinha quem é o paitrocinador da turma? ;) ), precisaria colocar pelo menos 3...
Os vários instrumentos e microfones têm características de impedância e amplitude absolutamente incompatíveis entre si. Então a primeira coisa a se fazer é um estágio de pré-pré-amplificação, que nivele estes sinais a um patamar adequado (é interessante adotar o patamar de 0,7 V, padronizado como nível de linha, e nos próximos estágios utilizar ganho unitário). É pra isso que serve o controle de ganho em mesas de som. Não por acaso, é o primeiro que aparece de cima pra baixo.
No mixer dos meninos, cada entrada tem seu ajuste de ganho e outro geral na saída. Só que não há distinção entre as entradas usadas por microfone ou outro instrumento.
Abraços,
Rudolf
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Grande Cavalcante,
Acho que dá prá ruminar mais um pouco :)
Vamos começar da caixa acústica. Você fala em características do alto-falante, mas não diz o principal: em que caixa acústica ele está montado? Quando digo em que, pergunto sobre topologia (selada, ventilada - se ventilada, qual comprimento/diâmetro do duto - passa-banda, etc.). Pelos componentes, deve ser uma daquelas de 3 vias plana, com o alto-falante montado em compartimento separado dos outros componentes.
Agora você me apertou de jeito :)
Adaptei de um modelo do site de um fabricante de falantes, pois o woofer original não era de 10". Acho que ainda tenho o desenho da caixa lá em casa.
Prá adiantar, a caixa não tem divisão interna, o driver e o tweeter ficam acima do woofer, e abaixo deste, próximo às laterais, tem 2 dutos.
No site da Selenium você tem alguma literatura que pode lhe ajudar nisso, e também alguns projetos sugeridos para os alto-falantes dela. Não se preocupe com os outros componentes. A resposta é a mesma, soltos ou em gabinetes.
Pode ter sido de lá que peguei o original da caixa :) É que faz uns 2 anos que fizemos a caixa, e minha memória mal se lembra de algo quando dou a volta no aquário :D
Abraços,
Rudolf
PS: Acabou o horário de almoço. Mais tarde continuo a ruminação :)
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Prá adiantar, a caixa não tem divisão interna, o driver e o tweeter ficam acima do woofer, e abaixo deste, próximo às laterais, tem 2 dutos.
Deve ser duto sintonizado então ... há uma chance de resintonizar ... talvez, talvez ... o volume da caixa pode inviabilizar ...
Acho bão dizer o seguinte: a caixa é um circuito ressonante, cuja finalidade é amortecer a frequência de ressonância natural do alto-falante ...
Seria legal ver se há um projeto pro alto-falante que vc tem e comparar ...
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Bom, visitem a página http://radiosvalka.narod.ru/soft/soft_e.htm
Lá tem links para alguns programas de cálculo de caixas acústicas, baseados no método Thiele-Small. O programa que uso é o JBL Speaker Shop, mas o BoxPlot também é bastante razoável.
Em tempo: fly1 é a comprimida. Fly é a original. Notem depois do primeiro ataque de metais que a bateria fica pianinho. Na fly1 está tudo no mesmo volume, e tem-se a impressão de que o baterista continua socando a bota. Fora que não se tem mais o susto no fim do trecho, com novo ataque dos metais.
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Bom, para o 12PW5 do Homem de Lata, se ele utilizar uma caixa de 58 litros (volume útil, descontados os volumes dos outros componentes e do próprio falante) e utilizar 7 litros de forração pesada (lã de rocha ou de vidro de alta densidade), com um duto de diâmetro de 3" e 3,43 cm de comprimento, conseguirá uma resposta bastante plana, com -3 dB em 54,5 Hz e 0 dB em 700 Hz, o que considerando o falante, está pra lá de bom.
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Em tempo: fly1 é a comprimida.
Tá vendo ? Não é a primeira vez que vejo a teoria atropelada pela prática, e lembro que faço questão de uma base teórica sólida e costumo tentar abordar os probs antes de mais nada pela via teórica ...
Ressalvadas todas as coisas relevantes, a começar pelo meu mísero amp de PC e meu ouvido duro, o que em números parece muito significativo, pode ser muito menos perceptível do que se espera ... ainda menos para os desavisados ...
Fiz a última audiometria a mais de três anos e se é verdade que de lá pra cá minha audição não melhorou, na época foi considerada muito boa, melhor do que o esperado pra faixa etária e história profissional ...
