Oi pessoal,
Quinta à noite montamos a primeira caixa que o mestre Lolata tinha ampliado o furo (antes tinha um falante de 10" e agora tem um de 12"). Tudo pronto, ligamos o Quasar e... nada
Olha aqui, fuça ali, e reparamos que o led do Quasar nem acendeu... Desliga tudo da tomada e deixamos pro dia seguinte... Como diz o ditado, "o melhor da festa é esperar por ela"
Fazer o que?
A cirurgia foi marcada pra parte da manhã bem cedo. Foi só abrir e vimos um dos fios da rede elétrica solto. Essa foi mole
Já que está com a barriga aberta, aproveitamos para resolver algumas questões. O fenolite que segurava os conectores de saída estava quebrado (foi substituído por uma chapa metálica) e, durante a substituição, reparamos que a placa da fonte estava com as trilhas levemente queimadas, resultado provável de uma vez que a banda foi tocar numa cidade cuja rede era de 220V. Não deu outra...
Trilhas reforçadas, diversos pequenos reparos feitos. Faltava só o lustre
Fecha tudo e vamos fazer o teste, tanto do Quasar como das caixas...
"Que som mais lindo" foi o comentário do Daniel, com dificuldade de fechar a boca
Passemos prá outra caixa. O som se recusa a sair de novo
Eram apenas fios que foram esquecidos de soldar
Moleza! Duro foi convencer o Daniel, com o porte físico de um guitarista avesso aos esportes, que ELE é quem tinha que fazer força para abrir, consertar e depois fechar a caixa... "Você não queria ficar forte?"
Bão, 1 amplificador querendo mostrar serviço e 2 caixas mais animadas ainda. Como ligar as 2 no amplificador? Como a entrada e a saída do Quasar estavam ligados em ponte para fornecerem (teoricamente) 4 vezes mais potência e como a impedância mínima nesta configuração teria que ser de 8 Ohms, tivemos 2 opções: ou ligamos as caixas em série ou desfazemos as conexões da ponte e o Quasar volta a ser um estéreo. Pela simplicidade e versatilidade, vamos abrir o bicho de novo para desfazer a ponte
Pela primeira vez, ligamos as 2 caixas no Quasar. A primeira impressão é que o som estava bem melhor
Aproveitei o imenso know-how do Sir Jorge e do mestre do Som & Luz Cavalcante para deglutir algumas teorias, recebidas de ambos ao longo do dia pelo MSN
Acredito que se não fossem eles estaríamos ainda no estágio da caixa de marimbondo, ao invés de caixa acústica
Uma das recomendações do Cavalcante foi diminuir o volume da caixa do falante para 40l. Isso tornaria o serviço do falante bem mais fácil de ser feito: os graves ficariam mais graves, não forçando tanto o faltante
No dia seguinte nem pensei 2 vezes: expulsei os meninos de casa: Se é uma banda de garagem, que toquem na garagem!!! Eles levam o ensaio muito mais a sério quando tem pessoas (pedestres, no caso) prestando atenção. Ficaram tão animados (ou quiseram dividir a vergonha, ainda não sei) que foram pegar o baterista, que veio com bateria e tudo. E tome som a tarde toda!!!
E eu, como sempre, trabalhei com música ao vivo
Realmente, muito chique
No final do dia, começo da noite, mestre Cavalcante nos deu uma aula de como funciona uma mesa de som. Terminada a aula, chamei o Daniel e mostrei os recursos básicos e o apresentei a uma mesa da Behringer (Xenyx 1202, se não me engano) que estava a venda no Mercado Livre. No dia seguinte ele disse que topava rachar a mesa. Aqui vale um parênteses: Todos os equipamentos e instrumentos dele foram rachados conosco (os pais) meio a meio. Assim não fica tão pesado para ele e também não chega de graça
A mesa deve chegar por estes dias. Nem precisa dizer que ele (nós) está ansioso, né?
No domingo fizemos um teste na sala. Ligamos a saída do sistema de som da sala nas caixas da banda. Ficou uma nhaca! Invertemos tudo: Ligamos as caixas Akai no Quasar: ficou outra nhaca. Ligamos a saída do receptor no Quasar e ligamos nas 2 caixas da banda: fazia muito tempo que não ouvia um som assim na sala
Bão, o resultado final é que tanto o sistema como as caixas Akai precisam de conserto...
Abraços,
Rudolf