Que eu saiba não (medição de esforço) com o Mach3

O que se pode fazer é uma sondagem através de probe digital ligado à uma entrada do Mach3 (supondo que esteja usando Mach3 para controle de maquinas).

Se pode fazer a leitura de diversos pontos, e mapear tais pontos e criar o que se chama "nuvem de pontos", o que possibilita por exemplo importação para um software de 3D e criação de um solido à partir dessas informações.

Outra possibilidade é obter medidas relativas à desvios de forma ou apenas dimensionais...

E' provável que você não tem uma sonda, então você iria compensar esta falta substituindo-a com um movimento mecânico controlado pelo CNC através do esforço emitido pelo movimento do eixo Z ou como você diz do fuso.

Pessoalmente, considero errado agir dessa maneira porque, mesmo se pudéssemos controlar o esforço da máquina, deve sempre ter uma colisão mecânica, e isso não é bom para o cnc.

Existem vários sensores no mercado:
digital (que requerem intervenções no plc e nos componentes eletrônicos do CNC),
analógico (que não requerem ação sobre CNC).

Dado que o seu problema não é sondar uma superfície para determinar a sua exatidão, mas simplesmente determinar a posição da peça,
a solução mais simples e mais barata é usar um comparador de base magnética colocado na torre (ou no lugar de uma ferramenta).

Determinado o comprimento real desta "falsa ferramenta" você obteria o resultado desejado sem a necessidade de parâmetros, variáveis, ou qualquer outra coisa.

Então eu acho que, com um pouco de inteligência  você vai encontrar a solução ideal.

Araujo,
minhas palavras não queriam questionar suas habilidades e de modo algum representavam um julgamento sobre o seu profissionalismo.
Estou sempre impressionado e admirado pelas pessoas que estão buscando soluções para seus problemas usando o que têm disponível ou exploram tudo o que podem.
Eu gosto de pessoas como você que tem imaginação e peço desculpas se as minhas palavras vos têm perturbado.
O meu foi apenas uma observação! A função G83 para pequenos furos está relacionada com o esforço sobre o corte e a variação da velocidade do fuso. Portanto, temos de estar nestas condições para que possa ser aplicada.
É verdade que o conceito teórico é semelhante a uma sonda, mas há o fatídico "choque mecânico" que pode preocupar. Em uma peça não usinada não haveria problemas, em uma peça usinada pelo contrario podemos ter problemas.
Entre outras coisas, não podemos saber o uso das variáveis ​​relacionadas com o sinal de salto (skip), talvez seja o mesmo para o G31, mas nenhuma informação adequada, e este é um problema para determinar a posição atual.
Apesar de tudo eu gosto desta ideia  e vou pedir informações aos engenheiros Fanuc para entender se for possível usar este recurso.
Se você tem atualizações, entretanto, eu vou ser feliz para ouvi-lo e apoiá-lo nesta questão.