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MECÂNICA => Motores em Geral => Tópico iniciado por: C N C N o w ! em 05 de Maio de 2011, 09:14
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Todos enfrentamos problemas com a ressonância induzida pelos motores de passo e motivado por uma recente experiência do Alain Mouette resolvi abrir este tópico para ampliarmos a discussão.
Começo por apontar a página onde o Alain descreve sua experiência:
http://mesa-reprap.blogspot.com/2011/05/eliminando-vibracoes.html (http://mesa-reprap.blogspot.com/2011/05/eliminando-vibracoes.html)
Há um interessante tópico no CNC Zone sobre este tipo de amortecedor, que batizei de cascavel ;D :
http://www.cnczone.com/forums/stepper_motors_drives/32284-my_take_stepper_damper.html (http://www.cnczone.com/forums/stepper_motors_drives/32284-my_take_stepper_damper.html)
E aqui está a patente:
http://www.freepatentsonline.com/5295411.pdf (http://www.freepatentsonline.com/5295411.pdf)
Embora originalmente concebido para utilização com motores à explosão, há uma fórmula que me parece possível adaptar para motores de passo:
N^2 = rw^2r3/[rg^2+rw^2][rl-rw]
Where
N is about +/- 15% of the number of the torsional disturbances per revolution
Rw = radius of the rolling element
Rg = radius of gyration of the rolling element
Rl = radius of the cavity
R3 = radial distance of the cavity from the axis of rotation of the shaft
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Jorge,
A idéia é boa...
Lembro que há muito tempo falamos sobre isso, e na época eu tinha procurado algumas indicações sobre o assunto e me deparei com alguns documentos que poderiam ser interessantes.
Anexo alguns links para a coisa - outros eu tenho que procurar nos meus discos de backup.
http://www.earsc.com/pdfs/engineering/Qtundam1.pdf (http://www.earsc.com/pdfs/engineering/Qtundam1.pdf)
http://www.ferrotec.com/products/ferrofluidic/inertiaDampers/ (http://www.ferrotec.com/products/ferrofluidic/inertiaDampers/)
Fabio
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Anexo alguns links para a coisa ...
Boa ! Esses amortecedores que utilizam elastômeros estão na mira há tempos ... é coisa que parece passivel de fabricação caseira ... mas não tenho experiência com eles ...
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Então Jorge,
Eu creio que dê para fazer um damper assim de elastomero e provavelmente ele fiuque mais silencioso que o modelo com esferas.
Fiquei curioso para saber o porque da sugestão de se fazer a folga da esfera com uma dimensão parecida com o deslocamento em meio passo lá no damper do Alain
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Eu creio que dê para fazer um damper assim de elastomero e provavelmente ele fiuque mais silencioso que o modelo com esferas.
Sem sombra de dúvida ... é muito mais silencioso que o chocalho da cascavel ;-)
Fiquei curioso para saber o porque da sugestão de se fazer a folga da esfera com uma dimensão parecida com o deslocamento em meio passo lá no damper do Alain
Foi o Denilson que mencionou ... não sei em que se apoia ... talvez a equação publicada na patente possa esclarecer, mas ainda não digeri a coisa ...
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Sendo um sistema rotativo com massas soltas, esse chocalho deve introduzir novas frequências de ressonância, devidamente amortecidas pelo material elástico, e/ou amortecerá as frequências ressonantes pré-existentes no sistema, sem o amortecedor?
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Ou simplesmente elimina a histerese porque a massa joga ao contrário do que o rotor quer fazer...
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Gil, creio que o princípio é similar ao daqueles martelos sem recuo (dead blow hammer) ...
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Assunto muito interessante,
Nos instrumentos que construo, temos um fenômeno parecido com este, qual o denominamos de Lobo ou Wolf Tone em inglês, aparece em um violino por exemplo quando as ondas entram em batimento, uma das leis da mecânica clássica, é possível simular um batimento de ondas com um programinha chamado "test Tone generetor" ou o "PAS" ( Programmable Analisis Software) de Frank Dunkel:
www.pas-products.com/download.html (http://www.pas-products.com/download.html)
http://www.tucows.com/preview/240287 (http://www.tucows.com/preview/240287)
...são softwares geradores de ondas, a experiência é bem simples basta ligar o programa e gerar uma freqüência por exemplo de 100 Hz ligue mais uma vez o programa e gere outra freqüência com 101 Hz, aqui teremos o batimento de um ciclo.
