Nao vai me dizer pra usar Sundow que eu brigo....
He, he, he ... Sundown é bão, hein ?
Sérgio, vc sabe, é difícil chegar a uma receitinha de bolo ... vale o que sempre falamos aqui: consulta às tabelas, observação, experimentação, etc ... e o óbvio, que como tudo o que é óbvio nem sempre a gente vê logo, evitar usar ferramentas frágeis sempre que for possível ...
Vou aproveitar pra fazer um comentário:
Eu posso estar falando uma tremenda besteira - o que não seria nenhuma novidade - mas tenho a forte impressão de que há uma tendência a utilização de ferramentas de metal duro em geral e das fininhas em particular. Acho que isso tem a um pouco a ver com aquela fissura por "precisão", resolução, ótimo acabamento, alta tecnologia, velocidades estonteantes, máquinas mortíferas, etc, etc, etc ...
Na esmagadora maioria dos casos, a julgar pelo que converso e vejo por aí, a escolha da ferramenta e dos métodos e estratégias de usinagem são no mínimo um tanto duvidosos ... é comum, por exemplo, que alguém faça uma peça inteira com uma única ferramenta, a que se prestaria melhor ao acabamento e não ao desbaste. Há uma série de motivos para isso e a maioria desses motivos tem ligação com o desconhecimento das práticas de usinagem de modo geral e dos recursos dos programas utilizados, como o Artcam, por exemplo. Inexperiência, em suma. Faz muita diferença desbastar primeiro e acabar depois. Pra quem já sabe, parece óbvio, mas pra quem nunca fez, não é imediatamente aparente a diferença que isto pode fazer na qualidade do trabalho, na rapidez da execução, na vida útil das ferramentas, etc ...
O comentário não é uma crítica, é mais um estímulo à reflexão ... as dificuldades e dúvidas que enfrentamos são muito naturais no atual estágio de desenvolvimento em que nos encontramos ...