É mesmo??? Achei que cada caixa fosse utilizado só um tipo de falante, e amplificadores separados para cada faixa de freqüência, cuja entrada vem de um crossover (posso estar enganado com este nome, pois estou buscando lá num cantinho meio perdido da memória).
Esse é o jeitão de um sistema doméstico e sistemas PA (public adressing), daqueles utilizados em auditórios, shows ao ar livre, etc ...
Bandas que tocam na garagem, em auditórios não muito grandes, usam amps dedicados ... afinal, os amps e caixas são parte do instrumento, né ?
De qualquer maneira, lá em casa ficaria proibitivo fazer algo assim
Menos do que parece ... afinal cada músico deve ter seu instrumento, né não ?
Dê uma espiada nos preços, inclusive dos usados ... esse mercado é agitado e encontra-se boas pechinchas ...
Como toda banda de rock que se preze, os meninos estão achando que o volume tá meio baixo ...
Tá, então se eu tô entendendo o prob tá centrado no aumento da potência disponível e avaliação dos recursos pra esse aumento e suas consequências para os componentes do sistema, é isso ?
Bão, minha dúvida primeira é: qual a relação entre as potências entre os diversos componentes do sistema.
Vou falar o óbvio, só pra deixar a coisa bem clara e pra benefício de alguém menos familiarizado com estas questões.
As duas coisas mais fundamentais: não adianta pendurar uma caixa capaz de retumbar trocentos watts se o amp for do tipo radinho de pilha. Se pendurar falantezinho de radinho de pilha em amp porreta, a coisa estoura. Então uma coisa tem que ser adequada a outra ... (eu avisei que ia falar o óbvio ...).
As outras dúvidas que seriam sanadas com a reposta da primeira seriam: Como saber qual o elo mais fraco da corrente (em termos de potência)? Posso colocar um amplificador mais potente naquela caixa?
Pois é, antes de comentar sobre amps turbinados
***: só conheço duas maneiras práticas, pela especificação (quase sempre mentirosa) ou empiricamente, na base do "será que ele guenta ?" ... observado o deslocamento do cone e a qualidade do som, dá pra estimar se a coisa ainda tá dentro de limites aceitáveis ... em laboratório dá pra fazer coisa menos tosca, mas estamos falando de outro ambiente, então ...
Claro, estou assumindo que a potência fica em segundo plano, o primeiro seria a qualidade aceitável de som
Ainda bem ...
*** A idéia de dois amps em ponte é bem antiga, fiz um bocadinho disso na década de setenta e tenho a dizer o seguinte:
O milagre da multiplicação dos peixes não ocorre com muita frequência ... a maior parte dos amps que tive em mãos não suportavam a potência adicional ... não quadruplicada, como gostaríamos ... muitos aceitam um "overclock", mas bem mais modesto do que o esperado ... naqueles de qualidade razoável há circuitos de limitação térmica que, ou desligam o amp, ou limitam a potência ... em outros casos vc sorri por cinco minutos e chora por semanas ... eu tô batendo nesta tecla pq é o primeiro passo do envenenamento, então não adianta ralar no resto se aqui não funfa ...
Eu costuma aferir a potência com carga resistiva sob sinal de 1 kHz, o que não é coisa muito difícil de fazer ... levava a amplitude até o limiar da distorção subjetivamente julgada suportável (clipping já perfeitamente perceptível na tela) e aí media a potência ...
Em suma, acabei aprendendo que na prática a teoria é outra ...
Mas vale a pena tentar, em alguns casos o ganho é bem substancial ...