Com base nos fenômenos da vibro-acustica, meu chute vai para o batimento de frequencias, ou seja basta fazer um tira lobo para o motor, existem alguns tipos de Tira-Lobo, o de corda para violoncello por exemplo; este é colocado em um determinado lugar da corda do violoncello com intuito de mudar aquela freqüência especifica de batimento, Finding and Fixing a Wolf Tone (http://www.youtube.com/watch?v=yFiJXIA70U0#ws)
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Ivan,
Muito interessante o efeito nos instrumentos musicais, e mais ainda como resolveram o problema...
No caso dos motores, o que me chama a atenção é que mesmo tendo uma certa inércia aplicada ao eixo do motor representada pelo fuso e/ou redução em alguns casos, a ressonância ainda está presente - talvez numa outra frequencia de acionamento, mas presente...
Será um desafio criar uma massa anuladora nos motores com eixos simples que saem de um lado só da carcaça, e que neles ainda estão aplicados um acoplamento para um fuso ou uma redução...
Eu gosto muito dos exemplos de discos viscosos porque ocupam pouco espaço, mas veremos mais pra frente se aparecem outras idéias.
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Será um desafio criar uma massa anuladora nos motores com eixos simples que saem de um lado só da carcaça, e que neles ainda estão aplicados um acoplamento para um fuso ou uma redução...
E citando a mim mesmo, acabei imaginando que uma coisa é fazer um damper para o motor só,mas quando ele está acoplado ao um eixo, há a inércia desse eixo que faz o papel de volanve, então isso quer dizer que as frequencias de ressonancia serão diferentes e relativas à inércia presente no sistema.
Hmmmm.... tem as relações de inércia que são quadráticas caso se use uma redução... hmmmmm... tenho que pensar mais um pouco ;)
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Eu gosto muito dos exemplos de discos viscosos porque ocupam pouco espaço, mas veremos mais pra frente se aparecem outras idéias.
Uma delas é a da imagem abaixo, uma solução reportada como eficaz, acho que merece experimentação ...
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Fabio,
Falando da inércia, isto torna o fenomeno do batimento ainda mais interessante, pois as cordas também a tem a tal da inércia, já que estão vibrando por exemplo nota do no violino (294Hz) esta frequencia é bem critica na quarta corda mas nem tanto na segunda corda, interessante pois isto mostra que o ciclo de batimento não esta só na frequencia mas também no meio fisico qual a produz, sendo assim se conseguirmos mudar este principiador negativo podemos quem sabe realoca-lo como evitando, simplesmente saindo da frente dele, então eu aparabolo... "Sábio gafanhoto, as vezes não podemos fazer um elefante parar, então que saiamos da frente dele"! ;) Compliquei ou simplifiquei? vendo que o aparato nada mais é do que um ladrão de freqüência, ou seja ele só esta roubando "realocando algumas freqüência ressoantes" desviando o problema para que não afete o funcionamento do motor, desta forma gera um lei cada caso é um caso, isto é fato e implica na adequação do tira lobo já que não é possível trocar a carcaça de um motor ilustrando como trocar o tampo de um cello.
Aquele holandês de que te falei, chega aqui na quinta feira, digo que ele trabalhou em um projeto por mais que 25 anos, que visa a otimização de freqüência de um virgolino cabra macho, da seguinte forma: a idéia básica é "re-alocamento de energia" qual o aperfeiçoamento consiste em criar novas áreas de simpatia, concluirmos que em uma escala o seguinte, quanto mais áreas de simpatia existirem sem que a peça seja condenada o sucesso de fato é alcançado.
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Eu gosto muito dos exemplos de discos viscosos porque ocupam pouco espaço, mas veremos mais pra frente se aparecem outras idéias.
Uma delas é a da imagem abaixo, uma solução reportada como eficaz, acho que merece experimentação ...
Jorge,
É disto mesmo que estou falando, uma peça morfológica.
