Autor Tópico: eletroerosão caseira  (Lida 68218 vezes)

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Offline Edu Lopes

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Re: eletroerosão caseira
« Resposta #15 Online: 17 de Julho de 2009, 21:26 »
Pessoal, não sei se vou dizer bobagens e se o fizer, já antecipadamente peço desculpas, pois não tenho o domínio da eletrônica digital que seria necessária para controle de uma máquina destas e como neste assunto já se encontram presentes algumas das mais brilhantes mentes deste fórum, fico até constrangido em sugerir algumas coisas, mas vamos lá...

Pensei que quando o eletrodo não está próximo à peça que será erodida, não haverá arco e portanto a corrente é, digamos, zero...

Ao aproximar-se o eletrodo, o arco será aberto, surgirá uma corrente elevada e o material próximo será carbonizado, momento este em que a corrente tenderá a baixar e o arco será extinguido, se o sistema não avançar novamente...

Não poderíamos, por exemplo, utilizar (não sei como, mas nem deve ser algo difícil), utilizar este decaimento da corrente para avisar o hardware de que ele deverá avançar novamente até que o arco seja reestabelecido?

Então teríamos a própria corrente utilizada como controle da velocidade com que o sistema avançaria...

Reestabelecido o arco elétrico o sistema pára. Ao decair a corrente o sistema avança..  Algo deste tipo...

Viajei na maionese? rs...   Ou é algo a se pensar?...


Offline minilathe

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Re: eletroerosão caseira
« Resposta #16 Online: 17 de Julho de 2009, 22:08 »
Edu,


É isso aí, pode palpitar, sempre podem vir boas idéias...

Ao ocorrer o contato do eletrodo (ou fio) com a peça há um curto circuito (descarga elétrica) e a tensão vai a zero, então eletrodo deve recuar para a retirada do material erodido pela descarga elétrica e a tensão aumentar novamente. A tensão então varia num forma de onda do tipo dente de serra e o eletrodo fica num movimento de vai e vem, desgastando a peça.

Também há o avanço do eletrodo (opções: x, y, z, xy, xz, zy ou xyz), similar das nossas CNCs, que deveria ser um movimento adicional ao vai e vem do eletrodo.

Acredito que deveríamos fazer uma máquina composta: um cabeçote EDM acoplado a uma CNC.

Offline minilathe

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Re: eletroerosão caseira
« Resposta #17 Online: 17 de Julho de 2009, 22:26 »

Também podemos usar descargas em alta frequência (20 a 150KHz) comandadas eletronicamente. Mas vamos precisar de um controle em malha fechada um um servocontrole, conforme a figura anexa.

Offline Edu Lopes

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Re: eletroerosão caseira
« Resposta #18 Online: 17 de Julho de 2009, 23:03 »
Edu,

É isso aí, pode palpitar, sempre podem vir boas idéias...


Obrigado, professor....
Sinto-me honrado em poder dar alguns palpites que podem até não ser corretos, mas ao menos dá-nos a chance de aprendermos algo a mais...

então eletrodo deve recuar para a retirada do material erodido pela descarga elétrica

Opa!!!.. tá aí.. Já aprendi algo a mais... rs...
Pensei que o movimento bastava ser avante. Carbonizou o material ele se desmancharia em pó e o eletrodo poderia avançar novamente... 
Então é mesmo necessário um movimento de vai-e-vem...
Isto não poderia ser conseguido (óia eu parpitando de novo.. rs..) mas isto não poderia ser conseguido com uma bobina selenóide, por exemplo?
Uma selenóide se encarregaria de retroagir o eletrodo e levá-lo novamente à frente... 
Bastaria, por exemplo, estar ligada àos 60 hertz da rede elétrica e ficaria funcionando como uma campainha.. rs..
Ficaria esta selenóide num vai e vem frenético enquanto o eletrodo acompanharia estes movimentos...

Bom, deixa eu parar de abusar do meu direito de falar bobagens..  Se a coisa fosse fácil assim já teriam feito, né? rs....


edu lopes até ai o Sr. está certíssimo,
Puxa, eu nem almejava tanto..  Na realidade, nem tinha idéia de como funcionava estas máquinas e o que disse foi só um palpite...


mas estamos discutindo daí pra frente
Bom, pelo que o professor Gil ensinou, parece-me que é o daí pra trás, né? rs...
Eu não tinha idéia de que era necessário este movimento de vai-e-vem para a retirada do material erodido...


