ACIDO SULFURICO É CACERÍGENO! Depois o sujeito fica com câncer e não sabe porque!

PRODUTO CONTROLADO - Pelo Exército e pela Policia Federal

Mas não tem problema; aqui tudo pode, aqui tudo vale....aí da isso!

É isso aí, disse tudo.....Mesmo sendo uma simples experiência para (ver se funciona mesmo) o uso desses produtos químicos é bastante perigoso sem contar com a ajuda de um quimico, mesmo sendo a concentração bem baixa. O controle feito pelo exercito é devido ao fato de que com a simples mistura de alguns acidos usados em galvanoplastia pode-se facilmente fabricar explosivos altamente perigoso. A Nitroglicerina por exemplo, é um mistura de ácido sulfurico, ácido nitrico e glicerina.....somen te isso mais nada, precisa ser refrigerado durante a mistura....alguém se dispoe a fazer isso

Desculpe, não quis ameaçar a saúde de ninguém. Sugiro que o autor original do post pesquise sobre os perigos do ácido sulfúrico. O ácido concentrado, de fato, é um corrosivo violento.
Mesmo o ácido diluído deve ser manuseado com os cuidados apropriados.

A galvanoplastia é uma ciência bastante interessante mesmo, e claro, todos nós temos vontade de (testar) essa área. Infelizmente os produtos utilizados são altamente corrosivos e podem causar a morte quase que instantaneamente, como é o caso do Cianureto de Potássio, que mesmo em doses extremamente pequena causa a morte em instantes. Na minha opinião mais vale a pena levar a peça que precisa ser tratada por processo quimico em uma casa especializada e deixar que eles executem o serviço uma vez que lá já existem tudo aquilo que é necessário. Já tive experiencia nessa area e sei que somente com os produtos necessários (acidos, desengraxantes, sais etc) não vão adiantar absolutamente nada se a pessoa não tiver conhecimento de como deve ser tratado aquele determinado material (aço, aluminio, cobre etc). Portanto, acho que sem auxilio de um quimico especializado nessa area os investimentos não valem a pena, mesmo em se tratando de processo caseiro.

Colegas, por favor, está havendo uma confusão entre anodização e galvanoplastia. Apesar da aparente semelhança, são processos muito diferentes! De fato, a galvanoplastia usa sais extremamente tóxicos (como cianetos) e carcinogênicos (como os sais de níquel). Há um consenso geral entre hobbistas e amadores de todo o mundo de que NÃO SE DEVE TENTAR FAZER GALVANOPLASTIA EM CASA! E não é apenas pelo perigo dos materiais tóxicos, é também pela dificuldade de se obter bons resultados.

Anodização não tem nada a ver com depósitos metálicos. Consiste no aumento de espessura da camada de óxido (que já existe de qualquer maneira) do alumínio usando eletricidade.  As voltagens são muito baixas e o eletrólito é uma solução de ácido que deve ser respeitada e manuseada com cuidado mas, depois da diluição, é menos agressiva ao corpo humano do que vários produtos de limpeza vendidos no supermercado. Ressalte-se que o processo de diluição do ácido concentrado, ou mesmo o ácido já parcialmente diluído, vendido para baterias, é perigoso e deve ser feito com MUITO CUIDADO.

A anodização caseira é realizada regularmente por amadores em todo o mundo.

O ácido sulfúrico concentrado (perigoso, cuidado!) é controlado sim, mas qualquer cidadão maior de idade pode comprar pequenas quantidades (1 litro, por exemplo) em lojas de produtos químicos autorizadas, após se identificar devidamente.

Para os colegas que tiverem interesse na atividade de tratamento de superfície e querem fugir da precariedade sugiro que se informe em entidades sérias do setor:

Associação Brasileira de Tratamento de Superfície (ABTS)
Trata-se de uma entidade de cunho cultural, que reúne profissionais, empresas e estudantes. Apesar de representar um setor cujas atividades estão diretamente ligadas à química, os profissionais a ela associados não precisam, necessariamente, ter formação específica, já que são desenvolvidas atividades que envolvem diversas áreas das empresas.

Fundada em 1968 por profissionais que pretendiam organizar uma entidade que atuasse em prol do setor de tratamento de superfície a partir da troca de conhecimentos e experiências, a entidade nasceu como Associação Brasileira de Tecnologia Galvânica. O pequeno número de empresas existentes na época e até um certo grau de desinteresse por parte de algumas foram alguns dos obstáculos que os pioneiros tiveram de superar para consolidar a ABTS. O grupo era formado por Ludwig Rudolf Spier, Célio Hugenneyer, Ernani Andrade Fonseca (primeiro presidente), Adolphe Braunstein, Marcelo Gastón Zapata Jará, Hong Wa Mo, Mozes Manfredo Kostman, Ruth G. F. Mueller e Wolfgang Mueller.

Basicamente, as firmas associadas trabalham com a aplicação de revestimentos como zincagem, cromação, anodização, douração e pintura de objetos industrializados. Há, ainda, as que fornecem processos e produtos e dão assistência técnica aos clientes. Outro segmento é formado pelas empresas que produzem instalações e equipamentos necessários ao ramo de tratamento de superfícies.

Os cursos, palestras e workshops oferecidos periodicamente são o centro das atividades da ABTS, pois desde a sua fundação a entidade defende o princípio de que informação é o elemento básico para o desenvolvimento do setor.

