Vi também partes de um sistema elétrico, usado por uma outra solução também industrializada, só que desta vez usa uma bobina elétrica.
Esse sistema para mim, seria muito simples de se construir, entretanto, mais complexo para se delimitar a potência dos golpes e a intensidade, visto que como já mencionei, imagino que precisaria de um controle eletrônico ou por software, e nesses quesitos, sou muito mais cego que em mecânica.
Um sistema de comando elétrico de impactos não seria similar a uma máquina de tatuar, conforme o Cássio mencionou. Eu pelo menos, não faria desse jeito, pelo simples motivo que um sistema de tatuar usa uma agulha e faz perfurações sucessivas na pele ("material macio") e não requer impactos, apenas movimento de vai-e-vem, como numa máquina de costura.
Num sistema por impactos, para materiais sólidos e endurecidos, se requer transferência de quantidade de movimento e de energia, ou seja, uma massa (a maior possível) se movendo a uma velocidade "V" (também, a maior possível), ou melhor ainda, com "V" ajustável através de pressão de mola (por exemplo), como um martelo e uma talhadeira.
Se ao invés de um motor elétrico, tal sistema for comandado de maneira direta e eletromagneticament
e através de uma solenóide (= a bobina, ou "bobine" para a turma de Portugal), a mesma precisa ter velocidade e aceleração (=força) ambas elevadas, o que demanda o dimensionamento correto das características elétricas da bobina (indutância, resistência, comprimento, ...), do sistema magnético de baixas perdas (núcleo, entreferro, gaps de ar, ...) e do comando da bobina (sistema de potência para a geração de pulso controlado). Não é simplesmente uma "campainha elétrica", mas se quiser fazer algo como uma campainha, fique à vontade e depois poste os resultados...