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Achei um documento do Marrys Freimanis que fala alguma coisa (mas não muito) sobre amorcecimento (Mid Band Instability)
http://www.geckodrive.com/ark_page.php?ark_pg_id=2&pid=0&id=14 (http://www.geckodrive.com/ark_page.php?ark_pg_id=2&pid=0&id=14)
Jorge - gosto deste acoplamento viscoso que tinha nos motroes de algumas plotter de pena Hp...
http://www.guiacnc.com.br/w2box/data/Fabio%20Gilii/coisas/stepperdamper.jpg (http://www.guiacnc.com.br/w2box/data/Fabio%20Gilii/coisas/stepperdamper.jpg)
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Ivan,
Eu acho que entendí a idéia de tentar anular uma certa frequencia usando outras frequencias e seu comentário sobre o batimento, que depende também do meio em que existe.
Isso me faz pensar que não terá um amortecedor "genérico" que resolva o caso, não porque ele deve ser "sintonizado" para a estrutura de cada máquina... usar um ajudará, mas se quiser chegar ao ideal, o cabra terá que ajustá-lo (se é que este é o nome e se é que isso será possivel) para sua necessidade
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Uma delas é a da imagem abaixo...
Bacana heim Jorge - tens o link de que fabrica isso?
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E tem também uma maneira de fazer isso "eletronicamente" segundo o Marrys:
Mechanical viscous dampers are very effective and I think they are ingenious devices. They develop an absorbtive torque load that is proportional to the rate of RPM change. The drawback (apart from mechanical complexity) is the additional inertia they introduce.
The electronic analog to a viscous damper is adding a derivative component. The method I use is to sense the rate of motor load change. This signal is available at the step motor drive's current sense resistors. It is amplified and band-pass filtered, then applied to a phase modulator that modulates the timing of the recieved step pulses. An increasing load motor load delays the step pulse phase, a decreasing load advances the step pulse phase.
That eliminates mid-band resonance and the huge notch in the motor speed-torque curve it causes. Low-speed resonances (<2 revs/sec speeds) are eliminated by accurate microstepping. That means the winding currents must be accurate sine and cosine currents with less than 1% harmonic distortion.
Microstepping is of no use above 2 revs per second and becomes a liability above 4 revs per second. At high speeds a microstepping drive gives only 70% the power a full-step drive does. Cure? Morph the winding currents from sine-cosine to a quadrature squarewave (full-step sequence) when microstepping is of no further benefit. I have the drives begin morphing at 4 revs/sec and finish morphing by 6 revs/sec. This gets everything from the motor that it has to give.
Mariss
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Achei um documento do Marrys Freimanis que fala alguma coisa (mas não muito) sobre amorcecimento (Mid Band Instability)
Tenho aqui um textículo do Mariss onde ele fala mais e melhor:
Mechanical viscous dampers are very effective and I think they are ingenious devices. They develop an absorbtive torque load that is proportional to the rate of RPM change. The drawback (apart from mechanical complexity) is the additional inertia they introduce.
The electronic analog to a viscous damper is adding a derivative component. The method I use is to sense the rate of motor load change. This signal is available at the step motor drive's current sense resistors. It is amplified and band-pass filtered, then applied to a phase modulator that modulates the timing of the recieved step pulses. An increasing load motor load delays the step pulse phase, a decreasing load advances the step pulse phase.
That eliminates mid-band resonance and the huge notch in the motor speed-torque curve it causes. Low-speed resonances (<2 revs/sec speeds) are eliminated by accurate microstepping. That means the winding currents must be accurate sine and cosine currents with less than 1% harmonic distortion.
Microstepping is of no use above 2 revs per second and becomes a liability above 4 revs per second. At high speeds a microstepping drive gives only 70% the power a full-step drive does. Cure? Morph the winding currents from sine-cosine to a quadrature squarewave (full-step sequence) when microstepping is of no further benefit. I have the drives begin morphing at 4 revs/sec and finish morphing by 6 revs/sec. This gets everything from the motor that it has to give.
Jorge - gosto deste acoplamento viscoso que tinha nos motroes de algumas plotter de pena Hp...
