a) O controle de corrente do motor é feito em outra placa, tipo R-Evolution utilizando o LM317T a exemplo da que uso com uma velha PHASE DRIVE que fiz, obtendo um resultado satisfatório para minhas necessidades. Você acha que este artifício também ajudará na performance desta placa?
Sim, um controle linear é melhor que nenhum controle de corrente. Mas o seu diagrama me parece estar errado, pois a tensão Vcc que alimenta os motores é a mesma que alimenta o PIC. Se houver controle de corrente externo, a tensão Vcc é oriunda do LM317, desse modo, esta tensão vai variar imprevisivelmente, o que danificaria o PIC.
b) Vou utilizar motores pequenos (5Kgf de torque, unipolares, 1.6A por fase) e pelo que vi no projeto inicial desta placa foi utilizada com sucesso sem o uso de diodos (creio que por serem transistores MOSFET), no meu caso devo usar o IRLZ 44. O que você acha de usar sem os diodos?
Esse circuito deve funcionar sem diodos, o que auxilia no amortecimento da corrente no corte dos MOSFETs.
O IRLZ44 suporta 60V de tensão (de avalanche) dreno-supridouro, isto que dizer que não deve exagerar com uma corrente e tensão muito altas no motor, o que poderia gerar uma força contra-eletromotriz (a tensão nos terminais do motor quando o MOSFET corta) elevada e queimar o MOSFET por sobretensão. Não sei lhe dizer qual seria "o máximo", pois vai depender da tensão de alimentação do LM317, da corrente ajustada no LM317, da frequência de acionamento do motor (velocidade), da indutância e da resistência do motor. Dando um "chute", tente usar tensões da ordem de 12 a 24 V (< 0.5 * 60V), mas a corrente e a indutância "pesam" nesse caso.