Jorge,
A idéia é que o freio opere desde o motor parado até dezenas de milhares de RPM. Sendo basicamente um motor de indução ao qual será aplicada uma corrente contínua. Conforme já comentei em posts anteriores.
Como um motor de indução se comporta como um transformador quase em curto, ao girar o rotor haverá uma força contraeletromotriz, que se oporá ao movimento, freando o rotor. Já testei o princípio e ví que funciona, inclusive há freios comerciais com esse princípio (correntes de Foucault), apesar do rotor não ser de material maciço, as espiras em curto do rotor ajudam na frenagem. Posso até fazer um rotor maciço depois, se necessário. Para o teste estático, pretendo colocar uma bucha de abertura ajustável por parafuso, de modo a travar o eixo do motor contra o estator. O motor (freio) gira livremente (rotor e estator), pois está apoiado à base através de mancais fixados ao eixo, que é longo. A célula de carga é fixada entre o estator e a base, medindo o torque de reação (usarei a 3a. Lei de Newton!!). Isso também já é feito em bancos de testes de motores a explosão.
A força de frenagem é ajustada através da corrente do motor, em condições ideais (abaixo da saturação do ferro), que é proporcional à rotação e à corrente aplicada. Depois, posso até inferir o torque através da corrente, sabendo a rotação e tendo a curva do freio. Na verdade vou usar uma célula de carga.
Mas preciso de ajuda para construir a parte mecânica, que é simples.