Marco,
Eu trabalhei na TRAUB, e ví diversos tornos serem montados com esta tecnologia...
As superfícies de deslizamento eram retificadas finamente, e as partes que receberiam a resina eram usinadas e claro, desengorduradas quimicamente...
Na montagem, se fazia um alinhamento prévio dos movimentos, e tudo era solidamente fixado para evitar qualquer tipo de deslocamento, e a resona era então aplicada através de bombas especiais...
Uma vez curado, os carros eram retirados, e as superfícies de deslizamento em resina eram finamente rasqueteadas, e se reabriam os furos de lubrificação que a resina teria obstruído...
Voltava-se à montagem e aí sim se finalizava a geometria da máquina para ser testada...
Esta descrição simplificada é para um torno que nasceu com este método construtivo, e acredito que para fazer num torno à título de reforma, o caboclo deve queimar o bestunto um tanto para evitar surpresas, pois apesar das propagandas apontarem uma certa "simplicidade" para a plicação, geometria é um troço que costuma castigar mesmo um camarada esperto e tarimbado...
Dá uma olhada:
http://diamant.com.br/