Eu ouvi diversas vezes os fragmentos que vc mandou e mesmo sabendo agora qual está comprimido, ainda me soa melhor o Fly1 ... se deixasse vazar o pernosticismo que me habita, talvez eu dissesse que a psicoacústica flutua acima de nossa vã filosofia ... nada como testes cegos pra acabar com preconceitos, né ? Duplo cego então ... ;D
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Tá vendo ? Não é a primeira vez que vejo a teoria atropelada pela prática, e lembro que faço questão de uma base teórica sólida e costumo tentar abordar os probs antes de mais nada pela via teórica ...
Ressalvadas todas as coisas relevantes, a começar pelo meu mísero amp de PC e meu ouvido duro, o que em números parece muito significativo, pode ser muito menos perceptível do que se espera ... ainda menos para os desavisados ...
Fiz a última audiometria a mais de três anos e se é verdade que de lá pra cá minha audição não melhorou, na época foi considerada muito boa, melhor do que o esperado pra faixa etária e história profissional ...
Eu ouvi diversas vezes os fragmentos que vc mandou e mesmo sabendo agora qual está comprimido, ainda me soa melhor o Fly1 ... se deixasse vazar o pernosticismo que me habita, talvez eu dissesse que a psicoacústica flutua acima de nossa vã filosofia ... nada como testes cegos pra acabar com preconceitos, né ? Duplo cego então ... ;D
O que eu queria mostrar, não sei se consegui, é que a música é outra, bem diferente. Então eu alterei o que o autor quis fazer. Se pra melhor ou pra pior, é subjetivo, e não discuto. Mas o fato é que alterei. O cara queria um sussurrinho seguido de uma barulheira danada. Nivelei tudo no meio do caminho. É perfeitamente audível, mas perdeu-se a informação dinâmica. Esse é o ponto que queria ressaltar, mas acho que não estou me fazendo entender.
Minha audição também não é das melhores, ossos do ofício, mas a memória auditiva é das melhores. Ouvindo pela primeira vez uma música, não conseguiria identificar se ela está comprimida ou não, desde que o serviço não esteja tremendamente mal feito. E truco quem diz que consegue. Agora, se já ouvi, fica fácil distinguir. É como se se mudasse o andamento da música.
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O que eu queria mostrar, não sei se consegui, é que a música é outra, bem diferente.
Então, aos meus ouvidos não tá tão diferente ... a diferença existe e após seus comentários, indicando precisamente os pontos notáveis, fica fácil perceber, mas o que eu quero dizer é que essa diferença pode ser - e frequentemente é - muito menos importante do que possa parecer ... e nem vou comentar o ambiente da audição e outros aspectos do contexto ...
Então eu alterei o que o autor quis fazer.
Indiscutível, né ?
Se pra melhor ou pra pior, é subjetivo, e não discuto. Mas o fato é que alterei. O cara queria um sussurrinho seguido de uma barulheira danada.
Vá saber ! O autor ou o engenheiro de som ? Vc presume que não, mas talvez o autor ficasse mais satisfeito com a compressão ...
Nivelei tudo no meio do caminho. É perfeitamente audível, mas perdeu-se a informação dinâmica.
Olha, isso não me parece muito correto, eu diria que a informação foi alterada, por ênfase ou de-ênfase, mas está todinha lá e é recuperável ...
Esse é o ponto que queria ressaltar, mas acho que não estou me fazendo entender.
Vc tá se fazendo entender, sim. E o que eu quero ressaltar sempre, é que embora os conceitos que vc tá colocando sejam corretos e claros, a importância deles é menor do que parece ... há tantos aspectos embutidos nisso que a coisa fica quase intratável, se o contexto não for minuciosamente explicitado e as intenções declaradas com a maior clareza.
Veja só, sabemos logo de saída que não há fidelidade absoluta, a questão não é se, mas quão infiéis seremos, onde, quando e por que motivo e por que meios ... ;D
Talvez devamos pensar tb a quem devemos fidelidade ... ao(s) autor(es) ? à platéia ? aos nossos próprios gostos ? a quem paga a esbórnia ?
A própria reprodução por meios eletrônicos não é uma tremenda traição ? Uma completa distorção do que seria a performance original ?
Eu acho que sabemos todos a resposta, né ?
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Grande Cavalcante,
Bom, para o 12PW5 do Homem de Lata, se ele utilizar uma caixa de 58 litros (volume útil, descontados os volumes dos outros componentes e do próprio falante) e utilizar 7 litros de forração pesada (lã de rocha ou de vidro de alta densidade), com um duto de diâmetro de 3" e 3,43 cm de comprimento, conseguirá uma resposta bastante plana, com -3 dB em 54,5 Hz e 0 dB em 700 Hz, o que considerando o falante, está pra lá de bom.
