Oi Gil,
bonitinho o conjunto, quanto pagou?
Neste exemplo que vc citou, engrenagem 50mm de diâmetro, entendo se vc fizer distribuição de erro o erro máximo será de 4 centésimos de mm, não de 1 centésimo.
diâmetro 50mm, "perímetro" (circunferência) = 50 x 3,14 = 157mm. 1/3900 disso dá 4 centésimos - creio que adequado para quase todas as aplicações de hobby, e muitas profissionais.
Para a mesma engrenagem 127D 17DP dos exemplos anteriores, com diâmetro 190mm, e perímetro (circunferência) no diâmetro primitivo de 597mm, o erro máximo é de 1,5 décimo de mm. Eu acho um pouco demais, e acho que dependendo da aplicação poderia fazer barulho e vibrar.
Vejamos o que diz o
Handbook of Gear Design (Maitra).
Esta ilustração indica as faixas de precisão usuais em engrenagens, por tipo utilização.
E esta o cálculo dos erros
Na engrenagem de 127 dentes no pior grau de qualidade (grau 12), o erro máximo por dente seria (em
mícrons, ou
micra, para o Jorge ficar ainda mais sastifeito
)
63 + Fi(t)
sendo
Fi(t) = m + 0,1sqrt(d)
sendo
m = módulo
d = diâmetro primitivo em mm
Como 17DP seria um módulo ~1,5, isso dá
63 + (1,5 + 0,1 *(14)) = 66 mícrons, ou 0,7 centésimos.
Ou seja, mesmo para uso no grau 12 (colheitadeiras, locomotivas, debulhadeiras, rolos-compressores, gruas, descascadeiras, esmagadores
) ela apresentaria o dobro do erro aceitável.
O mais útil desta tabelinha, na minha opinião, é a parte fixa dos erros, que já dá uma situada na ordem de grandeza.