Bom dia
Alguém me sabe dizer o que provocou esta mancha no terminal do meu tubo RECI? e como isto pode ser evitado?
Isso é normal acontecer, é mais dificil de aparecer em tubos de 1ª linha, mas acaba aparecendo, É oxidação do eletrodo, com o uso o Co² decai em CO e o O² que fica presente no tubo oxida o eletrodo quando ele esquenta. Não tem como evitar sem modificar o tubo, ou usando ele pouco para não esquentar, o que torna improdutivo, mas como disse: É normal, porem o eletrodo assim já indica que o tubo esta no fim da vida e depois de um tempo ele solta um pozinho que acaba de "matar" o tubo. (Eu falo mais sobre o eletrodo aqui:
http://www.pollar.com.br/va_tech/?page_id=16)
e que riscos agora tenho em continuar a usar este mesmo tubo?
Risco não tem, ele só ta acabando.
Outra questão: Alguém sabe se é possivel utilizar um tubo de vidro com uma cabeça galvanométrica para gravar ? alguém tem experiência e algum caso prático que possa mostrar ?
Os tubos usados em sistemas galvos são geralmente RF ou YAG, por possuir um spot menor, (RF 2~3mm e o DC 5~8mm) que é muito mais facil de focalizar (principalmente nas bordas da lente do galvo) mas não torna proibitivo usar o tubo de vidro, outras questões também involvem polarização do feixe, mas isso é papo para outra hora.
Já agora que diferenças existe entre tubos de vidro e sistemas laser controlados por RF como por exemplo os tubos da UNIVERSAL, SYNRAD, COHERENT, TROTEC?
Os tubos de RF (radio frequencia) ionizam o gás por microondas, não usam alta tensão, podem ser feitos de metal o que facilita o arrefecimento e em alguns casos dispensam o chiller, alem de estabilizar melhor o alinhamento optico por não ter dilatações gritantes, não tem eletrodos que contaminam o gás e por isso sua vida util é altissima, alem disso os fabricantes geralmente fornecem um refil de gás, em suma não é descartável.