Fabio, pesquisando um pouco mais, obtive algumas informaçoes...
-Para cálculo do eletrodo devemos levar em conta a seguinte equação:
mf = mn - ( 2GAP + 2r +cs )
Onde :
mn = medida nominal do eletrodo a mesma da cavidade a ser produzida;
GAP = o comprimento da centelha;
r = rugosidade desejada na superficie da peça;
cs = coeficiente de segurança;
*cs gira em torno de 10% da tolerância dimensional da peça
Dependendo do trabalho a ser realizado, dois tipos de eletrodo podem ser necessários, um de desbaste e outro de acabamento
Intensidade da corrente:
Para cada tipo de trabalho, de acordo com: área de erosão, material do eletrodo e material da peça. Quanto maior a amperagem, maior o volume de material erodido.
I = área a ser erodida x coeficiente para amperagem
Calculando o valor de I e atribuindo a rugosidade desejajada a nossa peça tomamos como base uma outra tabela para saber dos outros parâmetros da usinagem.
EX.: se fossemos erodir um quadrado de aço, medida do lado igual a 10,7mm com um eletrodo de cobre elétrolitico e desejassemos uma rugosidade de 0,013mm.
Teriamos que I = 10,7 X 10,7 X 0,07 = 8A
Limpeza:
Durante o processo de eletroerosão a limpeza é muito importante, pois particulas erudidas tendem a se acumular em
pontos da superficie do eletrodo e da peça.
Para obter maior rendimento, melhor acabamento e menor desgaste do eletrodo, um sistema eficiente de limpeza deve
remover essas particulas da zona de trabalho.
Limpeza por injeção
Limpeza por aspiração ou sucção
Limpeza por jato lateral
Limpeza por agitação
Fluidos dielétricos:
O fluido dielétrico é muito importante para o desempenho do processo de eletroerosão, pois atua diretamente em vários
aspectos da usinagem. Seu principal papel é controlar a potência de abertura da descarga elétrica, alem de refrigerar
todo o sistema e de limpar a zona que está sendo erodida.