Uma semana repleta de atribulações de toda espécie, marcada por sofrimento, dor, angustia e sentimentos outros, compreensíveis somente para quem os sente. Resolvidas as questões materiais, ainda não refeito das espirituais, na sexta-feira, me "escondi" em minha oficina e tirei um trabalho da gaveta e me decidi em executá-lo, lá ficando quase que o dia todo - das 7h até as 16 h.
Como em quase todos que já fiz, neles descarregando minhas emoções - nobres, diga-se -, com esse não foi diferente; foi maior ainda. Extravasaram, indo além dos limites suportáveis, e algumas lágrimas foram se juntar ao pó da madeira.
Aos domingos, eu buscava minha mãe, para que ela passase o dia comigo. No domingo passado, ela não veio.
Nem nesse próximo ela virá. Nem no outro... no outro... no outro.
Como costumo nomear meus trabalhos, o nome desse é:
M Ã E.