Passando uns números da caixa. A dimensão externa é 45,5 x 65,5 x 35,5 cm, cada um dos 2 dutos tem 2,5cm e é toda feita de MDF 20mm. Com tantos "meio centímetros", acho que a caixa ficou meia boca :) Ou como costuma dizer um dos mestres, "meio aliche, meio muzzarela" :D
Se não estou errando nas contas, o volume interno (bruto) é de 80l e as paredes internas são forradas com uma manta que, segundo me lembro, o rapaz da loja comentou que era muito utilizado em sonorização de carro. É uma manta com fios de diversas cores.
Abraços,
Rudolf
PS: agradeço a ajuda de todos :)
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Rudolf, meu caro, meça a profundidade dos dutos, e podemos ver no que dá isso. O volume está muito alto e/ou os dutos subdimensionados pelo diâmetro, ainda que descontando uns 5 ou 6 litros por conta do volume dos componentes, mas acho que podemos fazer desse limão uma limonada. Um croqui do painel frontal com a disposição dos componentes também ajuda, e muito. De repente podemos matar a coisa com uma simples divisória entre o woofer e o resto dos componentes, diminuindo o volume sobre ele. Quanto à forração, é manta de algodão (feita com retalhos de fios, por isso é multicor). Tem propriedades acústicas bastante boas, mas é inflamável. Como a madeira também é, que se dane ;D ;D ;D ;D ;D ;D. Seria bom verificar a espessura desse material, para podermos antecipar melhor a resposta, mas é dispensável.
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Grande Cavalcante,
meça a profundidade dos dutos,
15,5 cm
O volume está muito alto, mas acho que podemos fazer desse limão uma limonada. Um croq
Qual o problema do volume ser alto?
Abraços,
Rudolf
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Qual o problema do volume ser alto?
Maiores volumes diminuem a frequência de corte (frequência na qual ocorre a deflexão da curva de resposta) do conjunto. Pegue um alto-falante e deixe-o ao "ar livre" (volume de caixa infinito). Sua resposta será na casa dos médios. Abrace-o por trás (o falante, pelo amor de Deus, não vá encoxar ninguém e falar que fui eu quem mandou!) e verá que sua resposta começa a melhorar nos graves. Tem uma teoria razoavelmente ardida por trás disso, mas imagine que temos um filtro passa-alta mecânico, de primeira ordem numa caixa selada (sem duto) e de segunda ordem numa caixa ventilada (com duto). Fazendo uma analogia com a eletrônica, o volume é o capacitor e o duto o indutor.
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Grande Cavalcante,
Regra número um da caixa acústica bem dimensionada: o deslocamento do cone não pode ser notado visualmente. Se você vê o cone se mover, tem coisa errada.
Mais uma prá coleção :)
Olhando o PDF do rapaz, tem um trecho que diz "Parâmetros de Thiele-Small medidos após amaciamento de 2 horas com metade da potência NBR". Outra prá coleção :)
Isso quer dizer que o falante tem que ser amaciado?
Perguntinha boba: Faz diferença amaciar ou não?
Metade da potência NBR dá 150Wrms. Mas com qual freqüência?
Saudade do Marantz "quadristéreo" do meu pai... Pouquíssimos Watts, e mal conseguíamos chegar em 1/3 do volume, senão a sala explodia :) Tinha a opção de ligar os canais em ponte. Deveria ficar o bicho!!!
Eram bons mesmo. Mas vai ver as caixas que seu pai tinha também... É nelas que morava o segredo!
2 AKAI SW-135 Simplesmente fantásticas. Quando comprei o som atual nem pensei 2 vezes: as caixas do som estão aqui na frente (na saída do PC) e as Akai estão na sala 8) Pena que abriram o bico recentemente depois de uma sessão de Red Hot no último volume... Quero ver se mando recondicionar os falantes delas... Ou é melhor substituir por outros?
Abraços,
Rudolf
PS: é hoje que digiro tudo isso :)
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Oi pessoal,
Continuando a ler os dados do falante, tem uma parte que diz "Como escolher o amplificador. O amplificador deve ser capaz de fornecer o dobro da potência RMS do alto-falante. Este headroom de 3dB deve-se à necessidade de acomodar os picos que caracterizam o sinal musical."
Foi bem parecido com o comentário que meu irmão fez anos atrás.
Abraços,
Rudolf
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Salve Sir Jorge,
Aliás, eu adoraria conhecer a opinião do pessoal das bandas sobre um classe D ... vou ver se desencavo algum esqueminha pro Rudolf ... tá cheio de tarados por aí com alguns kilowatts instalados em carros ... o troço fica barato e pra banda de rock acho que seria bem aceitável ... CIs dedicados, pouquíssimos componentes, super compactos e leves ... a idéia tem lá seus méritos, se é que já não estão fazendo isso ...