 Não é preciso ser um gênio, mas ser um interessado e incansável praticante.
Não almejo e nunca almejei a genialidade.. rs..
Basta-me a teimosia...


No meu caso, eu me acho extremamente teimoso, aí acabo aprendendo de tanto insistir.
Eu, talvez pelo fato de ser mineiro, rs..   sou também extremamente teimoso e termino, assim como você, aprendendo pela insistência.


Ah ..! este tópico é só de eletroerosão penetração, tem outro de erosão à fio.
Eu vi o outro tópico... mas a minha idéia inicial pareceu-me mais adequada à eletro-penetração, mesmo...
E com penetração é mais gostoso.. hehehe


Offline minilathe

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Re: eletroerosão caseira
« Resposta #19 Online: 18 de Julho de 2009, 04:29 »
Vamos por partes, hehehe:

1-)o processo é demorado e tomará muito tempo entre preparação e usinagem, deixando a freza ocupada.

Não estamos falando de fresa e sim de um cabeçote de EDM, como um acessório de uma fresadora ou de uma "criatura" CNC.

2-)envolve dielétrico circulante ou imerso, que além de ser caro, acabará sendo desperdiçado e contaminado no manuseio de bombas, mangueiras .
3-) sem levar em conta que o dielétrico usado é um ótimo engripante para rolamentos, mandris, barramentos, instrumentos, se cair em lugar inapropriado.

O dielétrico será necessário, ou não? Não é uma EDM? Estou pensando em colocar uma bacia ou um reservatório adequado sobre a mesa da fresadora ou da "criatura" CNC, que conterá o dielétrico e o suporte da peça. A bacia deverá ter diamensões apropriadas para conter a peça e o sistema de fixação. É claro que nesse caso, podem haver respingos de dielétrico.

Também temos de considerar de qual ou quais dielétricos estamos falando. O querosene não faria mal algum a máquina, pelo contrário.

4-) Não devemos misturar máq. como  retífica, erosão , freza. Cada máq. tem seus problemas de proteção, tipos de cavacos, liquidos refrigerates, etc

Ok, podemos pensar numa máquina autônoma. Mas estou apenas sugerindo um acessório EDM, que poderia ser adaptado em máquinas que vários desse Fórum já possuem e poderiam tirar proveito.

Por exemplo, se eu tivesse um cabeçote a laser pequeno poderia adaptar em minha microfresadora. Não precisaria construir algo para usar o laser. Apesar de haverem máquinas de corte a laser.
 
É claro que sendo um acessório, haveriam algumas restrições. Mas seria um começo para algo maior, quem sabe???

5-) o cabeçote solto só compensa se a peça for gigantesca.

Acho que independe, o cabeçote pode ser pequeno, ter uma ferramenta pequena e a CNC movimentos pequenos nos eixos.

6-) a máquina além do  cabeçote solto também precisa de painel, tanque de dielétrico com bomba e filtros, tudo é muito pesado, complicado e delicado.

Acho que isso não seria problema, teríamos a bacia (citada cima) e todos os componentes necessários para uma EDM: cabeçote, fonte de alimentação, sistema de circulação de dielétrico, painel de controle...

Também podemos pensar numa máquina dedicada, mas acho que seria algo mais complexo, e que talvez menos de nós tiraria proveito de imediato, mas nem por isso impossível...

Offline minilathe

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Re: eletroerosão caseira
« Resposta #20 Online: 18 de Julho de 2009, 04:44 »
Isto não poderia ser conseguido (óia eu parpitando de novo.. rs..) mas isto não poderia ser conseguido com uma bobina selenóide, por exemplo?

Uma selenóide se encarregaria de retroagir o eletrodo e levá-lo novamente à frente... 

Bastaria, por exemplo, estar ligada àos 60 hertz da rede elétrica e ficaria funcionando como uma campainha.. rs..
Ficaria esta selenóide num vai e vem frenético enquanto o eletrodo acompanharia estes movimentos...

