No exemplo que utilizei foi um expectro acústico,mas o que me chamou a atenção foi relacionado ao desvio significativo, mas baseado neste raciocínio dentro desta escala o que seria significativo ou melhor acima de quanto seria significativo para poder dizer vamos substituir esse rolamento.
Obrigado, caro colega.
Vamos ver,
1) Manutenção Preditiva
2) Manutenção Preventiva
3) Manutenção Corretiva
A manutenção Preditiva requer dados históricos e de avaliação de material, stress e desgastes que só serão fornececidas pela engenharia que desenvolveu o produto, com feedback dos técnicos de stress de laboratório e de manutenção no campo.
Predizer que um rolamento tem chances de pifar em 10 mil horas de uso a uma rotação "x" sob condições de temperatura "y" e esforço "z", só mesmo a engenharia que desenvolveu o rolamento e/ou juntamente com a engenharia que desenvolveu a máquina onde esse é usado. Claro que experiência técnica no campo também conta e muito.
Manutenção Preventiva é mais palpável, e ai entra mesmo a experiência técnica no campo, onde pelo andar da carruagem sabe-se que é bom trocar esse rolamento antes de Junho, pois nas férias de meio de ano o pessoal dá páu na máquina e esse rolamento não vai aguentar não... e de mais a mais ele já está com um barulinho diferente.
Manutenção Corretiva nem precisa dizer, é a sangria desatada do cliente buzinando na tua orelha em saber quando é que a máquina vai voltar a funcionar, e você tentando encaixar o rolamento que não entra no eixo de forma nenhuma...
Quando se tem duvidas sobre os fatores que determinam um tipo de manutenção ou outro, eu prefiro pensar na forma de manutenção preventiva, seu custo e consequencias. Se o motor é fácil de acessar e substituir o rolamento, troque logo no primeiro sinal de ruido ou suspeita... o custo do rolamento jamais será proibitivo e jamais será maior que o prejuizo e insatisfação do cliente pelo motor ter parado em horário não planejado. É exatamente nessa hora que se aproveita e se limpa tudo, verifica fiação, escovas, lubrificação, correias, engrenagens e outras coisas, e se mantem o conjunto novo em folha, com pelo menos mais um ano de bom funcionamento, cliente satisfeito, máquina rodando zero bala.
Eu tomo a mesma atitude com meus carros. Um vez por ano eu separo uma grana, levo ao mecânico de confiança e digo: Aqui tem tantos dinheiros, troque tudo que achar necessário... correias, mangueiras, mangueirinhas, filtros, presilhas, cabos, fios, conectores, parafuros, velas, lampadas, etc... Iniciei tal atitude ha mais de 15 anos atrás, desde então nunca mais fiquei no meio da rua por correia arrebentada, mangueira vazando água, lampada queimada, palheta de limpador arrebentada no meio da enchurrada, etc. Isso é preventiva+preditiva. Troco sem dó nem piedade. Eu prefiro pensar que eu tenho uma despesa fixa anual para manter tudo funcionando sem problema, com redução de 95% de chance de acontecer algo que poderia ter ocorrido mas foi evitado, portanto, poderiamos até inventar um novo nome: Manutenção Cuca Fresca.
Wagner (Orlando FL)