Gostaria MUITO de conhecer (e mexer) um pouco mais sobre isso.
Há pouco tempo atrás a Freescale lançou uma linha de DSPs voltada para áudio chamada Symphony. Da última vez que pedi amostras de componentes (os sarados Coldfire) tive que me segurar para não pedir algum Symphony :) Ia coçar na gaveta, e tenho prioridades muito maiores. Na época pensava num sintetizador pra guitarra do Daniel, mas também com olhos num amplificador classe D (ou T) :)
Abraços,
Rudolf
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O amplificador deve ser capaz de fornecer o dobro da potência RMS do alto-falante.
He, he, he ... eu adoro quando falam em potência RMS ...
Sugestão: tem algumas oficinas na Santa que recuperam os falantes. Lembro de uma entre a Vitória e Aurora que era bem reputada a uns anos atrás ... como é comum que o pessoal de bandas e os que alugam equipamentos recorram a essas oficinas, suspeito que é vantajoso recuperar ... mas claro, tem que comparar com o preço de um falante novo ...
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Há pouco tempo atrás a Freescale lançou uma linha de DSPs voltada para áudio chamada Symphony.
Pois é ... falando muito intuitivamente, já que não tenho qualquer experiência com isso, acho que pode ser uma coisa das mais interessantes ... assim que achar os esqueminhas, mando, a coisa é absurdamente simples com os CIs que há por aí ...
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Grande Cavalcante,
E, como o alto-falante é o gargalo limitante de potência acústica, que é o que interessa, ele deve ser dimensionado primeiro, já com um headroom em relação às necessidades reais do sistema. E de trás pra frente, todos os demais componentes também devem ser superdimensionados.
Acho impressionante como esta regra se aplica em quase tudo, e é exatamente o contrário que leigos costumamos fazer. Esquecemos (ou não lembramos) que o problema a ser resolvido é outro. Ocorreu o mesmo quando mandei fazer a caixa acústica: peguei os falantes de 10" que tinha, adicionei o driver e o tweeter e colocamos uma caixa em volta. Em nenhum momento pensei em quantificar o quanto precisava de potência para atender o recinto.
O resultado disso (também tão comum) é que sobram batatas quentes que precisam ser resolvidas. E (também muito comum), o conserto fica bem mais caro (e com resultados questionáveis) do que se fizéssemos da maneira correta...
É por estas e outras que valorizo tanto os que tem experiência, know-how. Admiro mais quem resolve algo em minutos do que os que "valorizam" o dinheiro pago em muitas horas de suor :)
Ainda aprendo...
Abraços,
Rudolf
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Salve Sir Jorge,
Pra não perder de vista o objetivo inicial: tentávamos ajudar o Rudolf a obter um sistema mais parrudinho para a banda do Daniel ... acho que a gente tá se afastando disso, digredindo pra questões muito interessantes dos pontos de vista ético e estético, mas de escassa utilidade para os propósitos iniciais ... :P
O assunto fugiu um tiquinho da estrada principal, mas este atalho continua na direção de onde queremos chegar ;)
Como exemplo, até poderíamos chegar à conclusão que um compressor antes de um amplificador mais potente resolva o problema. Quem vai operar a brincadeira e os conhecimentos que possui para tanto são outros quinhentos ::) Os meninos (assim como o aprendiz de estagiário treinee que vos escreve) ainda tem dificuldade de priorizar a qualidade em detrimento da quantidade. Em algum ponto dos componentes eletrônicos (mixer, pré-amp e amp) existe um ceifamento do sinal musical. Simples de se resolver (temporariamente): Basta diminuir um pouco o ganho (no mixer) da entrada do instrumento e pronto: adeus ceifamento. Por outro lado, se o volume já estava baixo, vamos ter que baixar mais ainda? A solução pseudo definitiva carece de tempo (quem sabe hoje?): avaliar como isto está ocorrendo e resolver :)
Os atalhos tem seus encantos, desde que o rumo permaneça o mesmo ;) E continuamos falando (no meu caso, aprendendo) de sonorização & cia :)
Abraços,
Rudolf
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O assunto fugiu um tiquinho da estrada principal, mas este atalho continua na direção de onde queremos chegar ;)
No que se refere à compressão e outros artifícios, recursos, métodos, técnicas, tô inteiramente de acordo, no que se refere aos aspectos éticos e estéticos, não.
Gosto de pensar que sou um cara de poucos preconceitos, mas posso estar sendo vítima de um deles. Explico: tô pra ver discussão sobre áudio/música onde alguém não resvale logo para as questões absolutamente irrelevantes do ponto de vista técnico, trazendo as questões de gosto pessoal, autoria, etc ... não que eu que eu considere tais questões desimportantes e desinteressantes, ao contrário, mas é algo que me frustra, pq logo se confundem as questões técnicas e as outras e ainda estou pra ser convencido de que isso é benéfico.
