Eu gosto bastante desse assunto, estava só observando,mas a vontade de participar é mais forte
Fique à vontade, a menos de alguns termos técnicos, nosso idioma é o mesmo.
Neste esquema, o impacto seria pela ação da mola, e não do ar comprimido?
O ar seria apenas para "carregar" a mola?
Sim, o ar serve para carregar a mola. A vantagem é que a vazão de ar não precisa ser elevada, apenas a pressão final do ar precisa ser mais alta. A pressão mair alta deslocará mais o êmbolo contra a mola, gerando maior força. A mola fará o êmbolo se deslocar rapidamente de encontro ao porta ferramenta.
Será que não haveria uma perda da capacidade de impacto, pois na hora que o êmbolo fechar a janela de alivio (na decida ) ,nesse momento teria ar entrando e fazendo força contraria?
Para evitar essa perda de velocidade de deslocamento do êmbolo existe o volume V
t, que possibilita que o ar aumente um pouco a pressão, mas não a ponto de parar o movimento do êmbolo. Uma válvula unidirecional (uma pequena esfera) logo após o orifício ajudaria para a pressão não aumentar (não havendo admissão de ar) em contraposição ao êmbolo.
Na verdade, o sistema deve ser bem balanceado na concepção e no dimensionamento de todas as suas partes, equilibrando corretamente:
-O peso do êmbolo (que pode ser variado com o comprimento do êmbolo)
-A força da mola (que pode ser ajustada pelo parafuso)
-A pressão máxima de ar (usando uma válvula reguladora pode ser ajustada)
-O diâmetro do orifício (facilmente ajustável)
-O volume V
tNesse sistema em que o ar carrega a mola, a velocidade de subida do êmbolo é menor que a de descida. Pois a vazão de ar não gerará o impacto, apenas a mola. Mas estou imaginando tempos da ordem de milissegundos para cada uma dessas etapas, ou seja, deve ser um sistema de alta velocidade.