Oi Júlio,
Normalmente as mandrilhadoras horizontais possuem movimentos verticais do cabeçote e do mancal da barra de cilindrar, na coluna do lado oposto ao cabeçote.
Assim, em primeiro lugar deverão ser usados esses movimentos, mais o transversal da mesa conjugado com a rotação da mesa, para posicional a peça próximo ao eixo geométrico da barra de cilindrar.
O ajuste fino de centragem, considerando que já exista um furo prévio, poderá ser feito com o uso de coordenadas x-y-z, se a máquina for dotada de escalas digitais, referenciadas a partir de face ou do eixo geométrico do furo já existentes, usando vários métodos, como indicadores apalpadores, uma barra de cilindrar dotada de suporte para comparadores ou ainda um centro flutuante que é montado no cone do eixo do cabeçote e que permite a leitura da excentricidade em relação ao furo a ser trabalhado.
Algumas máquinas destinadas a trabalhos muito precisos, possuem um acessório chamado autocolimador óptico, que é instalado no cone do eixo da máquina e que emite um feixe de luz que é refletido por um alvo reflexivo, montado em um sistema autocentrante que é colocado na peça, as vezes no furo do outro lado da peça, como é o caso de uma caixa de câmbio, por exemplo. O feixe é refletido de volta ao autocolimador e nele é visualmente comparado com uma escala existente na ocular. Se a concentricidade e o esquadro forem perfeitos, o ponto de luz refletida se sobrepõe exatamente no centro da escala.