É um clássico, dos primeiros que vi ... e na época eu nem imaginava para o que serviria ... eu era feliz e não sabia ;D
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Bacana heim Jorge - tens o link de que fabrica isso?
Fabricação caseira de um cara do CNC Zone ... só um anel sobre um cilindro, apenas e tão somente. Vc faz isso enquanto satifaz as Walkirias durante o sono ... ;D
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Ivan,
Eu acho que entendí a idéia...
Tenha certeza, entendeu perfeitamente!
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Lembrei deste motor que o Jost postou.
Eu tenho um igual aqui. O damper é uma chapa de metal colada numa borracha.
(http://www.guiacnc.com.br/index.php?action=dlattach;topic=2060.0;attach=11306;image)
http://www.guiacnc.com.br/index.php/topic,2060.msg49083.html#msg49083 (http://www.guiacnc.com.br/index.php/topic,2060.msg49083.html#msg49083)
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Ivan, Eu acho que entendí a idéia de tentar anular uma certa frequencia usando outras frequencias e seu comentário sobre o batimento, que depende também do meio em que existe.
Meninos, acho que vcs estão misturando conceitos que estão relacionados, mas não é exatamente disso que estamos falando ... ressonância é uma coisa e batimento é outra ... diferentes partes da estrutura de uma máquina apresentam diferentes frequências de ressonância, que podem estar presentes concomitantemente e gerar outras frequências por batimento e que podem ressoar ou não, mas estamos discutindo particularmente o problema da ressonância induzida - ou sofrida - pelos motores de passo, certo ? Neste caso, as frequências de ressonância do motor - mecânica e elétrica - são as de maior relevância, são a fonte de muitos dos distúrbios, outros fenômenos são quase sempre consequência deste e de muito menor relevância.
O batimento ocorre pela soma e subtração de diversas frequências, é consequência e não causa ... devemos envidar todos os esforços no sentido de matar a serpente no ninho, antes que gere filhores ;D
Isso me faz pensar que não terá um amortecedor "genérico" que resolva o caso, não porque ele deve ser "sintonizado" para a estrutura de cada máquina... usar um ajudará, mas se quiser chegar ao ideal, o cabra terá que ajustá-lo (se é que este é o nome e se é que isso será possivel) para sua necessidade
Esta é uma verdade, mas de modo geral a ressonância ocorre em uma estreita faixa de frequências, no mais das vezes a tenebrosa é a do motor de passo e então algo que amorteça significativamente a amplitude das vibrações nesta frequência será bastante eficaz.
Claro que há outra fontes de vibração e ressonância, como o spindle, este tb um vilão contumaz, mas aqui o tratamento costuma ser mais variado, relativamente mais barato e simples, indo do correto balanceamento, até coxins amortecedores, passando até por caixas de areia ...
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O damper é uma chapa de metal colada numa borracha.
Graaaaannndde Alebe ! Tô com saudades de vc, meu velho ! ;D
Pois é, esse tipo eu acho que é um dos que mais nos interessa experimentar pela facilidade de confecção ... não tenho idéia da eficácia da coisa, comparada com outros tipos, não é algo que se veja com frequência no ambiente industrial, o que me parece sugerir que não é dos melhores, mas certamente deve trazer benefícios, a baixo custo e com simplicidade ...
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Jorge
Falando com um colega sobre o assunto, ele me passou esse artigo anexo. Veja se serve para alguma coisa.
ronaldo
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Graaaaannndde Alebe ! Tô com saudades de vc, meu velho ! ;D
;)
É reciproco.
Como vc estava um pouco ausente aqui, e espero que não por reveses, achei que estava muito ocupado e não quis atrapalhar.
Mas penso que mais uma rodada de picanha fatiada e umas loiras ja se faz premente. Não?
Pois é, esse tipo eu acho que é um dos que mais nos interessa ... não tenho idéia da eficácia da coisa...
O pior é que este motor esta com curto em uma bobina e o damper é colado no eixo, por isso não foi possivel verificar era o comportamento dele em uso.
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Acho que há duas abordagens a serem consideradas:
(1) A ressonância do motor, considerando a massa / momento de inércia do motor trabalhando em conjunto com o campo magnético. Formando um conjunto massa-mola.
