Marcos,
As guias lineares te trarão algumas vantagens, entre elas baixíssimo atrito e baixíssimas folgas, fatores que te ajudam em muito da resolução final do equipamento, sem falar na facilidade de instalação, manutenção e durabilidade!
Eu penso no seguinte aspecto, e concordando com nosso colega Roque, quando ele diz que se o investimento trará retorno, já justifica o emprego de materiais de qualidade e confiabilidade.
Mão vejo problemas na parte mecânica do brinquedo - o que acho que poderia ser um fator complicante seria o trabalho com os componentes.
Pelo que entendí, dos dois lados da máquina podem ser montados carretéis com fitas de componentes, e cada fita - que pode ter larguras padronizadas, mas diferentes - seriam:
- acionadas de forma independente (problema 1)
- quando a fita passa pelo canto vivo tem o tal sensor que avisa ao sistema que o componente tal está em posição, pára o alimentador daquele rolo de componentes, e à princípio o componente estará pronto para ser pego pelo "pegador" (problema 2)
Não faço idéia de quantos rolos de componentes são usados ao mesmo tempo para popular uma placa, mas se for como o fabricante da máquina do sítio sugere, seriam até 8 rolos de cada lado, num total de 16 rolos.
Isso quer dizer que serão 16 sinais independentes mas que deverão interagir com o programa de posicionamento do pegador.
OK - "SE" o sinal fosse isolado (leia-se independente, só para andar e parar a alim. dos rolos), as posições dos componentes podem ser "fixas" - tipo o componente "X" fica na posição 1, o componente "Y" na posição 2 e assim por diante, perfazendo as 16 possiveis posições, cada qual com sua referencia carteziana!
"SE" for adotada uma linguagem de programa - por exemplo "código-G" para fazer o pegador se mover até a referencia 1, pegar o componente "X", ir até a placa posição tal, colocar o componente na posição tal, de volta à posição 2, pegar o componente 2, bla bla bla... este programa (arquivo) deverá ser escrito à mão - na unha - pois apesar de ter lido em algum lugar que existem programas de desenhos de esquemáticos que geram arquivos com as posições de referencia dos componentes nas placas, cairíamos nos problemas "que programa é este", "quanto ele custa", "onde conseguir", etc para falar pouco!
Outro problema que vejo é a posição em relação à placa, mais precisamente o "norte" do componente...
Pelo que eu entendí, a máquina deveria ter a capacidade de "girar" os componentes nos 4 pontos cardeais.
Ainda no campo das elocubrações, acredito que os componentes venham dispostos sempre na mesma posição, e "SE" for adotada a idéia de "código-G" (de novo ele
), só alguns programas de controle de máquina tem esta capacidade - o TCNC não!
De qualquer forma, a informação de posição cardeal fica à cargo do arquivo de programa em "G"....(feito à mão é claro!
)
Voce comenta da possibilidade de se usar um uP que parece que voce conhece ( e a programação dele também)...
Talvez realmente sirva para automatizar algumas etapas, como a do posicionamento do componente tirando-o da fita, e de alguma outyra função específica que desconheço e que não foi comentada.
O que pega é que este "circuito" funcionaria como um CLP, e "SE" for adotado algum programa de controle em "G", que eu saiba só alguns são capazes de interagir com sinais de CLP, e que eu saiba são poucos estes sinais (em torno de 2 ou 3).
Vou parar de escrever, pois já estou tonto...