Olha o bicho aí, gente!
Criatura, infelizmente, cada vez mais escassa em nossos campos e cerrados.
Mas, como não consigo deixar de lado meu lado irônico, dizem que os danados abandonaram nosso interiorzão e foram todos para os grandes centros. Lá, dizem, a liberdade é maior do que em nossos cerrados; "desbundam" à vontade, e não precisam dar satisfação a ninguém, pois lá, em sua grande maioria são ilustres desconhecidos.
E, tem outra, é seu...? Então, ...!
Deixemos o preconceito de lado, e vamos ao veado, o próprio. Mas, antes, como comentou o Millor Fernandes, não com as mesmas palavras, pois já me esqueci: vamos tratá-los com respeito, de forma politicamente correta, mas não me venham com essa estória de que se trata de uma minoria incompreendida e injustiçada. Minoria? Daqui uns dias, na capital paulista, a tal parada, enquanto seu rabo ainda está em Campinas, a cabeça já está lá em Cubatão. Eta xxxxx grande. Obs.: xxxxx, aqui, está no sentido de fila, como se usa em Portugal.
Moro por aqui, desde 1981; andei por tudo quanto é lado, e só vi veado lá na divisa com Mato Grosso e Goiás,
no Parque das Emas. Aqui em volta não tem mais nada. É uma pena. Como o bicho ainda representa parte do que já foi a rica fauna do nosso Brasil, e dentro dos temas que escolhi, eu tinha que fazer
um veado.
Ei-lo, feito em tábua de cedro.