o gap de eletroerosão baixa corrente varia entre 0.03mm à 0,12mm, e não pode variar por vibrações causada por má fixação ou falta de ajustagem mecânica. Os avanços tem que ser na ordem de microns. Isto é um ponto crítico.
E diga-se de passagem que não são deslocamentos conhecidos ou melhor - controlados.
Se o sistema que promove o avanço do eletrodo for feito por motor de passo, motor DC, servomotor, bobina, pistão hidráulico ou qualquer outro método de movimentação, com certeza o projetista deverá levar em consideração o método usado e suas características para prover o dispositivo da acuidade necessária - e cá entre nós, nem é tão alta assim...
Todas as máquinas de eletroerosão que usei ou examinei tem como ponto comum a suavidade na movimentação - só isso.
A ajustagem destas frezadoras nem se aproxima disto, pois para obtermos isto, só com estruturas robustas , que tenham um certo peso, só obtida com servos potentes com passos micrométricos e rápidos, só obtidos com sistema que são caríssimos. uma máquina dessa chega á custar centenas de milhares de dólares.
Creio que não é preciso ir tão longe assim.
Já que uma eletroerosão por penetração simples (pelo menos esta é a minha proposta e alvo) dependerá de por exemplo uma mesa de coordenadas simples, esta pode ser manual e até um produto comercial, isso se o caboclo não puder ou não tiver as condições para fazer uma coisa simples.
Daí o cabeçote, preso à uma coluna simples fará seu papel de estrutura independente - e claro - se alguns de nós quiser usar o cabeçote como dispositivo adaptado à sua fresadora ou furadeira de coiluna, algumas partes poderão ser dispensadas.
Vendo desta forma, eu acredito que não é necessário nada de estrutura pesada e robusta - apenas bem feita e acurada.
O EMI causado pelas faíscas da edm é de alta intensidade e precisaremos projetar filtros e blindagem especiais.
Aí nesse assunto nem me meto, pois descolheço esta área - o que ví até hoje não tem nada disso, mas é claro que sou todo ouvidos.
Antes de projetar uma eletroerosão cnc, seria bom ter conhecimentos teóricos e práticos, de uma edm comum para entender realmente coisas limitadoras como velocidade de avanço do cabeçote, colisão de eletrodo, carbonização, velocidade de arranque,etc
Bem, do pouco que já ví por aí, a coisa pode variar de uma simples eletroerosão de mesa, como as Charmilles Isopulse 12 (de 12 amperes) até um monstro de algumas centenas de amperes.
Em todos os casos a sofisticação está presente nas máquinas maiores e consequentemente mais caras, e o ganho talvez seja significativo para aquele que trabalha com a máquina em 3 turnos...
Na minha opinião e para a minha necessidade pessoal, fico com a solução simples - dispensaria controles demasiado complexos já que não há material de consulta e estudos ao meu alcance para realmente entender como esse troço funciona e reage.
E tem mais quando disse que o dielétrico é um bom engripante, é porque está saturado de partículas extremamente duras.
Com certeza - depois de um tempo fica saturado de pequenas partículas que dão trabalho se não tratado.
Penso que é imprescindível um sistema de tratamento por filtragem, captação (com imã por exemplo) e claro, previsão de desmontagem de certas partes para limpeza adequada.
E quanto ao tipo de dielétrico, não é permitido o uso de querozene, e sim de óleo específico para esse fim, pois existem problemas de saúde e de ponto fulgor.
Uma pergunta - estes óleos dielétricos são fáceis de se conseguir?
Eu gostaria que as coisa fossem mais fáceis, mas....
E podem ser - acho que somos nós quem complicamos