Autor Tópico: Como funciona o trafego Wireless (X bee)  (Lida 8672 vezes)

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Offline minilathe

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Re:Como funciona o trafego Wire less (X bee)
« Resposta #30 Online: 03 de Junho de 2014, 15:51 »
Obrigado. Só consegui perceber meu erro quando coloquei no papel fórum.

E como nunca tinha sofrido como isso, fiz uma pesquisa sobre a capabilidade dos transceptores que utilizo e descobri que suportam um desvio de +/- 160 kHz.

Muito bom, cabe registrar que se o receptor possui uma banda passante de 160kHz e transmite a 2.5GHz, esse desvio de centenas de Hz é suportável (está dentro dos 160kHz).

Mas, com maior banda passante, a velocidade de transmissão (bits por segundo) poderá ser maior do que algumas dezenas ou centenas de bits por segundo e o desenvolvedor teve de abrir mão da relação S/N, o que impacta na sensibilidade do receptor a sinais mais fracos, o que reduz o alcance do sistema (transmissor, antenas, espaço livre, obstáculos, receptor). Com maior banda passante, acho que o alcance pode ter sido impactado, principalmente numa aplicação como esta, em que as estações são móveis e as antenas devem ser omnidirecionais, compactas e de baixo ganho. Cabe ainda avaliar o consumo deste rádio (com razoável banda passante e velocidade de transmissão), que poderia comprometer a portabilidade e a autonomia das estações.
« Última modificação: 03 de Junho de 2014, 15:55 por minilathe »

Offline Cláudio F.

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Re:Como funciona o trafego Wire less (X bee)
« Resposta #31 Online: 03 de Junho de 2014, 16:08 »
Fica o registro:

Utilizo módulos da Nordic, modulação por GFSK.

Com antena omnidirecional, tx 0dbm, datarate de 250kbps, conseguimos <50 metros indoor e 100 metros outdoor.

Fizemos testes com um módulo comercial nRF24L01+PA+LNA, tx +20dbm, conseguimos mais de 1 KM outdoor.

Offline pauleiras

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Re:Como funciona o trafego Wire less (X bee)
« Resposta #32 Online: 03 de Junho de 2014, 17:11 »
Olá Professor Minilathe!

As suas patentes já são realmente patentes ou ainda estão no período de pedido de patente?
Vc fez as patentes particular (em seu nome) ou através da universidade para reduzir o prazo de liberação de patente?

Estou fazendo estas perguntas, porque no projeto que já mencionei aqui no tópico, pode dar uma boa grana, tanto é que eu consultei do INPI para ver essa questão de pedido de patente para esse produto. Foi ai que vi que patente não é tão simples e rápido quanto eu imaginava, vi que pode demorar décadas para se ter a patente definitiva. Mas como meu projeto não prosperou nem dei entrada na papelada.

Com as suas credenciais, tenho certeza de que vc poderia desenvolver o protótipo, eu tenho tudo aqui na minha cabeça, já identifiquei diversos problemas técnicos (imagino também que provavelmente hajam outros que com meu nível de conhecimento eu não tenha identificado). Esquematicamente, "vou usar este termo", eu sei como fazer rodar o sistema, só que não tenho embasamento suficiente para solucionar os conflitos inerentes do sistema, na prática consegui prototipar 4 placas e fazer a coisa funcionar precariamente, porém, a forma como consegui pensar, a viabilidade do sistema vai diminuindo a medida que vou implementando mais placas e com 100 placas já consigo perceber o colapso do sistema.

Peço desculpas ao professor Minilathe e ao colega Cláudio - que até o momento são os únicos socializando no meu tópico - por não poder dar mais detalhes do projeto, sei que assim é praticamente impossível os colegas me ajudarem, pois vcs não sabem exatamente do que se trata, mas espero que entendam a minha situação! Mesmo assim, estão me ajudando bastante, e agradeço por isso!


Offline Cláudio F.

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Re:Como funciona o trafego Wire less (X bee)
« Resposta #33 Online: 03 de Junho de 2014, 17:18 »
É comum este tipo de situação. Para lhe ajudar com a parte de RF, você deve informar "o que", quando e como será transmitido. Não é necessário abrir o projeto inteiro. Tenho clientes que contratam diferentes desenvolvedores e que ele tenha certeza que não tenham contato para proteger o projeto enquanto espera a patente.