Bom, deixa eu parar de abusar do meu direito de falar bobagens..  Se a coisa fosse fácil assim já teriam feito, né? rs....

Não sou especialista em EDM, mas já li em alguns lugares que o atuador do cabeçote deve ter um movimento de avanço e retrocesso preciso e que possua repetibilidade nos seus movimentos. Até para poder controlar precisamente as dimensões e o processo de desgaste da peça. Um simples solenóide não atenderia. 

Além disso, a frequência de avanço / retrocesso do cabeçote e a frequência das descargas podem, ou deveriam ser, parâmetros independentes e ajustáveis na máquina.

Offline minilathe

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Re: eletroerosão caseira
« Resposta #21 Online: 18 de Julho de 2009, 05:10 »
Pessoal,

Não quero tumultuar o tópico, estou apenas sugerindo uma EDM que seja um módulo adicional a uma fresadora ou "criatura" CNC. A minha sugestão está um pouco sintetizada na foto anexa, onde uma fresadora recebeu uma bacia e um cabeçote EDM.

Afinal, não estou aqui a tanto tempo, e não sei se é a idéia dos "anciões" (no bom sentido...) do forum, Fábio Giili, Jorge, ... quando foi criado esse tópico.

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Re: eletroerosão caseira
« Resposta #22 Online: 18 de Julho de 2009, 08:33 »
Reestabelecido o arco elétrico o sistema pára. Ao decair a corrente o sistema avança..  Algo deste tipo...
Edú,
É mais ou menos isso que os circuitos das máquinas fazem - eles tem um comparador para fazer justamente este controle na altura do eletrodo, e se quiser refinar um pouco mais este comparador, por exemplo dotando-o com uma forma de ajuste, pode-se obter uma erosão estável e contínua.

Offline F.Gilii

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Re: eletroerosão caseira
« Resposta #23 Online: 18 de Julho de 2009, 08:36 »
...estamos discutindo daí pra frente que seria o ponto de ligação do hardware do pc com o programa, onde mencionamos as chaves de fim de curso.
Desculpe voltar ao assunto, mas por gentileza me explique como e para quê quer usar finais de curso numa eletroerosão.

Já perguntei isso lá atrás e não obtive resposta.

Offline minilathe

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Re: eletroerosão caseira
« Resposta #24 Online: 18 de Julho de 2009, 08:38 »
o gap de eletroerosão baixa corrente varia entre 0.03mm à  0,12mm, e não pode variar por vibrações
causada por má fixação ou falta de ajustagem mecânica. Os avanços tem que ser na ordem de microns. Isto é um ponto crítico.

A ajustagem destas frezadoras  nem se aproxima disto, pois  para obtermos isto, só com estruturas
robustas , que tenham um certo peso, só obtida com servos potentes com passos micrométricos e rápidos,
só obtidos com sistema que são caríssimos. uma máquina dessa chega á custar centenas de milhares de dólares.

O gap poderia ser controlado por motor de passo e fuso helicoidal, nesse caso, para um fuso de passo de 1mm, um motor operando a 400 passos por volta, um sistema mecânico perfeitamente rídigo e sem histerese, teríamos um avanço mínimo de 0,0025 mm, seria suficiente?

Realmente, não sei se todas as "criaturas" tem algumas dessas caracteríticas. E é necessário um sistema que garanta a precisão de movimentação, mas sendo os esforços usinagem quase inexistentes, a rigidez da estrutura não seria tão crítica como numa fresadora.

Eu penso em usar minha microfresadora como base, que é rígida dentro de certos limites, sendo construida em ferro fundido e aço.

Não é uma empreitada comum, se fosse fácil teríamos várias dessas por ai. Mas já vi EDMs pequenas na Net. Temos de definir qual seria o porte da máquina.

O EMI causado pelas faíscas da edm é de alta intensidade e precisaremos projetar filtros e blindagem
especiais.

Ok.

