Mais uma vez existe a nossa congruência na abordagem desse problema, creio que uma solução diferencial mesmo limitada será melhor que qualquer argumento menos embasado na realidade prática da coisa.
É, tá na hora mesmo de embasar as coisas na realidade prática ... vamos lá ...
É obvio!!!
Não, não é óbvio. Só sabe disto quem estudou esse tipo de motor com algum aprofundamento. É uma característica pouco conhecida e pouco comentada, por isto fiz questão de frisar este aspecto.
A minha frase original é um todo, mitilada fica sujeita à essa interpretação;
Eu não tive a intensão de mutilar sua frase, mas quiz enfatizar que enquanto é garantido que os erros de avanço de um motor de passo não são cumulativos, não se pode dizer o mesmo quanto a mecânica do redutor. Com o motor podemos até corrigir desvios do redutor ...
sei que um motor com uma resolução de 200 passos é muito mais limitado que um divisor em que ele se insere com 8000 de resolução. Analisei o motor como parte do divisor, que fique claro, o que afirmei foi que não apenas o motor mas tb o conjunto dele com o divisor.
Acho que está perfeitamente contextualizado no meu comentário que eu me referia às características inerentes do motor, não ?
Um número finito e bastante grande, tanto nas divisões que são possíveis, quanto nas que são impossíveis. Volto a frisar, não são apenas algumas divisões de primos, mas todos os seus multiplos.
Não há divisão impossível, o que há é divisão com quociente não inteiro, o que venho tentando demonstrar que é algo de muito menor importância do que vc e muitos outros atribuem ...
Para o uso do dispositivo como hobby a limitação talvez não seja significativa, para uso profissional (que é a minha abordagem) é muito limitado.
Quer me parecer que é o contrário, é uma solução que vem sendo cada vez mais adotada no ambiente profissional, a exemplo de todas as outras máquinas e dispositivos CNC ...
Acho que precisamos ter algum cuidado para não confundir um caso particular de implementação, como o divisor do Fábio que temos citado, suas peculiaridades e limitações, com o conceito em si, aplicável a qualquer caso, em qualquer ambiente.
A prática no uso de divisores contradiz que esse inconveniente é apenas teórico.
A prática que vc tem, com os divisores que conhece, né ? Posso perguntar quantos divisores eletrônicos vc teve oportunidade de operar e sua características ?
Volto a frisar, a preocupação com divisão inteira e números primos é exagerada de modo geral e simplesmente não faz qualquer sentido sem a devida consideração à realidade, ou seja as tolerâncias exigidas e as obtidas.
Volto a dizer, sempre haverá erro e vc sabe disto melhor que eu. Vc sabe tb que o prob não é o erro, mas sua magnitude frente ao exigido. Vc tb sabe melhor que eu que uma divisão de resultado inteiro não vai se materializar da mesma forma na peça. É por isto que tentei fazer piada dizendo que isto só serve pra satisfazer aquela parte "me engana que eu gosto" do nosso ego ...
Desculpe Jorge, mas acho que o equivoco foi seu, sem correção a diferença do passo fracionado se acumula a cada divisão.
Tá desculpado ... mas eu tenho mencionado programas que implementam o algoritmo de Bresenhan, não ? E mais de uma vez enfatizei que os erros inerentes ao motor de passo não são cumulativos ...
Como comentário adicional: não me passa ela cabeça que alguém implemente um divisor eletrônico sem algum tipo de compensação para os erros de arredondamemto, mas até isto pode ser simplificado e desprezado quando a resolução é suficientemente elevada ...
No uso de divisores universais esse é um dos erros mais comuns, qualquer falha na atenção que o acarrete só será percebido ao fresar o ultimo dente com a conseqüente perda da engrenagem.
Por mais comum que seja ainda é um erro operacional e dos mais grosseiros, né ?
A solução eletrônica não impede esse tipo de erro e talvez até ofereça oportunidade para outros, mas há um aspecto importante a considerar quando o ambiente é o de produção seriada: uma vez acertado o programa de usinagem, tais erros não mais se repetem ... mais um ponto a favor e um ponto importante, tanto para amadores quanto para os profissionais ... e mesmo no caso de uma ou poucas peças a produzir, a interface com o usuário, no caso do divisor eletrônico, é mais amigável e confortável, a coisa fica menos propensa a induzir erros desse tipo ...
Se você esta dizendo...
Não só eu estou dizendo, como já constatei e há abundante documentação disponível para a conversão dos incréus ... e não é difícil entender pq quando se sabe como a coisa funfa ...
Um divisor que consiga fazer divisões tecnicamente aceitáveis com 37, 41, 47, 49, 51... e principalmente com 127 divisões sem maiores dificuldades para mim estaria de bom tamanho.
Defina tecnicamente aceitável !
Não há qualquer dificuldade para a divisão, não importa o dividendo, não importa o divisor ... o que importa é avaliar realisticamente qual é o arredondamento aceitável, ou seja, qual a tolerância ... e isto vale , como tenho repetido exaustivamente, para qualquer caso, não importa se o dispositivo é puramente mecânico ou parcialmente eletrônico ...
Façamos um exercício, considere uma tarefa exigente e coloque os dados, a partir daí a gente analisa o que seria necessário para o divisor e veremos onde chegamos ... topas ?