Ao sair do tubo, o feixe de luz laser não retorna ao tubo, a menos que encontre alguma superfície que apresente alguma reflexão. O que não é o caso quando se usa normalmente para cortar materiais como madeira, acrílico, MDF. Ao cortar com velocidade reduzida, mais calor se acumula ao longo da região sendo cortada, aumentando a temperatura e queimando o material. Evidentemente, que se um tubo possui um tempo de vida e se o mesmo é usado em velocidade de corte mais lenta vai cortar menos peças (Tempo de Corte = Distância Cortada / Velocidade de Corte) e dará a impressão de "menor duração", como cada peça requer uma certa extensão de corte fixa, o tempo de corte será maior e em relação ao tempo de vida (em horas), serão cortadas menos peças.
Por outro lado, ao queimar excessivamente o material, gera-se muita fuligem, que vai se acumular no interior da máquina, principalmente se a máquina não tiver um sistema eficiente de ventilação e extração de gases. Diga-se que a fuligem pode ser muito danosa, principalmente se contiver gases corrosivos, tais como Cloro, Enxofre, etc, oriundos de alguns tipos de plásticos e colas (exemplo: PVC). Que podem não só se acumular como fuligem corrosiva em toda a máquina e no tubo, podendo corroer partes metálicas. Esses gases formam ácidos corrosivos (ácido clorídrico, ácido sulfuroso e sulfúrico, ... com a presença da umidade do ar).
O tubo é um dispositivo eletro-óptico, que deve ser bem refrigerado, possuir alimentação elétrica adequada e ser mantido limpo externamente, principalmente na região das lentes, depósitos de fuligem na região das lentes ocasiona aquecimento, danos ao material da lente e, consequentemente, dano ao tubo.
Em resumo, o tubo laser não é "forçado" ao queimar material no corte, mas por outras razões, que tentei explicar acima.