Esclarecendo: Sou paranaibense por acaso, assim como poderia ser qualquer "ense" ou "ano" da vida.
Essa mesma vida que me trouxe até aqui, onde já estou plantado há 20 e poucos anos, fora outros 10 que sempre passava por aqui e retornava à Cassilândia. É o destino, como dizem.
Mas, vamos ao nosso assunto. Achei interessante a dupla equidea, cercada pela ferradura, e escolhi o trabalho da semana.
Foi um trabalho danado de acabar. Não que ela trouxesse alguma dificuldade, pois graças a "Escola Superior de CNC" que temos, já adquiri conhecimento suficiente para dar conta do recado.
Acho que dividi o trabalho em quinze etapas de percursos, para que fosse possível fazer um pouco dele e depois correr para outras batalhas. A dificuldade a que me refiro foi por força de contratempos extras.
Sendo essa terra eminentemente voltada à pecuária de corte e leite, que é a base de sua economia, já que estou aqui, tenho que lutar pelo seu desenvolvimento. Empenhado, com outros companheiros, na vinda de uma escola de veterinária para a cidade, o que mais me atrapalhou na estória não foram os cavalos, mas, sim, alguns "burros" que temos por aqui, os quais não sabem dar o devido valor ao conhecimento.
Chega, eis a "arte", feita em madeira tamburi, na profundidade de 16mm. Usei apenas duas fresas: uma de 6mm, para o desbaste com profundidade de 16mm em volta do relevo; e para o desbaste no percurso nível Z. Para o acabamento, usei uma fresa, feita por mim, com ponta no diâmetro de 1,2mm, usando passes de 0,5mm.