Rubens,
já fiz um dimmer com entrada 0..10V para controlar uma tupia via Mach3 mas não gostei do resultado, em baixa velocidade se perde muita potência. Comprei spindle e inversor.
João Henrique
Sabendo que a potência é o produto Torque x Velocidade, que o torque depende da corrente e esta não pode aumentar muito para não queimar o motor, podemos concluir que qualquer motor em baixa velocidade perde potência. As tupias, por utilizarem motores série, geram maior torque em velocidade baixa. Motores operados por inversor também perdem potência!! Por isso, ainda se utilizam os sistemas redutores de velocidade (hidráulicos, engrenagens, correias, ...), nesse caso, a potência cai pouco com a rotação na saída da redução.
O que você talvez tenha notado na tupia é a queda na velocidade, pois um motor série possui regulação de velocidade menor, em compensação o torque em baixa velocidade é bem elevado. A regulação da velocidade pode ser melhorada se as tupias forem ligadas como um motor paralelo, controlando-se a tensão no rotor apenas e mantendo fixa a tensão do estator, mas aí o torque em baixa velocidade se reduz. Ou seja, o cobertor é curto.
Quanto a velocidade, o acionamento do motor e o comando do driver podem também ser melhorados com um controle de rotação em malha fechada, medindo-se a rotação real e atuando na alimentação do motor para mantê-la sob controle.
Um dimmer é um comando em CA muito simples e barato (eu nem chamo de controlador), pois reduz a potência elétrica entregue ao motor numa tentativa (simplificada) de controlar a velocidade, nesse caso, a potência mecânica gerada pelo motor também será menor e a regulação de velocidade será péssima.
No comando em CC (caso em discussão mais recente), são várias as vantagens, menores perdas no coletor, menor aquecimento, a regulação de velocidade é melhor, pois não há as perdas devido a CA e não se usa trechos de senoide, mas sim uma corrente quase contínua, suavizada pelas indutâncias do motor, ....