Pra deixar mais claro, se ainda não está:
Tô adorando toda a densa e saborosa contribuição do Cavalcante e não gostaria que toda essa experiência e conhecimento fossem diluidos em digressões que via de regra terminam em um beco sem saída ...
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Oi pessoal,
As caixas (feitas há aproximadamente 1 ano) foram baseadas no modelo MB12PWB3 do arquivo anexo, tiradas do site da Selenium.
Abraços,
Rudolf
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Limitando a Potência em Drivers e Alto-Falantes:
http://tinyurl.com/2txyno
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Tweeter de plasma:
[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=cEeWtBAE5LY[/youtube]
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Oi pessoal,
Quinta à noite montamos a primeira caixa que o mestre Lolata tinha ampliado o furo (antes tinha um falante de 10" e agora tem um de 12"). Tudo pronto, ligamos o Quasar e... nada ???
Olha aqui, fuça ali, e reparamos que o led do Quasar nem acendeu... Desliga tudo da tomada e deixamos pro dia seguinte... Como diz o ditado, "o melhor da festa é esperar por ela" :) Fazer o que?
A cirurgia foi marcada pra parte da manhã bem cedo. Foi só abrir e vimos um dos fios da rede elétrica solto. Essa foi mole :)
Já que está com a barriga aberta, aproveitamos para resolver algumas questões. O fenolite que segurava os conectores de saída estava quebrado (foi substituído por uma chapa metálica) e, durante a substituição, reparamos que a placa da fonte estava com as trilhas levemente queimadas, resultado provável de uma vez que a banda foi tocar numa cidade cuja rede era de 220V. Não deu outra...
Trilhas reforçadas, diversos pequenos reparos feitos. Faltava só o lustre :)
Fecha tudo e vamos fazer o teste, tanto do Quasar como das caixas...
"Que som mais lindo" foi o comentário do Daniel, com dificuldade de fechar a boca :)
Passemos prá outra caixa. O som se recusa a sair de novo ??? Eram apenas fios que foram esquecidos de soldar :) Moleza! Duro foi convencer o Daniel, com o porte físico de um guitarista avesso aos esportes, que ELE é quem tinha que fazer força para abrir, consertar e depois fechar a caixa... "Você não queria ficar forte?" ;)
Bão, 1 amplificador querendo mostrar serviço e 2 caixas mais animadas ainda. Como ligar as 2 no amplificador? Como a entrada e a saída do Quasar estavam ligados em ponte para fornecerem (teoricamente) 4 vezes mais potência e como a impedância mínima nesta configuração teria que ser de 8 Ohms, tivemos 2 opções: ou ligamos as caixas em série ou desfazemos as conexões da ponte e o Quasar volta a ser um estéreo. Pela simplicidade e versatilidade, vamos abrir o bicho de novo para desfazer a ponte :)
Pela primeira vez, ligamos as 2 caixas no Quasar. A primeira impressão é que o som estava bem melhor :)
Aproveitei o imenso know-how do Sir Jorge e do mestre do Som & Luz Cavalcante para deglutir algumas teorias, recebidas de ambos ao longo do dia pelo MSN :) Acredito que se não fossem eles estaríamos ainda no estágio da caixa de marimbondo, ao invés de caixa acústica :)
Uma das recomendações do Cavalcante foi diminuir o volume da caixa do falante para 40l. Isso tornaria o serviço do falante bem mais fácil de ser feito: os graves ficariam mais graves, não forçando tanto o faltante 8)
No dia seguinte nem pensei 2 vezes: expulsei os meninos de casa: Se é uma banda de garagem, que toquem na garagem!!! Eles levam o ensaio muito mais a sério quando tem pessoas (pedestres, no caso) prestando atenção. Ficaram tão animados (ou quiseram dividir a vergonha, ainda não sei) que foram pegar o baterista, que veio com bateria e tudo. E tome som a tarde toda!!!
E eu, como sempre, trabalhei com música ao vivo :) Realmente, muito chique 8)
No final do dia, começo da noite, mestre Cavalcante nos deu uma aula de como funciona uma mesa de som. Terminada a aula, chamei o Daniel e mostrei os recursos básicos e o apresentei a uma mesa da Behringer (Xenyx 1202, se não me engano) que estava a venda no Mercado Livre. No dia seguinte ele disse que topava rachar a mesa. Aqui vale um parênteses: Todos os equipamentos e instrumentos dele foram rachados conosco (os pais) meio a meio. Assim não fica tão pesado para ele e também não chega de graça ;)
A mesa deve chegar por estes dias. Nem precisa dizer que ele (nós) está ansioso, né?
