Pois é, Gilii, lutei muito usando uma metodologia diferente.
Marinilson, quando eu utilizava este método com massas plásticas, procedia assim:
- Emassava logo as duas vigas, metalon ou o que fosse, com camadas suficientes, sempre nivelando manualmente, usando uma pequena forma, um pedacinho de viga "U" com apenas dez centímetros de comprimento X > a largura da guia que seria usada;
- Após a cura, virava as vigas com as massas de encontro uma com a outra até se tocarem;
- Com auxílio de um instrumento de precisão, acertava o paralelismo entre as duas vigas, cuidando da boa fixação e verticalismos;
- Acrescentava uma das guias lineares (que iria ser usada na própria máquina) fixada na lateral de uma das vigas, com o maior paralelismo possível em relação ao centro entre as vigas, e lógico, entre as massas plásticas;
- Montava dois patins na guia, sobre os patins, uma chapa retificada, e sobre esta chapa, um bom equipamento para disco de corte (abrasivo), ajustável para obtenção da direção e posições desejadas;
- Cortava no centro entre as massas;
- repetia o corte após reaproximar as vigas ou colocar um abrasivo de espessura maior, melhorando cada vez mais o paralelismo entre elas, o acabamento e afinando as massas até o limite máximo possível.
O passo a passo ficou longo, mas na prática é diferente, usam-se poucos instrumentos, faz-se poucas medições, baixo risco de erro e ainda, usa-se "emprestado" material nobre da máquina, como régua.
Hoje retifico as minhas peças com uma retífica de 4000mm de área útil que eu mesmo contruí usando esse mesmo método para retificar os apoios das guias dela e os apoios base-base (porque acho que as bases das guias têm que se apoiar em outras bases também retificadas), porém, não utilizo mais massas, retifico o próprio ferro usando outros abrasivos.
Jackson Luz