Antes de projetar uma eletroerosão cnc, seria bom ter conhecimentos teóricos e práticos, de uma edm comum para entender realmente coisas limitadoras como velocidade de avanço do cabeçote, colisão de eletrodo, carbonização, velocidade de arranque,etc

OK, estamos todos aprendendo e acho que podemos nos ajudar mutuamente, mas aos poucos podemos juntar as idéias e as "peças" desse quebra cabeça.

E tem mais quando disse que o dielétrico  é um bom engripante, é porque está saturado de partículas extremamente duras.

E quanto ao tipo de dielétrico, não é permitido o uso de querozene, e sim de óleo específico para esse fim,
pois existem problemas de saúde e de ponto fulgor.

Sei que existem riscos, mas há mais de 10 anos haviam empresas de fabricação de moldes de injeção que usavam querosene nas suas EDMs. O problema é o ponto de fulgor baixo e se o querosene também não for puro (contendo frações leves de hidrocarbonetos), a coisa pode ficar perigosa.

Ok, podemos avaliar dielétricos, já li em alguns lugares o uso de água desmineralizada, água com óleo solúvel, óleo especial para EDM, ...

Sei que os óleos minerais, de uma maneira geral, possuem constante dielétrica 2 aproximadamente e condutividade quase nula. A água possui constante dielétrica 80 mas alta condutividade, quando não desmineralizada. Por isso alguns reportaram o uso de água com óleo solúvel ou e/ou etilenoglicol, a fase oelosa formaria um filme isolante nas partes metálicas, minimizando a eletrólise. Além de mais seguro, outras vantagens da água seriam a melhor dissipação de calor e refrigeração.

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Re: eletroerosão caseira
« Resposta #25 Online: 18 de Julho de 2009, 08:40 »
Isto não poderia ser conseguido (óia eu parpitando de novo.. rs..) mas isto não poderia ser conseguido com uma bobina selenóide, por exemplo?
Há eletroerosões antigas que usam uma grande bobina controlando um êmbolo guiado onde neste são presos os eletrodos que irão fazer o trabalho.

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Re: eletroerosão caseira
« Resposta #26 Online: 18 de Julho de 2009, 08:42 »
...estamos discutindo daí pra frente que seria o ponto de ligação do hardware do pc com o programa, onde mencionamos as chaves de fim de curso.
Desculpe voltar ao assunto, mas por gentileza me explique como e para quê quer usar finais de curso numa eletroerosão.

Já perguntei isso lá atrás e não obtive resposta.

Já li que as chaves de fim de curso são dispositivos de segurança e não de controle, para desarmar a máquina / fonte numa quebra ou avanço excessivo.

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Re: eletroerosão caseira
« Resposta #27 Online: 18 de Julho de 2009, 08:48 »
1-)o processo é demorado e tomará muito tempo entre preparação e usinagem, deixando a freza ocupada.
Não estamos falando de fresa e sim de um cabeçote de EDM, como um acessório de uma fresadora ou de uma "criatura" CNC.
Sim - e como um acessório, entenda que o processo de funcionamento é lento, e estará tomando a máquina (usada neste momento como suporte para o acessório) para outras funções.

Claro - nada impede de ser usada se não houver urgência de outros serviços da fresadora ou máquina de apoio (uma furadeira de coluna por exemplo)

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Re: eletroerosão caseira
« Resposta #28 Online: 18 de Julho de 2009, 08:56 »
Não quero tumultuar o tópico, estou apenas sugerindo uma EDM que seja um módulo adicional a uma fresadora ou "criatura" CNC. A minha sugestão está um pouco sintetizada na foto anexa, onde uma fresadora recebeu uma bacia e um cabeçote EDM.
A minha idéia primeira também foi esta,mas eu avancei um pouco mais e partí para fazer uma máquina independente, para justamente ter mais autonomia porque o processo de erosão é lento e pode inclusive depender de diversas etapas como trocas de eletrodos, indexações de novas posicões etc...

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Afinal, não estou aqui a tanto tempo, e não sei se é a idéia dos "anciões" (no bom sentido...) do forum, Fábio Giili, Jorge, ... quando foi criado esse tópico.
A idéia é discutir a construção de algumas idéias.

Creio que todos os interessados irão num primeiro momento discutir um monte de coisa ao mesmo tempo (que é o que está acontecendo) para depois cada um partir para uma solução que mais acredita ou se adequa à sua necessidade pareticular.

