Olá a todos,
tenho um par de questões, sobre as quais pedia a vossa opinião, relacionadas com o posicionamento das guias lineares nos eixos Y e Z. Julgo serem questões relativamente básicas mas que vão definir o avanço do projecto, e nada melhor que saber a opinião de quem já passou pelo mesmo processo. São as seguintes:

1- No eixo Y, ou seja, no pórtico propriamente dito, qual será o melhor posicionamento par as guias lineares? Ambas na vertical como é mais usual, ou uma na vertical (frente do portico) e outra na horizontal (topo do portico). Adiciono umas imagens básicas para ilustrar o que quero dizer. Parece-me que a opção B permitirá uma maior rigidez em todas as direcções, embora por outro lado deva ser exponencialmente mais dificil alinhar tudo correctamente, principalmente o paralelismo da coisa. A opção A será mais facil de executar, e claro, pode ser sempre reforçado atras. A questão será mesmo a eficácia das guias em ambos os casos.

2- No eixo Z, a dúvida é entre a fixação das guias lineares na parte fixa do conjunto Z, como é mais habitual verificar, sendo que a placa Z mexe-se juntamente com os carros das guias, ou em alternativa, mater os carros fixos, sendo que as guias ficarão na placa móvel. Esta ultima opção parece oferecer mais rigidez, sendo que as próprias guias funcionariam como reforços à placa Z, mas em contrapartida a placa seria maior e mais pesada, e as guias ficariam mais baixas e expostas ao pó. Mais uma vez adicionei imagens explicativas.

Agradeço os vossos comentários, e as vossas sugestões.

Rui

A quarta opção, além das facilidades apontadas pelo Marco, oferece maior espaço sob o eixo Y para materiais mais grossos.

Não esquecer que na terceira opção não terá espaço para os materiais a serem usinados.

Edson

eu particularmente acho mais interessante o segundo esuqema, pois a traçao fica no meio dos dois patins, distribuindo melhor os esforços, nunca fiz nenhum calculo com relaçao a isso, mas é só minha opiniao (fabio gilii)

Citação de: nokode em 22 de Novembro de 2011, 11:46

Poderemos dizer então que qualquer uma das opções terá a mesma resistencia e rigidez quando chegar o momento de exercer forças de arrastamento, principalmente quando a placa estiver bem em baixo (maior efeito de alavanca)??

Não! Mas geralmente não é significativo e nem crítico; as guias são super-dimensionadas para a maioria das aplicações (veja nas especificações se atende o seu projeto).
Melhor se concentrar na distancia entre as guias e na sua base de fixação.
Uma coisa para se limitar na medida do possível é a projeção acentuada da extremidade do carro muito abaixo da guia inferior.

Abçs..

Só completando, como exemplo, tentarei explicar:

Trabalhei há tempos em uma empresa na área de petróleo. Você já deve ter ouvido falar em "Poços (de petróleo) direcionais" São os poços perfurados (geralmente) no mar, onde é praticamente ficar mudando a plataforma de lugar para furar vários poços, então a partir de um primeiro furo os outros vão sendo direcionados para outro lugares abaixo da terra.

Ora todos temos noção do diâmetro, grossura das paredes e material dos tubos utilizados. então perguntei ao gerente desse departamento como era possível entortar esses tubo? Ele simplesmente pegou um lápis e pediu que eu entortasse. Eu disse que seria impossível sem quebrar, aí ele disse que se ele me desse um lápis de 1000 metros de comprimento você poderia dobrar facilmente.

Essa sua pretendida opção pela 3ª forma, tiraria o reforço da tábua (4ª opção) de não entortar por esforços. E te digo por experiência própria que a tábua entortará se tiver que fazer algum esforço. Pela 4ª opção as guias seriam utilizadas como "nervura" para a tábua.

Edson