Fendel,
Você pode repetir quantas e quantas vezes quiser as suas colocações, mas tenha sempre em mente que NÃO estão completamente corretas...
- A idéia de se controlar um moinho através de "stall" é para justamente mantê-lo conectado a maior parte do tempo porque assim se ganha em tempo de carga/recarga ou alimentação de algum sistema, e em relação ao aproveitamento de clima, além de ser a forma construtiva das mais "baratas" (stall passivo) já que não há a necessidade de implementações de mecanismos e controles complexos, além de problemas como poeira e resistência à intempéries nos cubos de hélices dos rotores de passos variáveis...
- em grande moinhos, onde há a possibilidade de se implementar stall ativo ou seja, controlado por algum dispositivo, tem-se mais vantagem ainda, pois é através da alteração dos angulos de incidência das pás que se consegue uma maior janela de rpm...
- mais de 70% dos moinhos instalados são controlados por stall seja ativo ou passivo e pasme - NÃO usam o seu gerador ou outro dispositivo qualquer para limitação de rpm - apenas os efeitos aerodinâmicos do efeito stall.
Todos eles tem freios sim, mas para segurança e manutenção, e não como limitadores de rpm...
- não cometa o erro grosseiro de confundir pura e simplesmente a palavra stall que aqui estamos nos referindo com o conceito aeronáutico, onde a asa literalmente pára de gerar sustentação suficiente para que continue voando.
O stall que aqui me refiro é o de alta velocidade, onde acontece um fenômeno chamado "descolamento da camada limite por efeito da alta velocidade do ar".
- alguns moinhos com controle de stall normalmente tem uma caixa de engrenagens - ou cambio - onde se consegue alterar a faixa de rpm do gerador em relação ao rotor, o que ajuda ainda mais na ampliação da faixa útil do aparelhamento,
Já se estudou a possibilidade de implementação de variadores de velocidade mecanicos para promover um casamento entre faixas de rpm de rotor e de gerador, mas ainda há problemas a serem contornados além dos altos custos de uma instalação dessas.
- quanto aos perfis, realmente você precisaria ver como se comportam num túnel de vento seja ele real ou simulado para ter uma idéia do que acontece de fato e aí sim, veria que não se pode usar quaisquer perfis para a função, e muito menos usar um perfil errado como seu Naca, e posicioná-los a 4 graus ou quantos quiser e como quiser chamar...
- Usar o perfil correto - e nas torsões corretas - não só farão o equipamento cumprir o que promete ou seja - manter a rpm controlada acima de uma determinada velocidade do ar - com ou sem carga no seu eixo - mas será inclusive motivo para se obter um funcionamento mais eficiente do que com o perfil comum e errado.
- Ao contrário do que você pensa e acha certo, se um rotor que tenha passo variável perder por algum motivo o sistema de controle de passo quando estiver em angulo de funcionamento, este sim terá a tendência a disparar então o freio será mais que necessário - será vital para que se salve um pouco da instalação...
- há ainda outras formas que estão sendo estudadas e algumas implementadas na área de mantenimento das relações entre rpm de rotor e gerador - uma delas é alterar o angulo de incidência do disco do rotor em relação ao vento - o que se chama "Yawling"
Como vê, muitas de suas conclusões ou o que você acha que sabe estão completamente equivocadas, mas faça como quiser e acredite no que quiser...