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Re:Como funciona o trafego Wire less (X bee)
« Resposta #34 Online: 03 de Junho de 2014, 17:20 »
Alcance de transmissor em campo aberto (visada direta se preferirem) não tem o que explicar, já o alcance com obstáculos obviamente vai depender de diversos fatores, mas neste ponto, será que alguém poderia dizer, qual o nível de obstrução que uma mata densa, floresta amazônica como exemplo, pode causar a propagação de um sinal em 2,4GHz.
Será que se comportaria mais, menos ou igual a paredes de alvenaria (estou falando de tijolos e não concreto), sei que há muitas variáveis a serem consideradas, mas será que alguém tem uma noção disso?

Offline Cláudio F.

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Re:Como funciona o trafego Wire less (X bee)
« Resposta #35 Online: 03 de Junho de 2014, 17:30 »
Qual o tamanho desejável desses transmissores? Como será alimentado?

Offline pauleiras

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Re:Como funciona o trafego Wire less (X bee)
« Resposta #36 Online: 03 de Junho de 2014, 17:56 »
Qual o tamanho desejável desses transmissores? Como será alimentado?

Algo na dimensão do ZigBee (meus protótipos eram menores ainda), e se a antena puder ser aquela antena chip, desde que não comprometa o alcance, seria formidável, mas não tem problema se a antena for de onda completa, lembrando que deve ser omidirecional, quanto a a alimentação: baterias portáteis para pedestres e a bateria do carro no caso das viaturas.

A questão do tamanho não é crítica, pode ser até do tamanho de uma mochila, porém, acho muito difícil que chegue a ficar tão grande, creio que pronto e ajustado não fique maior do que uma carteira de cigarros o importante é ser funcional.

Não estou dizendo que quero/vou contratar, mas a título de informação, será que o Cláudio e o Minilathe, aceitariam participar deste projeto? (essa foi cruel! aceitar o desconhecido e forte!) kkkk

Offline Cláudio F.

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Re:Como funciona o trafego Wire less (X bee)
« Resposta #37 Online: 03 de Junho de 2014, 18:10 »
Opa! Esse projeto tem a cara do Prof Gil. rs

Perguntei sobre o tamanho, pois você poderia procurar soluções prontas. Mas, como deverá ser um equipamento de bolso, o melhor é partir do zero.

Esses aparelhos funcionarão 24 horas? Estarão enviando/recebendo dados a todo instante? Bateria com duração de mais de um dia?

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Re:Como funciona o trafego Wire less (X bee)
« Resposta #38 Online: 03 de Junho de 2014, 18:17 »
Opa! Esse projeto tem a cara do Prof Gil. rs

Perguntei sobre o tamanho, pois você poderia procurar soluções prontas. Mas, como deverá ser um equipamento de bolso, o melhor é partir do zero.

Esses aparelhos funcionarão 24 horas? Estarão enviando/recebendo dados a todo instante? Bateria com duração de mais de um dia?

Bateria não será problema, pode ficar despreocupado!

Dependendo do tipo de empresa a utilizar o equipamento, pode ser que o sistema seja usado alguns minutos ao dias ou praticamente seis, oito horas diária, sendo assim, é bom pensar no tempo máximo de funcionamento.

Mas e ai, vc escapuliu que nem sabonete, vai responder a pergunta? kkkk saiu pela tangente sem cerimônia kkk

Offline Cláudio F.

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Re:Como funciona o trafego Wire less (X bee)
« Resposta #39 Online: 03 de Junho de 2014, 18:22 »
Esqueci de uma:

O que irá disparar o TX?

-----

Você está bastante longe. Não poderei atender uma eventual necessária visita.
« Última modificação: 03 de Junho de 2014, 18:26 por Cláudio Freund »

Offline pauleiras

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Re:Como funciona o trafego Wire less (X bee)
« Resposta #40 Online: 03 de Junho de 2014, 18:29 »
Esqueci de uma:

O que irá disparar o TX?

KKKKKKKKKK

Essa não posso responder! vc acabou de amarrar minhas mãos! Fiquei em xeque agora! vc que participa de fórum a mais tempo, como resolvo este impasse? O que faço, dê um conselho vc também professor Minilathe!

e a reposta Cláudio? kkk

Offline Cláudio F.

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Re:Como funciona o trafego Wire less (X bee)
« Resposta #41 Online: 03 de Junho de 2014, 18:41 »
Algo como um botão? Relé? Sensor? Tensão?

