O que eu queria mostrar, não sei se consegui, é que a música é outra, bem diferente.
Então, aos meus ouvidos não tá tão diferente ... a diferença existe e após seus comentários, indicando precisamente os pontos notáveis, fica fácil perceber, mas o que eu quero dizer é que essa diferença pode ser - e frequentemente é - muito menos importante do que possa parecer ... e nem vou comentar o ambiente da audição e outros aspectos do contexto ...
Então eu alterei o que o autor quis fazer.
Indiscutível, né ?
Se pra melhor ou pra pior, é subjetivo, e não discuto. Mas o fato é que alterei. O cara queria um sussurrinho seguido de uma barulheira danada.
Vá saber ! O autor ou o engenheiro de som ? Vc presume que não, mas talvez o autor ficasse mais satisfeito com a compressão ...
Nivelei tudo no meio do caminho. É perfeitamente audível, mas perdeu-se a informação dinâmica.
Olha, isso não me parece muito correto, eu diria que a informação foi alterada, por ênfase ou de-ênfase, mas está todinha lá e é recuperável ...
Esse é o ponto que queria ressaltar, mas acho que não estou me fazendo entender.
Vc tá se fazendo entender, sim. E o que eu quero ressaltar sempre, é que embora os conceitos que vc tá colocando sejam corretos e claros, a importância deles é menor do que parece ... há tantos aspectos embutidos nisso que a coisa fica quase intratável, se o contexto não for minuciosamente explicitado e as intenções declaradas com a maior clareza.
Veja só, sabemos logo de saída que não há fidelidade absoluta, a questão não é se, mas quão infiéis seremos, onde, quando e por que motivo e por que meios ...
Talvez devamos pensar tb a quem devemos fidelidade ... ao(s) autor(es) ? à platéia ? aos nossos próprios gostos ? a quem paga a esbórnia ?
A própria reprodução por meios eletrônicos não é uma tremenda traição ? Uma completa distorção do que seria a performance original ?
Eu acho que sabemos todos a resposta, né ?