(2) A ressonância da estrutura da máquina, que inclui o motor e os sistema de movimentação (fuso, acoplamento, massas movidas).
O primeiro caso, conforme o Marris Freimanis, poderia ser compensado eletricamente através de um acionamento com defasagem adequada do motor. É similar a aumentar ou reduzir uma componente reativa adicional num circuito ressonante. Me parece uma solução flexível e adaptativa, que não está limitada a massas e sistemas de constante elástica fixas.
Ao colocar um acoplamento flexível ou correia dentada, isola-se mais o motor da estrutura, podendo-se tratar cada subsistema separadamente.
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Mas penso que mais uma rodada de picanha fatiada e umas loiras ja se faz premente. Não?
Siiiimmmm !!!! Estamos atrasadíssimos em nossos estudos de picanhologia ...
Tô despachando minha ama e senhora pra Porto Velho pela manhã ... vc sabe, quando as gatas estão fora, os ratos fazem a festa he, he, he ...
Tem uma picanharia aqui perto, na Av. Eng. Caetano Álvares, que ainda não visitei ... vamos testar ?
Quem mais tá com sede de sangue ?
O pior é que este motor esta com curto em uma bobina e o damper é colado no eixo, por isso não foi possivel verificar era o comportamento dele em uso.
Coladaço ? Algo como Locktite ? Tenho conseguido retirar umas polias enjoadas aquecendo ...
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Tem uma picanharia aqui perto, na Av. Eng. Caetano Álvares, que ainda não visitei ... vamos testar ?
É só dizer quando... ;D (Lembre-se, sábado to na labuta)
Coladaço ? Algo como Locktite ?
Se não for algo como epoxy. :P
Eu levo ele no churras e vc decide o que fazer com o morto.
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É só dizer quando... ;D (Lembre-se, sábado to na labuta)
Por mim pode até ser hj ...
Dá uma espiada no lugar, veja o que acha:
Picanharia Paulista
Av. Eng. Caetano Alvares, 1358
http://www.picanhariapaulistazn.com.br/ (http://www.picanhariapaulistazn.com.br/)
Google Maps - Street View: http://tinyurl.com/68266eg (http://tinyurl.com/68266eg)
Será que os eméritos membros da Confraria da Picanha não vão se manifestar ?
Fabião, Rubens, cadê o povo ?
Se não for algo como epoxy. :P
Se for, dá pra soltar no calor ...
Eu levo ele no churras e vc decide o que fazer com o morto.
Boa ! Quem sabe a gente não consegue aproveitar a coisa ?
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Um comentário do nosso querido Lutcho sobre o amortecedor cascavel, a meu pedido:
Eu não acompanhei esse assunto desde o início, só corujando de leve as mensagens, mas o troço aí me parece um monte de pêndulos duplos acoplados.
Como cada esfera se move numa cavidade circular, da para pensar assim:
centro |<-->| rc-re
+-----------------+----O
onde:
+ = eixos de rotação
rc = raio da cavidade
re = raio da esfera
Pêndulos simples já possuem comportamento não linear, mas os compostos então, nem se fala. Quando vc tenta girar um deles pelo centro, a inércia vai tentar manter a esfera na posição original. Como não dá, vai girar o braço menor, diminuindo então o raio total de giro, alterando o momento de inércia do elemento.
Ou seja, isso é um objeto cujo momento de inércia depende da aceleração angular e tem o valor máximo quando a aceleração é zero.
E a energia dissipada é pequena se os atritos forem pequenos.
Isso aí deve "segurar" um pouco os picos de aceleração (na mudança de passo ou na explosão de um cilindro) mas devolve a energia em seguida, quando a aceleração diminui.
Se for isso, é uma ideia muito inteligente.
Agora, como calcular isso eu não to com cabeça pra pensar não... rsrsrs Peço ajuda aos universitários kkkkkk
Pra quem não o conhece, informo que o Lutcho, além de um verdadeiro cavalheiro e de um senso de humor fatástico , é mestre em física, sabe do que está falando ...
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Quem mais tá com sede de sangue ?
Tô dentro!
Também tô com saudades do Alebe
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Será que os eméritos membros da Confraria da Picanha não vão se manifestar ?
