Quando fui induzido pelo nosso amigo "RUBENS CNC" a fazer trabalhos em 3D, me esquivei da situação e joguei as desculpas nas costas de minhas fresas. É, acho que não vai dar, pois minhas fresas não apropriadas, etc, não sei que lá.
Quando se começa a lidar com essas coisas, sempre achamos que existe uma mágica por trás de tudo que envolve o computador.
Ah!, se temos os botões 2D e 3D, é só escolher a opção, e pronto. Ledo engano.
Afinal, fazer trabalho em 3D, assim que você assimila a função dos percursos pertinentes, os problemas se acabam.
É só gerar percurso, e pronto. Isto é, desde que você tenha o modelo em 3D já pronto. Aí, meus camaradas, tudo
passa a ser como tirar doce de criança.
Mas como tudo se copia, resolvi aprender um pouco das técnicas de fazer o meu próprio 3D. Como sou
"encarnado" no peixe que venho lapidando há um bom tempo, o qual sempre uso para fazer meus porta-chaves, me decidi por
fazê-lo em 3D.
Confesso que, em princípio, não é lá muito fácil. Mas, estudando e persevando, consegui um resultado inicial satisfatório.
Não que tenha descoberto o caminho das pedras para esse campo. Afinal, não tenho dom artístico algum para essa tarefa.
Como alguém aqui no fórum já disse: Ou você é artista ou não é. Eu não sou. O tal de esculpir o 3D, sinceramente, não é para mim.
O que fiz na realidade foi uma montagem de várias partes do desenho, ora adicionando, ora subtraindo os relevos, na base de tentativas, até
encontrar um resultado que achasse bom.
O que mais usei de técnica foi o emprego de "arraste de perfis", empregado no corpo do peixe, utilizando algumas seções transversais; e nas espinhas e nadadeiras, o emprego do plano enclinado.
Eu tinha dado um acabamento apenas no peixe e na moldura, mas, por fim, resolvi passar cera de carnaúba em tudo.
Bem, o resultado aí está.