No domingo fizemos um teste na sala. Ligamos a saída do sistema de som da sala nas caixas da banda. Ficou uma nhaca! Invertemos tudo: Ligamos as caixas Akai no Quasar: ficou outra nhaca. Ligamos a saída do receptor no Quasar e ligamos nas 2 caixas da banda: fazia muito tempo que não ouvia um som assim na sala 8)
Bão, o resultado final é que tanto o sistema como as caixas Akai precisam de conserto...
Abraços,
Rudolf
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O famoso "Da Lata":
http://newprotest.org/details.pl?1054
[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=t2_hb_56-A8[/youtube]
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Oi pessoal,
Queria fazer uma pergunta de neófito absolutamente leigo: como ajustar ou melhorar o som usando o VU?
Obrigado pelo retorno :)
Abraços,
Rudolf
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... como ajustar ou melhorar o som usando o VU?
Como aperitivo:
http://www.mediacollege.com/audio/monitoring/vu.html
http://www.mediacollege.com/audio/monitoring/ppm.html
Vou esperar o Cavalcante morder a isca ... ;D
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... como ajustar ou melhorar o som usando o VU?
...
Vou esperar o Cavalcante morder a isca ... ;D
Mordida, hehe
Bora lá, sem muitas considerações filosóficas ;). Receita de bolo, pro caso de um mixer: ponha na entrada o sinal de maior nível possível para aquela fonte. Se for um microfone, encoste-o na boca e berre com todo o fôlego. Se for um instrumento, ponha o volume do instrumento no máximo e sente o dedo com vontade. Ajuste o ganho até que o VU comece a ultrapassar 0 dB. Pronto. Este é o ganho máximo para a fonte pra que se tenha a melhor relação sinal/ruído, sem distorção.
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Grande Cavalcante,
Bora lá, sem muitas considerações filosóficas ;). Receita de bolo, pro caso de um mixer: ponha na entrada o sinal de maior nível possível para aquela fonte. Se for um microfone, encoste-o na boca e berre com todo o fôlego. Se for um instrumento, ponha o volume do instrumento no máximo e sente o dedo com vontade. Ajuste o ganho até que o VU comece a ultrapassar 0 dB. Pronto. Este é o ganho máximo para a fonte pra que se tenha a melhor relação sinal/ruído, sem distorção.
Era exatamente isso que eu estava querendo saber :)
Feito este ajuste individual para cada entrada, quando o volume geral estiver no máximo o sinal de saída terá no máximo 0dB?
Um dos testes que quero fazer é colocar a saída do mixer na entrada da mesa de som. Tenho quase certeza que o nível de saída do mixer ainda está alto :)
Ainda não alterei o Quasar para diminuir o sinal de entrada (para diminuir a THD). De quanto reduzo o volume? Qual a impedância desejada na entrada?
Abraços,
Rudolf
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Feito este ajuste individual para cada entrada, quando o volume geral estiver no máximo o sinal de saída terá no máximo 0dB?
Não. O volume tem ainda um ganho extra. Vou reescrever sua frase ;) :
Feito este ajuste individual para cada entrada, quando todos os volumes estiverem em 0 dB e o geral em 0 dB, o sinal de saída terá no máximo 0 dB.
Um dos testes que quero fazer é colocar a saída do mixer na entrada da mesa de som. Tenho quase certeza que o nível de saída do mixer ainda está alto :)
Espete na entrada de tape (conectores RCA) da mesa. Essa entrada tem ganho unitário, não regulável. Assim você terá certeza de que não está mascarando o sinal do mixer com o ganho da mesa, para mais ou para menos. Se seu mixer estiver com ganho unitário, você vai ter sinal a 0 dBu no VU. Mas isso é mais fácil (e mais confiável) de verificar no osciloscópio, né?
Ainda não alterei o Quasar para diminuir o sinal de entrada (para diminuir a THD). De quanto reduzo o volume? Qual a impedância desejada na entrada?
Olha, taí um salseiro bom. Muitos equipamentos usam 600 ohms (principalmente gravadores). Muitos outros usam 10 k e alguns 20 k (até 50k eu já peguei), isso tudo pra linha. Esse é mais um motivo pro mixer (e equalizadores, compressores, etc.) terem um ganhozinho a mais disponível antes da distorção, porque às vezes estamos no talo no mixer, mas sem nem fazer cócegas no equipamento da frente, o que manda a relação sinal/ruído pro vinagre. Pra microfone, 2 k é quase regra. A saída (não do amplificador, do resto) deve suportar uma carga mínima de 600 ohms, sem alteração significativa na THD, e tem impedância de saída entre 50 e 100 ohms.
