A informação importante mesmo é como identificar os terminais do motor, aí vai:
A esmagadora maioria dos motores de passo utilizados atualmente é do tipo híbrido, bifásico, muitos deles unipolares, facilmente identificáveis por apresentarem cinco ou seis fios. Os enrolamentos são conectados internamente assim:
seis fios:
+---/\/\/\---0 A1
| *
COM1 0---+
| *
+---/\/\/\---0 A2
+---/\/\/\---0 B1
| *
COM2 0---+
| *
+---/\/\/\---0 B2
cinco fios:
+---/\/\/\---0 A1
| *
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| *
+---/\/\/\---0 A2
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COM o---+
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+---/\/\/\---0 B1
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| *
+---/\/\/\---0 B2
OBS: o asterisco denota o início de cada enrolamento.
Cada grupo ( A e B ) são enrolamentos bifilares em contrafase, ou seja, são bobinados sobre as mesmas peças polares com fios separados e depois as extremidades são unidas, o fim de um enrolamento conectado ao início do outro e desta conexão é derivado um terminal comum ( COM ).
O que importa é identificar o terminal comum e os terminais de cada par e para isto, medimos a resistência entre os terminais, aquele que apresentar a mesma resistência para os outros, será o comum. Para um motor de seis fios a identificação dos terminais comuns redunda na identificação dos pares tb, mas para um motor de cinco fios faz-se necessária uma etapa adicional.
Conectamos um dos polos de uma fonte ajustada para tensão próxima da nominal do motor ao terminal comum e o outro polo a um dos outros terminais, que arbitrariamente denominamos A1. Manipulamos o eixo do motor, verificando que o mesmo está travado. A seguir, conectamos um outro terminal a A1. Isto vai fazer o eixo do motor avançar um passo no sentido horário ou no sentido anti-horário ou não se mover, neste caso o torque desaparece e o terminal com que conseguimos este comportamento será o par de A1, ou seja A2. Os terminais remanescentes serão B1 e B2. Basta conectar sucessivamente os terminais a A1 (um de cada vez) até descobrir qual faz o motor perder o torque e não avançar. Pronto !