Sabemos que no Brasil a qualidade da energia está longe de ser das melhores! Mas estatisticamente, nota-se que a frequência da falta dela em várias regiões ainda não é compensada por um gerador, devido ao valor de aquisição, manutenção, ocupação de espaço físico e acréscimo de poluição química e sonora que se somam as dos materiais cortados e ao barulho da máquina.
Ao avaliarmos os custos e os inconvenientes citados e dividirmos pelo retrabalho de reposicionamentos, mais a perda de peças que não puderam ser reaproveitadas quando eventualmente faltou energia naquele mês, ainda acredito que é mais vantagem ficar sem um gerador mesmo.
Não posso afirmar se estou definitivamente certo. Por isso ainda prefiro dizer que a certeza (quem sabe até de modo geral) não existe.
Por essa e por outras que eu defendo a idéia de usar, no máximo, um no-break.
Para suprir energia apenas no momento necessário (logo após a falta de energia para que tudo seja salvo no PC e haja uma parada em coordenadas conhecidas e evitando danificar a peça). É mais econômico em termos de manutenção, menor espaço requerido, ecologicamente mais adequado, ....
Mas, se a energia faltar durante muito tempo e o trabalho for inadiável, um gerador é a melhor opção. Não precisa um motor de 500 HP, no máximo um gerador de uns 5 KVA (motor com uns 10 HP). Outra coisa problemática quando se usa um gerador são as transições (que deveriam ser automáticas, com partida automática do gerador e sem surtos de tensão) rede pública->gerador e gerador->rede pública, se não for bem feito, corre-se o risco do CNC parar nesses momentos. Nessas transições, novamente, um no-break ajuda.