Aí você me pergunta: mas que diabo é isso???? E eu respondo: é que tem umas 10 normas diferentes pra equipamento de áudio, todas elas relativamente recentes, coisa de 10 ou 15 anos atrás. Nos últimos 5 anos é que se tem tentado padronizar tudo pras normas da AES (Audio Engineering Society), ainda sem muito sucesso.
De quanto você deve reduzir o volume, só medindo a THD, mas acredito que já consiga um resultado aceitável sem mexer mais no ampli, só adicionando a mesa de som e dosando o volume na orelha.
Vejo que começamos a tirar som daí, hein? ;D ;D ;D
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Grande Cavalcante,
Não. O volume tem ainda um ganho extra. Vou reescrever sua frase ;) :
Feito este ajuste individual para cada entrada, quando todos os volumes estiverem em 0 dB e o geral em 0 dB, o sinal de saída terá no máximo 0 dB.
Dãããããã :) Depois que vem a resposta é que a gente vê que deveria ter pensado um pouco mais :)
Espete na entrada de tape (conectores RCA) da mesa. Essa entrada tem ganho unitário, não regulável. Assim você terá certeza de que não está mascarando o sinal do mixer com o ganho da mesa, para mais ou para menos. Se seu mixer estiver com ganho unitário, você vai ter sinal a 0 dBu no VU. Mas isso é mais fácil (e mais confiável) de verificar no osciloscópio, né?
Tentei ver com o Astolfo (é como carinhosamente chamamos o osciloscópio lá de casa :) ), mas não consegui tirar nenhuma conclusão. O som tem um comportamento muito analógico pro meu gosto :) Acho que com um led vermelho (ou uma faixa vermelha) ficaria mais fácil :)
De quanto você deve reduzir o volume, só medindo a THD, mas acredito que já consiga um resultado aceitável sem mexer mais no ampli, só adicionando a mesa de som e dosando o volume na orelha.
Essa é que vai ser a parte difícil: quem vai pilotar a mesa & cia vão ser os próprios componentes da banda. Aí já viu, né? "o som tá baixo, aumenta mais" ou já vão chegar e colocar no talo por conta...
Ainda quero ver como resolvo esta questão... Acho que vamos medir cada instrumento (baixo, guitarra, microfonte, ...) e marcar (sinalizar) de alguma forma o ganho de instrumento. O de saída poderia ficar em 0dB e o volume em si ser alterado pelo amplificador...
Vejo que começamos a tirar som daí, hein? ;D ;D ;D
O som tá saindo faz tempo :)
A mesa deve chegar esta semana. Nem precisa dizer que tá todo mundo ansioso :)
Abraços,
Rudolf
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Rudolf Waller
..som já sai faz tempo ...
será que ele não quiz dizer som de melhor qualidade? hehe :)
abraço!
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Salve Sir Jorge,
Tweeter de plasma:
Muito louco!!!
Admiro MUITO o pessoal que tem imaginação para bolar estas coisas ;)
Abraços,
Rudolf
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Salve Sir Jorge,
Tweeter de plasma:
Muito louco!!!
Admiro MUITO o pessoal que tem imaginação para bolar estas coisas ;)
Abraços,
Rudolf
Bom, na verdade, não tem nada de novo nisso. O que tem de genial é moldar a natureza. Não é nada muito diferente de um raio caindo (ou subindo;) ). Só que conseguiu controlar o bichão!
O diabo é a eficiência. Alto-falante é igual democracia. É o pior do mundo, mas não inventaram nenhum melhor. Por enquanto...
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Grande Cavalcante,
Bom, na verdade, não tem nada de novo nisso. O que tem de genial é moldar a natureza. Não é nada muito diferente de um raio caindo (ou subindo;) ). Só que conseguiu controlar o bichão!
Aí é que está o brilhantismo: usar o que já existe para fazer algo muito diferente ;)
O diabo é a eficiência. Alto-falante é igual democracia. É o pior do mundo, mas não inventaram nenhum melhor. Por enquanto...
E o falante de isopor? Dizem que a qualidade é bem melhor, mas e no quesito eficiência?
Mudando um tiquinho de assunto, ontem estava começando a ler o manual da mesa (Xenyx 1202). Parecia até que era um resumo das aulas que você nos deu numa destas noites :)
Facinho, facinho :) Vamos ver se continua fácil quando o ligarmos :)
Abraços,
Rudolf
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Grande Blacmore,
..som já sai faz tempo ...
será que ele não quiz dizer som de melhor qualidade? hehe :)
Com certeza!