Neste ano, a associação comemorou a realização do 112º Curso de Tratamento de Superfície. Da primeira edição até hoje, cerca de quatro mil alunos participaram desse tradicional treinamento. Mas o grande evento promovido pela ABTS é o Encontro e Exposição Brasileira de Tratamento de Superfície (EBRATS), que reune empresas e profissionais de várias partes do mundo.

“AABTS é uma das maiores associações do mundo em termos de organização, rentabilidade e sustentabilidade”, orgulha-se o Técnico Químico Douglas Fortunato de Souza, presidente da entidade e proprietário da Itamarati Metal Química. Eleito em 2007 com 80% dos votos, ele diz que tais condições têm permitido à associação manter contatos constantes com entidades semelhantes de países
como EUA, Argentina e México visando encontrar soluções para problemas comuns do setor.

Além de cursos e outros eventos que promove, acesso à biblioteca, fazer consultas técnicas por e-mail e até mesmo se candidatar às bolsas de estudo para graduação em Química ou Engenharia Química, os profissionais que se associam à ABTS recebem gratuitamente a revista Tratamento de Superfície, que divulga técnicas, pesquisas, seminários,feiras, congressos, cursos e publicações de interesse.

Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (11) 5574-8333, 5085- 5832 e 5085-5830 ou pelo no site:
 www.abts.org.br



A precariedade congela a vida de muitas pessoas, aqueles que são forçados trabalhar clandestinamente e viver clandestinamente, a precariedade congela a vida dos que querem ter uma vida minimamente digna.



Abraços...

Olá Robedany;
Bem lembrado, espero que alguém do forum participe e reporte as novidades.
Abraços...

Olá pessoal, vou tentar retomar o objetivo do tópico.

Considero muito pertinente as considerações dos colegas a respeito da segurança e do controle ambiental. Isso é, e sempre será tratado por mim de forma rigorosa e obrigatória, não só no que se refere a anodização como em qualquer outro trabalho/experimento.

Mas amigos, há o outro lado da história, se você não se aventurar nos seus projetos e parar logo no início só porque há uma lei xpto que *restringe* alguma coisa, ou então um procedimento que é um pouco mais arriscado (e exige um auxílio de um profissional) então você não vai fazer nada...

Eu acho que o segredo é pesquisar, pequisar, pesquisar. E ter bons contatos.

Exemplos.:
1. Descobri que (pelo menos aqui no Rio) posso comprar ácido sulfúrico 98%, (é perigoso sim, eu sei, ah, e é caro) - 1 litro por mês (mais do que suficiente), bastando deixar todos seus dados na loja. Acima dessa quantidade aí entra toda a burocracia, mas, no nosso caso não precisamos disso. Não estou inventando, eu já comprei.

2. Já tenho ajuda de uma colega (profissional) que vai diluir para mim. Então ficará um pouco menos perigoso. Para jogar fora também há um procedimento, um profissional irá lhe auxiliar, e há um valor máximo que você pode jogar "no ralo" e dormir sossegado.

3. Tenho em casa equipamento (básico) de segurança. Óculos, máscara, luvas, jaleco, base para neutralizar em caso de acidente (um respingo já seria um acidente, ok?)

4. Eu já tenho alguma experiência no manuseio de produtos químicos. Faço placas de circuito impresso utilizando uma solução de água, água oxigenada e ácido clorídrico (muriático) o qual é vendido em condições mais amenas que o ácido sulfúrico (corrói a placa em poucos segundos)

5. Afirmo que todos os produtos foram comprados em *casas especializadas* e não ilegalmente no bazar do seu manel da esquina.

6. Meu objetivo não é prestar nenhum serviço disso, é para uso pessoal, pequena e poucas peças. Fora disso seria loucura.

7. Não aconselho ningém fazer em casa se não tiver, no mínimo, os cuidados anteriores.

Como o colega Tacho comentou: Vocês estão confundindo anodização com galvanoplastia. Muitas pessoas (a maioria nos EUA) fazem anodização de alumínio (e titânio) em casa. Aqui no Brasil tem umas poucas referências na Internet, é só Googlar.
   
Na semana que vem pretendo fazer os primeiros testes. Postarei assim que fizer.


   

2. Já tenho ajuda de uma colega (profissional) que vai diluir para mim. Então ficará um pouco menos perigoso. Para jogar fora também há um procedimento, um profissional irá lhe auxiliar, e há um valor máximo que você pode jogar "no ralo" e dormir sossegado.
   

Voce mesmo pode fazer essa diluição....mas tome cuidado, sempre adicione o (ACIDO na AGUA) e NUNCA a (AGUA no ACIDO).....essa é a principal regra. Com 300ml de agua voce vai acrescentar 50ml de acido sulfurico. Procure nas casas que vendem material para serigrafia aqueles Beckers e Proveta de PLASTICO, são relativamente faceis de achar e muito baratos. Tome cuidado ao derramar o acido na agua, procure não (pingar) o acido e sim derramar lentamente (mantendo inclinada a proveta) e sempre agitando a mistura, vai esquentar um pouco mas isso é normal.

Olá Álvaro, suas recomendações são as primordiais no trabalho com ácido, só modificaria o uso de proveta e beckers de vidro ao invés de plástico. O auxílio de um profissional, pelo menos nas primeiras vezes é importante, pois sempre há algum macete importante a aprender para evitar problemas (tal como o que você citou no final).