Offline minilathe

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Re:Como funciona o trafego Wire less (X bee)
« Resposta #42 Online: 03 de Junho de 2014, 18:58 »
As suas patentes já são realmente patentes ou ainda estão no período de pedido de patente?
Vc fez as patentes particular (em seu nome) ou através da universidade para reduzir o prazo de liberação de patente?

Estou fazendo estas perguntas, porque no projeto que já mencionei aqui no tópico, pode dar uma boa grana, tanto é que eu consultei do INPI para ver essa questão de pedido de patente para esse produto. Foi ai que vi que patente não é tão simples e rápido quanto eu imaginava, vi que pode demorar décadas para se ter a patente definitiva. Mas como meu projeto não prosperou nem dei entrada na papelada.

Realmente, patente no Brasil parece piada, enquanto que em outros países, pessoas ficam milionárias e o estado ganha com impostos, aqui parece brincadeira de faz de conta, dá a maior trabalheira ao(s) autor(es) para só receber a patente depois de 5 anos ou mais. Em outros países é coisa de meses ou no máximo um ano.

Aqui parece que o estado quer controlar tudo, mas no final nada se controla ou então tudo fica parado, imóvel e estático. Por exemplo, as patentes de Nikola Tesla nos EUA renderam muito dinheiro ao banqueiro J.P.Morgan, que na verdade explorou o Tesla. Além de inúmeros outros exemplos (computador PC, a fita Durex, embalagens descartáveis, a Coca Cola, ...).

A minha patente mais recente foi depositada no final de 2013 por uma empresa (onde eu também trabalho, além da universidade) em meu nome como titular da patente. A primeira já deve ter mais de 5 anos de depósito, mas já está em uso como produto e já nem me preocupo mais (não sei se já foi concedida pelo INPI). O problema é que sendo depositada apenas no Brasil (depois de esperar muito tempo!!), e bem antes da concessão no Brasil, a patente se torna pública em outros países e pode ser patenteada, explorada, virar produto em outros países e até o produto final ser importado para o Brasil.

Com as suas credenciais, tenho certeza de que vc poderia desenvolver o protótipo, eu tenho tudo aqui na minha cabeça, já identifiquei diversos problemas técnicos (imagino também que provavelmente hajam outros que com meu nível de conhecimento eu não tenha identificado). Esquematicamente, "vou usar este termo", eu sei como fazer rodar o sistema, só que não tenho embasamento suficiente para solucionar os conflitos inerentes do sistema, na prática consegui prototipar 4 placas e fazer a coisa funcionar precariamente, porém, a forma como consegui pensar, a viabilidade do sistema vai diminuindo a medida que vou implementando mais placas e com 100 placas já consigo perceber o colapso do sistema.

Peço desculpas ao professor Minilathe e ao colega Cláudio - que até o momento são os únicos socializando no meu tópico - por não poder dar mais detalhes do projeto, sei que assim é praticamente impossível os colegas me ajudarem, pois vcs não sabem exatamente do que se trata, mas espero que entendam a minha situação! Mesmo assim, estão me ajudando bastante, e agradeço por isso!

Ok, o tema parece simples, mas tem suas complicações.
« Última modificação: 03 de Junho de 2014, 19:00 por minilathe »

Offline minilathe

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Re:Como funciona o trafego Wire less (X bee)
« Resposta #43 Online: 03 de Junho de 2014, 19:07 »
Alcance de transmissor em campo aberto (visada direta se preferirem) não tem o que explicar, já o alcance com obstáculos obviamente vai depender de diversos fatores, mas neste ponto, será que alguém poderia dizer, qual o nível de obstrução que uma mata densa, floresta amazônica como exemplo, pode causar a propagação de um sinal em 2,4GHz.
Será que se comportaria mais, menos ou igual a paredes de alvenaria (estou falando de tijolos e não concreto), sei que há muitas variáveis a serem consideradas, mas será que alguém tem uma noção disso?

A atenuação depende do tipo de parede (concreto armado, tijolo e cimento, gesso acartonado, divisórias de madeira, ....). Existem algumas tabelas e gráficos na literatura, mas o ideal é testar alguns protótipos onde normalmente será utilizado. 

As medições devem ser feitas de maneira objetiva e consistente, com medição da potência de sinal recebido na antena, alguns receptores tem essa capacidade. Bem como avaliar (medir) a taxa de erros.

 

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