Fernando,
Posso estar errado, mas acho que aí é uma combinação de fatores:
Velocidade máxima, rampa de aceleralção e frenagem e comprimento do curso útil.
Se o conjunto é capaz de acelerar e frear em espaços pequenos sem perda de passos, e a distancia a ser percorrida é longa o suficiente para o movimento alcançar a velocidade máxima, ela vai ser alcançada e mantida o tempo que for necessário.
Se a distancia a ser percorrida é curta, o sistema calcula a melhor velocidade para percorrer aquele espaço, sem alterar as rampas de aceleração e frenagem.
Com relação ao ajuste de velocidades ("F") esta informação é dependente de vários fatores, e não quer dizer que há algo errado com esta ou aquela configuração.
Ferramenta de corte, potencia de acionamento da ferramenta, material a ser usinado, profundidade de corte, RPM de acionamento, capacidade dos motores de passo de enfrentar esforços e ajustes dos acionamentos no sistema são alguns ítens que influenciam nessa grandeza.
Por exemplo, se a ferramenta for de metal duro para gravação, significa que provavelmente a profundidade de corte é mediocre e a rpm deve ser bem alta, pois a ferramenta necessita disso por causa do diametro muito pequeno ou nulo (oma ferramenta conica a 60º)
Nestas condições se faz gravação a altas velocidades de corte ("F" alto)
Se o trabalho agora é de desbaste com uma ferramenta de aço rápido de diametro grande, e os passes de desbaste tem digamos 4 mm de profundidade em MDF, a RPM não deve ser muito grande, pois pode queimar a ferramenta, e devemos respeitar a "carga por dente" - traduzindo, as ferramentas tem uma capacidade de remoção de material -
Forçosamente devemos baixar e bem a velocidade de avanço...