Trata-se uma questão explicada pela conservação de energia....
De fato, um imã é um material cujos domínios de magnetização (grãos cristalinos do material) estão orientados num sentido predominante (Norte-Sul). Cada vez que o entreferro de um imã (distância entre os pólos) é alterado, encostando e separando uma chapa do imã, é gasta certa energia no imã. Ou seja, é realizado um certo Trabalho (= Força x Distância) externamente ao imã, e que se reflete nesses domínios, que vão perdendo essa orientação predominante. Essa energia dissipada é tanto maior quanto maior for a distância percorrida abrindo-se esse entreferro, o que causa perda de orientação e diminuição gradativa da intensidade magnética. Na verdade, um imã vai perdendo a sua força ao aumentar e diminuir o entreferro.
Num motor de passo híbrido, a distância média (entreferro) entre o rotor (imãs) e as peças polares do estator é pequena e aumenta e dimui ciclicamente com o ângulo de rotação do motor (por isso o rotor parece "travar" quando o eixo do motor é girado com a mão), quando essa distância é mínima a força é máxima. Pelo exposto, ao desmontar o motor, essa distância aumenta muito, fazendo com que o imã perca boa parte de sua força original de fábrica, quando foi magnetizado com um pequeno entreferro. Isso é agravado nos materiais magnéticos de maior desempenho.