Olá  Rodrigo;

Normalmente as ligas de zinco são boas pra usinar (zamak , latão), mas as ligas de estanho podem ser muito macias (Metal Patente) ou bem mais duras principalmente com adição crescente de cobre (Bronze).
Será que a liga que vc viu não era Zamak?
De qualquer maneira ligas de alto zinco (e baixo cobre) geralmente tem baixo ponto de fusão e não são recomendadas usar em temperaturas muito acima da temperatura ambiente porque antes de fundir elas perdem muito das características mecânicas.

Abraços.

Saudações
A liga de zinco estanho é mais usada como revestimento
Ligas Estanho-zinco, utilizadas no revestimento de peças e ferramentas , por oferecerem resistência à corrosão.
Talvez vc. esteja procurando as ligas moles usadas em bijouterias.
ou tente ver as ligas em
http://www.bestmetais.com.br/

abraço  Roberto

Algumas ligas se forem muito resfriadas podem ficar quebradiças como vidro.
Ao aquecer qualquer metal principalmente as ligas leves, elas perdem rapidamente a plasticidade e ductibilidade, ficam mais frágeis e rompem com muita facilidade.

Além disso algumas ligas antes do ponto de fusão podem apresentar uma consistência pastosa com perda significativa da resistência mecânica e sujeitas à deformação com muita facilidade (igual ao aço rubro malhado pelo ferreiro) sendo possível até dar um nó no material. 

Marco,

Essa característica dos metais dura enquanto estiverem aquecidas e quando solidificam voltam ao estado normal ou mesmo depois de solidificada continuam com essa fragilidade?

Exemplo: na fundição de Zamac, após a fundição da peça, quando fria, como fica sua característica quanto a fragilidade?


Abs.

Edson

Marco,

Voltando ao assunto de mais de 90 dias, semana passada comprei de um sucateiro uns quilinhos de Zamac (peças de registro de botijão de gás de cozinha), dei uma boa ajeitada no meu forninho e taquei fogo no "rabo dele".

Estive obtendo algumas informações de nosso amigo Richard sobre fundição de Zamac. ele havia me informado que trabalhava com zamac em fundição por centrifugação com molde de borracha para fazer puxadores.

nesse domingo terminei minha experiência com zamac e achei excelente material para fundição. Como já informei em outros tópicos meu forninho para alumínio funciona a gás (para esquentar) e a óleo de motor queimado para atingir temperatura de fusão do alumínio.

Quanto ao zamac, também utilizei o gás para esquentar o forno e quando fui acionar o óleo, o zemac já estava líquido, nem houve necessidade de queima de óleo (eliminei a fumaceira).

O molde foi feito com isopor (material perdido) enterrado em uma galão de tinta latex utilizando areia verde. aproveitando, como tenho um pequeno molde em silicone branco, deixei de reserva para se sobrasse material verificasse o comportamento do molde em silicone.

O zamac, quando em fusão, parece ser mais fino que o alumínio, dessa forma, a peça fica com mais detalhe do modelo.

Vazado na areia verde, preencheu completamente o molde, derretendo o isopor e assumindo a forma exata do molde de isopor. inclusive o risco de emenda feita com dois pedaços de isopor.

Como não utilizei gesso prdra para revestir o molde de isopor e o zamac sendo mais fino quando em fusão, o acabamento da parede da peça ficou toda verruguentas por causa dos poros da areia.
Lixei uma face da peça para verificar o acabamento e notei que é muito fácil de limar ou lixar.

Um ponto muito a favor é que na peça não notei o aparecimento de bolhas como acontece no alumínio. Não uzei nenhum tipo de aditivo, somente derreti e vazei o zamac.

Abaixo estão as fotos das peças fundidas. note a parte brilhante da peça grande que lixei utilizando uma lixadeira para ferro de cinta. Na pequena a parte brilhante foi usinada no torno e os dois buracos foram feitos com a ponta de uma broca.

Continuando, buscarei forma de melhorar o acabamento, talvez utilizando cera perdida, que é mais lisa que isopor e revestida com gesso pedra.

OBS.: A peça está meio torta em função de ter apertado muito a areia em torno do modelo, penso que revestindo de gesso não será necessario nehuma pressão em torno do molde.