Pois é, tratou termicamente, mas alterou as medidas. Se não retificou, aumentou o atrito. Logo, surgiu o desgaste na camada tratada e em seguida na camada mais profunda que é mais mole, dando origem ao desgaste relatado.
"Correto dimensionamento de uma máquina (sem excessos, sem vulnerabilidades)"
Se enterdermos esses fatores, todos vamos concordar que não seria necessário se desculpar por emitir opiniões verdadeiras.
Tem hora que é querer dar soco em ponta de faca insistir em reinventar a roda, se ela já foi e ainda continua sendo plenamente trabalhada e discutida pela Nata da engenharia moderna, preparada e equipada cientificamente com os mais modernos sistemas industriais.
Ganhariamos muito tempo e teríamos bem menos dor de cabeça se acreditassemos nos relatórios elaborados pelas engenharias (de materiais e mecânica) que estão ao alcance de todos nós.
Outro dia, por exemplo, eu estava com um grande dilema entre comprar fusos de esfera laminados ou retificados. Liguei para um Amigo Eng. que mora nos EUA, ele foi ver as verdadeiras diferenças, e eu fiquei espantado com o resultado. Agora já não tenho mais o tal dilema, esse mistério acabou de vez pra mim, já que sei o que vai acontecer durante o uso do escolhido.
Se eu não acreditar nisso, terei que refazer todo o trabalho científico, ter equipamentos no mínimo iguais aos deles para testes, experiência no ramo, muita grana, tempo, funcionários qualificados, etc, etc.
De vez em quando a gente até tenta reinventar a roda e acaba inventando outa coisa, quem sabe uma roda quadrada! Mas aí não vai girar muito legal, talvez, pode até sirvir pra outra coisa, né?
Sem toda essa bagagem na maletinha jamais poderei discutir absolutamente nada. Portanto, só me resta acatar opiniões de quem já comeu muita farinha.
Jackson Luz