Eu só gostaria de tentar organizar um pouco mais as idéias, porque vejo que os vôos estão alcançando altitudes por enquanto muito altas para mim.

Particularmente gosto de estressar as idéias uma de cada vez, e não de forma global discutindo tudo ao mesmo tempo.

Offline F.Gilii

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Re: eletroerosão caseira
« Resposta #29 Online: 18 de Julho de 2009, 09:18 »
o gap de eletroerosão baixa corrente varia entre 0.03mm à  0,12mm, e não pode variar por vibrações causada por má fixação ou falta de ajustagem mecânica. Os avanços tem que ser na ordem de microns. Isto é um ponto crítico.
E diga-se de passagem que não são deslocamentos conhecidos ou melhor - controlados.

Se o sistema que promove o avanço do eletrodo for feito por motor de passo, motor DC, servomotor, bobina, pistão hidráulico ou qualquer outro método de movimentação, com certeza o projetista deverá levar em consideração o método usado e suas características para prover o dispositivo da acuidade necessária - e cá entre nós, nem é tão alta assim...

Todas as máquinas de eletroerosão que usei ou examinei tem como ponto comum a suavidade na movimentação - só isso.

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A ajustagem destas frezadoras  nem se aproxima disto, pois  para obtermos isto, só com estruturas robustas , que tenham um certo peso, só obtida com servos potentes com passos micrométricos e rápidos, só obtidos com sistema que são caríssimos. uma máquina dessa chega á custar centenas de milhares de dólares.
Creio que não é preciso ir tão longe assim.

Já que uma eletroerosão por penetração simples (pelo menos esta é a minha proposta e alvo) dependerá de por exemplo uma mesa de coordenadas simples, esta pode ser manual e até um produto comercial, isso se o caboclo não puder ou não tiver as condições para fazer uma coisa simples.

Daí o cabeçote, preso à uma coluna simples fará seu papel de estrutura independente - e claro - se alguns de nós quiser usar o cabeçote como dispositivo adaptado à sua fresadora ou furadeira de coiluna, algumas partes poderão ser dispensadas.

Vendo desta forma, eu acredito que não é necessário nada de estrutura pesada e robusta - apenas bem feita e acurada.

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O EMI causado pelas faíscas da edm é de alta intensidade e precisaremos projetar filtros e blindagem especiais.
Aí nesse assunto nem me meto, pois descolheço esta área - o que ví até hoje não tem nada disso, mas é claro que sou todo ouvidos.

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Antes de projetar uma eletroerosão cnc, seria bom ter conhecimentos teóricos e práticos, de uma edm comum para entender realmente coisas limitadoras como velocidade de avanço do cabeçote, colisão de eletrodo, carbonização, velocidade de arranque,etc
Bem, do pouco que já ví por aí, a coisa pode variar de uma simples eletroerosão de mesa, como as Charmilles Isopulse 12 (de 12 amperes) até um monstro de algumas centenas de amperes.
Em todos os casos a sofisticação está presente nas máquinas maiores e consequentemente mais caras, e o ganho talvez seja significativo para aquele que trabalha com a máquina em 3 turnos...

Na minha opinião e para a minha necessidade pessoal, fico com a solução simples - dispensaria controles demasiado complexos já que não há material de consulta e estudos ao meu alcance para realmente entender como esse troço funciona e reage.

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E tem mais quando disse que o dielétrico  é um bom engripante, é porque está saturado de partículas extremamente duras.
Com certeza - depois de um tempo fica saturado de pequenas partículas que dão trabalho se não tratado.
Penso que é imprescindível um sistema de tratamento por filtragem, captação (com imã por exemplo) e claro, previsão de desmontagem de certas partes para limpeza adequada.

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E quanto ao tipo de dielétrico, não é permitido o uso de querozene, e sim de óleo específico para esse fim, pois existem problemas de saúde e de ponto fulgor.
Uma pergunta - estes óleos dielétricos são fáceis de se conseguir?

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Eu gostaria que as coisa fossem mais fáceis, mas....
E podem ser - acho que somos nós quem complicamos :)

 

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