Já falei - Tô dentro :)
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Por mim pode até ser hj ...
Ta feito! 8)
Que horas lá? Ou passo antes aí?
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Um acoplamento desses da foto, com 4 furos em cada parte, com roletes ou esferas no interior, teria algum efeito?
abraos
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Ta feito! 8) Que horas lá? Ou passo antes aí?
Oba ! Uai, vc não tem hora, venha quando quiser ! Só me diz que tá vindo pra evitar algum desencontro, não pretendo sair, mas nunca se sabe ... que tal esperar o Fábio aqui ? A picanharia é bem perto ...
Fabião, quer dormir aqui comigo ? Vc sabe que tô solteiro, né ? ;D
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Tô despachando minha ama e senhora pra Porto Velho pela manhã ... vc sabe, quando as gatas estão fora, os ratos fazem a festa he, he, he ...
Fabião, quer dormir aqui comigo ? Vc sabe que tô solteiro, né ? ;D
Uêba! noitada, sexo drogas e "Rock and Roll" - tô dentro :D
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Uêba! noitada, sexo drogas e "Rock and Roll" - tô dentro :D
Então vem pra cá ! A que horas vc imagina que chega aqui ?
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Mais pro final do dia - estou enrolado aqui com uns THC que tenho que acabar e despachar - depois disso, tô livre...
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Um acoplamento desses da foto, com 4 furos em cada parte, com roletes ou esferas no interior, teria algum efeito?
John, o simples fato de agregar massa aumenta o momento de inércia, o que do ponto de vista do amortecimento da ressonância é bom. Como a coisa é simples e barata, acho que vale a pena experimentar ...
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John, o simples fato de agregar massa aumenta o momento de inércia, o que do ponto de vista do amortecimento da ressonância é bom. Como a coisa é simples e barata, acho que vale a pena experimentar ...
[/quote]
Digamos que um furo de 10 mm, qual deveria ser o diametro do rolete/esfera? pois uso desses acoplamentos e vou testar.
abraço
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Digamos que um furo de 10 mm, qual deveria ser o diametro do rolete/esfera? pois uso desses acoplamentos e vou testar.
John, ainda não temos embasamento teórico para cálculo, sugiro que tome por base as experiências já efetuadas ... veja o blog do Alain, por exemplo ...
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Mais pro final do dia - estou enrolado aqui com uns THC que tenho que acabar e despachar - depois disso, tô livre...
Boa, tô aguardando. ;D
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(http://www.guiacnc.com.br/w2box/data/Fabio%20Gilii/coisas/Rattler%20Ruppert%20%28640%29.jpg)
O que me chamou a atenção é que este aí tem cilindros de diametros diferentes - provavelmente é a forma de ajuste para cada caso...
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O que me chamou a atenção é que este aí tem cilindros de diametros diferentes - provavelmente é a forma de ajuste para cada caso...
Essa variação tá mencionada na patente, é uma maneira de obter o amortecimento em diversas frequências, ou seja, "alargar a banda" (atenção, eu disse bandA ;-)
De onde veio a imagem ? É uma bela peça ...
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O que me chamou a atenção é que este aí tem cilindros de diametros diferentes - provavelmente é a forma de ajuste para cada caso...
Me pareçeu que são roletes de 3 diametros (pesos) diferentes, dispostos em triangulo, no total de nove
abraço
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Mais um documento que trata do assunto - amorcecimento eletronico de motores de passo
http://www.tecnun.es/automocion/Publicaciones/Articulos/02.A%20stepper%20motor-driven%20semi-active...pdf (http://www.tecnun.es/automocion/Publicaciones/Articulos/02.A%20stepper%20motor-driven%20semi-active...pdf)
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Será que os eméritos membros da Confraria da Picanha não vão se manifestar ?
Já falei - Tô dentro :)
COVARDIA !!