A mesa chegou na sexta 8) A primeira coisa que fizemos foi ajustar o nível das guitarras e do baixo seguindo as aulas do mestre Cavalcante :)
Quando ligamos o amplificador ficamos de queixo caído! O som ficou redondo, cheio, maravilhoso :) Depois que o Daniel tocou um pouco ligamos a saída do mixer na entrada CD in. Não deu outra: o nível de saída estava muito alto, mesmo com a diminuição do ganho que foi feita. Isso explica um monte de coisas :)
Agradeço aos mestres que nos indicaram o rumo a ser tomado :)
Abraços,
Rudolf
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Ó mestre dos DSPs, como anda o barulho por aí? ;) O pessoal espetou a mesa e desistiu de experimentar????
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Grande Cavalcante,
como anda o barulho por aí? ;)
Da minha parte, trabalho com música ao vivo direto 8)
Estes dias a gente "emprestou" o amplificador e as caixas para um teste "rápido" na sala. Como o Daniel não pegou de volta, e com receio que ele achasse que seria definitivo, comentei que ele poderia pegar o equipamento quando quisesse. Pela reação dele, ele estava achando mesmo que tinha perdido as caixas... E abriu mão na boa, sem questionar nem nada... Ê coração lindo que meus filhos tem!!! Como a gente tem tanto a aprender com eles ;)
O pessoal espetou a mesa e desistiu de experimentar????
A gente pegou uns programas de sintetizadores e ligamos a guitarra na entrada de MIC e a saída na entrada estéreo da mesa. A entrada de linha do PC (que você sugeriu) não está funcionando. Dei uma canseira nele uma tarde inteira: ele na guitarra experimentando a maioria dos efeitos. Só não foram todos por serem algumas centenas de pré-configurações :o
Amanhã tem um show, mas ontem a noite ele machucou a mão e não vai poder tocar. A Debora (minha filha) sugeriu de ficar atrás dele assumindo o controle da mão direita, só que a mão que ele machucou é a esquerda, então ela pulou fora, pois só poderia ajudar com o dlém dlém dlém da mão direita :D Nem precisa comentar as cenas que imaginamos para a dupla tocando no palco :D Seria tão hilariante que ainda há pouco no café rimos com a hipótese dos dois se apresentando grudados com fita de embalagem :D Já pensou nos dois andando grudados assim???
Abraços,
Rudolf
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Já pensou nos dois andando grudados assim???
Rapaz, eu já vi cirurgia pra separar gêmeos siameses. Agora, "siamesar" (eca!) é a primeira vez ;)
Estimo as melhoras ao guitarrero. E na próxima em que forem à Sala São Paulo, dêem um toque. Trabalho agora praticamente do lado, de repente dá pra dar uma escapada da facu e acompanhar vcs.
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Grande Cavalcante,
Estimo as melhoras ao guitarrero.
Ontem mesmo ele já arrancou a proteção (de gesso), pois estava ficando desesperado querendo tocar :) Como a proteção foi opcional, tudo bem :)
E na próxima em que forem à Sala São Paulo, dêem um toque.
Bão, vou prá Sampa todos os dias ;D
Trabalho agora praticamente do lado, de repente dá pra dar uma escapada da facu e acompanhar vcs.
Fiquei com uma dúvida (normal: tarde da noite, depois de um dia inteiro forçando a barra do Tico e do Teco :) ) : você trabalha praticamente do lado daonde? Santa Ifigênia, Freguesia do Ó, ...?
Abraços,
Rudolf
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Oi pessoal,
Novidades na tribo do rock :)
Meu filho Daniel é o guitarrista de uma banda de hardcore chamada Zero800 juntamente com o Jaimes (vocal), Bruno (baixo) e João (batera).
Ontem a Zero800 foi prá capital gravar seu primeiro CD com duas músicas de autoria própria: Sentir melhor e Me faz entender.
Jaimes supreendeu, Bruno mostrou a que veio, João sempre impressionante e Daniel tocando que nem gente grande!
As duas músicas podem ser ouvidas em http://www.myspace.com/zero800rock (http://www.myspace.com/zero800rock) e a cara do pessoal depois do trampo de ontem em http://www.fotolog.com/zero800rock (http://www.fotolog.com/zero800rock). Coitados, começaram às 2 da tarde e acabaram às 11 da noite.
Parabéns aos 4 batalhadores que, acima de tudo, conseguiram realizar parte de um grande sonho :)
Abraços,
Rudolf
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Papo muito legal para deixar tão esquecido. :) :D
Nasci com algum problema de fábrica, adoro fazer caixas acústicas, aliás por isso vim parar aqui, para facilitar a construção com CNC. :) :D