Olá Bambam ;
Estampar não enruga se for feito com a técnica apropriada e a peça for condizente com ela. Mas vale o que eu escrevi, é um investimento de grande monta e precisa de uma produção de milhares de peças para justificar o investimento em máquinas e ferramental. Só para ilustrar, as letras e números das placas dos carros são estampadas.
Tenho feito alguns trabalhos nessa área (Backlight); na foto as letras foram cortadas com Jato d`água.
Abraços...
MarcoMartin,
Esse mercado de letreiros/sinalização é bom sim, mas eu já tive uma experiencia anterior e só volto a esse mercado de uma outra forma. É uma produção diversa que exige diferentes funcionários para diferentes áreas como serralheiro, instalador, neon, letras, acrílico e etc, já tive uma firma com 12 funcionários e tem meses que voce precisaria de 25 funcionários e tem outros meses que vc nao precisava de nenhum, aí voce sempre fica na balança. Se voce terceirizar sua margem de lucro é muito pequena, aqui no Rj o 'serralheiro de fundo de quintal' que trabalha com letreiro/letras sabe o preço de mercado e cobra muito próximo dele. Se voce captar mão de obra em outras empresas eles não tem compromisso com voce e faltam, trabalham lentamente, não tem compromisso com a qualidade.
Eu só entraria nesse mercado de novo com um diferencial. Infelizmente aqui no Rj o grande diferencial é PREÇO. Qualidade é até relevada pelo cliente se o preço for bom, nem arrisque perguntar se o cliente quer um vinil nacional ou um vinil 3M com garantia de 5 anos (mais caro e com maior qualidade/resistencia), não vale a pergunta. O cliente carioca nào tem a mínima fidelidade com a qualidade do que tá comprando nem com o fornecedor, ele quer é comprar barato, além de sempre dificultar o pagamento da segunda parcela já que geralmente serviço de letreiros é 50% de sinal e 50% na entrega.
Aqui no Rj só vale um critério, PREÇO. Então para entrar no mercado eu teria que entrar com um bom diferencial que me propiciasse jogar o preço lá embaixo das letras, o que causaria um efeito, ou a firma de letreiros comprava comigo ou não ganhava uma concorrencia de mim. Ou eu vendia para os próprios donos das firmas, se não desse certo, se eles não quisessem abrir mão da sua produção (terceirizando comigo), ano seguinte eu colocava uma TABELA de preços de letras na Rio Listas e nas Páginas Amarelas com o preço de praticamente 1/3 do mercado, resumindo, ganharia todas as concorrências em letras em em letreiros em chapa vazada, nem trabalhando muito com backlight, acrílico moldado e etc.
Bom, em relação a placa de carro o relevo é bem mais baixo do que de uma letra, a proporção da letra geralmtente é de 5 de altura por 1 de profundidade, dando 3cm numa letra de 15cm. Outro fator também é que as quinas são vivas e o formato da letra é o ARIAL do computador (antigo HELVÉTICA da LetraSet), as quinas vivas poderiam ser ligeiramente abauladas, mas pouca coisa. Não sei se nessa proporção seria possível estampar letras sem rasgar ou enrugar.
Volto a dizer, o custo dos moldes para estampar seriam caros mas seria quase uma perpetuidade, ninguem faria tal investimento para competir comigo num mercado como o do RJ, isso se eles ficassem sabendo como eu fabrico, o que não pretendo revelar nem deixar ninguem conhecer. Esse era o diferencial que eu queria, ter um custo muito inferior ao do mercado e pouquíssima necessidade de mao de obra, além de trabalhar prioritariamente só com letras, letreiros vazados em chapa de aço/galvanizada pintada, se pintasse um backlight ou letras em acrílico moldado/montado eu poderia competir de igual para igual com os outros, mas queria ter uma vantagem nas letras e nas chapas. É por isso que eu queria a CNC, para me ajudar com os moldes já que o custo maior é a confecção dos moldes para a estamparia, depois é só produzir.
abs