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A discussão parece estar mais centrada em amortecedores mecânicos, que me parecem limitados a algumas frequências de acionamento, eletricamente pode-se também melhorar o amortecimento usando:
(1) Acionamento bifásico (duas fases ligadas)
(2) Microstepping
(3) Acionamento linear (motores pequenos e médios)
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Li o tópico e achei bastante interessante a discussão, porém, gostaria de introduzir um outro aspecto... Considerando somente a ressonância induzida pelos motores (passo, servo, etc) à estrutura, há duas maneiras de tratá-la:
1 - Isolamento das partes: Amortecimento elástico, reduzindo a transmissão da vibração a níveis toleráveis (utilização de dampers, acoplamentos elásticos, etc)
2 - Atenuação da resposta: Alteração da estrutura por meio de reforços, massas auxiliares e mudança de material (acoplamentos com contra-pesos, etc).
Nessa segunda linha, um aspecto muito interessante (sobretudo na hora projetar um equipamento novo), é a escolha do material. Um caso bastante interessante é o das polias Poly-V dos veículos automotores, onde a tentativa de substituição do ferro fundido cinzento por aço aumentou brutalmente os níveis de vibração dos motores. Por fim, como as polias precisavam de resistência adicional, o fofo cinzento foi substituido por dampers (duas peças de aço ou ferro fundido nodular prensadas contra uma borracha... quem tiver carros com menos de 15 anos pode checar).
Não possuo mais as fontes (vou pesquisar), mas, lembro-me que o ferro fundido cinzento atenuava as vibrações cerca de 30x mais do que o aço e 6x mais do que o ferro fundido nodular.
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Talvez um pouco fora do contexto mas poderá ajudar em alguma elucubração ;):
http://www.dodge-pt.com/products/pt_components/flexidyne/flexidyne.html (http://www.dodge-pt.com/products/pt_components/flexidyne/flexidyne.html)
http://www.lovejoy-inc.com/products/torsional-couplings/lf-series.aspx (http://www.lovejoy-inc.com/products/torsional-couplings/lf-series.aspx)
http://www.rexnord.com.br/produtos/acoplamentos.htm (http://www.rexnord.com.br/produtos/acoplamentos.htm)
http://www.aviationkb.com/Uwe/Forum.aspx/homebuilt/3824/Torsional-Vibration-and-PSRU-Design (http://www.aviationkb.com/Uwe/Forum.aspx/homebuilt/3824/Torsional-Vibration-and-PSRU-Design)
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Sou leigo e Simplificando: Uma bobina posicionada defronte á um imâ poderoso sendo chaveada por uma onda quadrada, gerarão uma ressonância elétrica e uma mecânica.
A elétrica é por armazenamento de energia numa bobina, por um tempo que gerará uma oscilação amortecida decadente, e centelhas no desligamento gerando tensões de alta intensidade e frequencia determinada por vários fatores. Motores com indutância menor são melhores.
A mecânica é por vibração dos componentes, por ressonância mecânica pura, como em um sino.
Mas se lembrem que os fenomenos elétricos acima descritos geram vibraçoes pois temos uma resistência à partida instantânea causada pela indutância e uma parada oscilante causada pela inércia onde o rotor do motor quer parar, mas devido á velocidade, passa do ponto e retorna como em um sino, até sumir.( precisão do passo não acumulativa +ou- 5%).
Estes efeitos causam ressonâncias de grandes faixas de frequência e se sintonizarem com algo , induzirão ruidos.
Por outro lado o circuito chopper também piora estas caracteristica, pois a correção de altas correntes e tensões por um PWM de alta frequência é crítico, por vezes graves.
Resumindo, quando em um chopper de altos valores de voltagem, a corrente é "sentida" pelo R shunt que aciona o A.O. que acionará
a porta lógica que acionará o circuito de potencia. Este "time" gerará um pulso de corrente curtíssimo, mas de alta intensidade que piora
mais ainda os problemas. Temos que bloquear estes efeitos de corrente SUPER ALTAS.
SABE QUAL A SOLUÇÃO MAIS BARATA QUE ACHEI: COLOQUEI RESISTORES N.I. DE ALTA WATTAGEM E BAIXOS EM SÉRIE COM CADA BOBINA.
TIVE QUE MONTAR UMA "TORRE" COM AS RESISTÊNCIAS E VENTILADORES.
SÓ SEI ISSO....
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por gentileza ggxlro , coloque as fotos para nós ver sua solução