Mas não é isso, não.
A quantidade de graus que você vai girar o relógio para um lado terá que ser exatamente (considerando a tolerância do instrumento) igual à quantidade de graus do giro para o outro (diga-se de passagem que só para isso você teria que ter um outro equipamento agregado).
Digamos que você conseguiu girar o relógio precisamente, mas se o tubo foi fixado com qualquer desvio diagonal, a função do apalpador será inválida, conforme a minha colocação anterior, ou seja as paredes externas do tubo estarão em posições diferentes, portanto apalpadas diferentemente.
Há duas maneiras de contornar isso, ou seja a definição de onde até aonde vai girar o suporte do relógio, isto é, os ângulos "inicial e final' de giro do suporte:
(1) Ao posicionar o apalpador, o ângulos que fornecerem os menores desvios do relógio são os ângulos de interesse, para um lado e para o outro lado da peça (posições 1 e 2 da figura).
(2) Traçar uma linha ao longo da circunferência da peça, onde se deseja fazer o furo, usando uma tira de papel e uma caneta para escrever em superfícies. A linha deve estar alinhada com o centro do mandril, O apalpador deve tocar a linha nas posições 1 e 2, assim, as leituras do relógio serão em seus valores mínimos, para um lado e outro da peça.
É fácil perceber que os ângulos inicial e final de giro são opostos, isto é, possuem uma diferença de 180 graus.