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SOFTWARES => Controle => Mach 2/3 => Tópico iniciado por: jmaurin em 22 de Fevereiro de 2014, 19:12
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Olá.
Dei uma breve pesquisada, mas nao encontrei a informação que estou precisando. Vi uns videos da propria artsoft sobre configuração do Mach3, porém nao consegui entender como é feira a configuração do eixo Z. O zero-maquina é no topo ou com o spindle todo baixado? Isso a nivel de maquina, nao de trabalho.
Pergunto isso porque vi em algumas configurações de soft-limit que o eixo Z esta invertido, isto é, enquanto os outros eixos tem "Soft Max = 300" e "Soft Min=0", o eixo Z (nos videos) tem "Soft Max=0" e "Soft Min= -150", por exemplo. Esta configuração esta certa?
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Está correto.
Só para você entender, o zero da máquina é você (operador) que define no inicio da usinagem, pois tudo vai depender do altura e posição do material a ser usinado.
Juliano.
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Eu por exemplo uso o zero-máquina no eixo Z com o spindle todo para cima...
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Eu por exemplo uso o zero-máquina no eixo Z com o spindle todo para cima...
Gil, é exatamente o que eu imaginava....e quando o spindle esta totalmene baixado, é um valor negativo....correto? ex: -200 (limite)
Ai na hora de usinar tem que zerar novamente de acordo com a peça, mas NAO é o zero-maquina, mas sim o zero-trabalho (?). Seria isso mesmo? Gili?
Eu sei que aparentemente isso pode nao fazer diferença alguma, pois eu poderia configurar 0 em cima e 200 (positivo) embaixo.....mas eu imagino que isso fará toda diferença durante a interpretação do código G, por isso gostaria de saber qual é o correto mesmo.
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o zero da máquina é você (operador)
Onde lê-se máquina, o correto é trabalho.
Desculpe, inverti as bolas! ;D
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Gil, é exatamente o que eu imaginava....e quando o spindle esta totalmene baixado, é um valor negativo....correto? ex: -200 (limite)
Ai na hora de usinar tem que zerar novamente de acordo com a peça, mas NAO é o zero-maquina, mas sim o zero-trabalho (?). Seria isso mesmo? Gili?
Isso, mas na verdade isso só importa se pretende configurar limites via software (soft limits)
Eu sei que aparentemente isso pode nao fazer diferença alguma, pois eu poderia configurar 0 em cima e 200 (positivo) embaixo.....mas eu imagino que isso fará toda diferença durante a interpretação do código G, por isso gostaria de saber qual é o correto mesmo.
Não é que não faz diferença - é que quando se trabalha numa máquina sem nenum tipo de referencia fisica como os limites de origem, normalmente se usa G53 (origem-maquina)no mesmo lugar de G54 (origem-peça ou trabalho)
Mesmo sem trabalhar com origens fisicas pode-se usar diversas origens de trabalhos (g54, 55, 56 e assim por diante, mas a coisa começa a se complicar porque são valores flutuantes, uma vez que não existe referencia real...
Quando se usa origens fisicas, fica mais fácil usar diversas origens de trabalhos, e ganha-se de quebra a facilidade de se usar efetivamente os limites lógicos (soft limits)
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Putz, obrigado pelas explicações Fabio! Ajudou bastante!
Minha unica preocupação com sensores home é a questão da 'folga' que eles tem, falta de precisão. Como não pretendo trabalhar com sensores ópticos, acho que vou perder um tempinho e vou instalar os sensores mecânicos mesmo.
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Lendo e aprendendo!
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