Autor Tópico: Projeto - Smile  (Lida 132880 vezes)

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Offline F.Gilii

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Projeto - Smile
« Resposta #495 Online: 20 de Janeiro de 2007, 09:36 »
Rudolf, (e vale para o Reinaldo também),

Sei que vocês estão iniciando os testes de temperatura dos seus drivers, e eu achei um artigo sobre dissipação e medição de temperatura que pode ser interessante...

http://www.vincenzov.net/tutorial/dissipatori/dissipatori.htm

Está em Italiano muito claro, e se tiverem dificuldade posso tentar ajudar com o idionma...

Landa

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« Resposta #496 Online: 21 de Janeiro de 2007, 10:26 »
Jogando mais lenha na foqueira, calculo de uma fonte encontrada na net

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« Resposta #497 Online: 21 de Janeiro de 2007, 11:51 »
Rudolf,

Você diz que conseguiu melhorar o torque e baixar a temperatura dos motores, isto é uma coisa interessante, porem não consegui entender como isto foi possível ...

Não estou duvidando, pois o Fabio confirma sua informação, mas gostaria muito de saber, o que foi determinante para isto ocorrer ?

Seria o estagio de saída mais possante, pois vejo que você colocou 16 FETS na saída, que também não entendi porque ??? A freqüência do PWM ? O que na realidade foi o ponto "X" da façanha ???

Fica tranqüilo que não estou querendo copiar, pois não pretendo alterar o projeto da Apoena, apenas acho que esta informação, seria muito útil para futuros avanços na tecnologia de acionamentos e como você é um homem caridoso, poderia nos contar ... heheheee

Gerber

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« Resposta #498 Online: 21 de Janeiro de 2007, 12:50 »
Pessoal,

Tenho uma dúvida e acho que os mestres da eletrônica poderiam me ajudar a esclarecer.

Estou montando uma mesa com fuso rolamentado e devido ao baixo atrito da castanha de esferas recirculantes, consegue-se facilmente vencer a inércia e movimentar a mesa com a mão, quando o driver não esta acionado, fazendo com que o fuso e consequentemente o motor, gire com muita velocidade.

A dúvida é a seguinte: Como o motor de passo gera energia quando é acionado, com rotação, esta energia gerada no sentido motor-driver, não poderia causar danos à placa?

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« Resposta #499 Online: 21 de Janeiro de 2007, 15:44 »
A dúvida é a seguinte: Como o motor de passo gera energia quando é acionado, com rotação, esta energia gerada no sentido motor-driver, não poderia causar danos à placa?

Dificilmente, creio eu. De modo geral os drivers têm diodos em anti-paralelo com os transistores de saída, que proporcionam um caminho em direção à fonte, cujo capacitor de saída é carregado pelo motor (mesmo com a fonte e o driver desligados). Não é impossível que tensões acima das toleradas pelo capacitor e outros componentes sejam geradas, mas tb não é lá muito provável que isso aconteça ...

Até aqui não conheço caso de danos que pudessem ser atribuídos e este efeito, embora muitos fabricantes recomendem contra a movimentação manual dos eixos.

De qualquer forma é uma questão muito interessante e oportuna, essa que vc trouxe.

Eu recomendaria que se evitasse isso. Me é difícil imaginar uma situação onde seria necessário movimentar a máquina manual e rapidamente, mas não custa nada usar de cautela, se por qualquer motivo a movimentação manual venha a ser necessária ou interessante, basta não exceder a velocidade de operação normal ou fazer isso lentamente, ou melhor ainda, desconectar os motores ...

Offline F2S

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« Resposta #500 Online: 21 de Janeiro de 2007, 16:03 »
Mas é possível a instalação de volante na extremidade oposta aos motores, seria contra-producente também instalá-los e utiliza-los?

Claro que o movimento com o volante é mais lento que empurrar a mesa e conseqüentemente todo o conjunto fazendo girar o motor rapidamente, mas ainda assim o principio seria o mesmo.

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« Resposta #501 Online: 21 de Janeiro de 2007, 16:25 »
Citação de: "F2S"
Mas é possível a instalação de volante na extremidade oposta aos motores, seria contra-producente também instalá-los e utiliza-los?

Considero os volantes indesejáveis. Além da escassa utilidade, aumentam a inércia do sistema, algo MUITO deletério ... e não menos importante, são um risco à segurança, no caso dos não removíveis ... aqueles com manivela então ...

Claro, tô falando genericamente, certamente há casos em que são justificáveis, quando mais não seja,pela preferência pessoal do operador, mas os que passam por aqui vão parar na caixote de buzinas de avião ... he, he, he ...

Offline Rudolf Waller

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« Resposta #502 Online: 21 de Janeiro de 2007, 18:07 »
Mestre Fabio,
Citação de: "fgilii"

Sei que vocês estão iniciando os testes de temperatura dos seus drivers, e eu achei um artigo sobre dissipação e medição de temperatura que pode ser interessante...

http://www.vincenzov.net/tutorial/dissipatori/dissipatori.htm

Solícito, como sempre :)
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Está em Italiano muito claro, e se tiverem dificuldade posso tentar ajudar com o idionma...

Traduzi pelo Google e já comecei a ler.

Valeu!!!

Abraços,
Rudolf

Offline Rudolf Waller

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« Resposta #503 Online: 21 de Janeiro de 2007, 18:27 »
Grande Reinaldo,
Citação de: "Mac_RC"

Você diz que conseguiu melhorar o torque e baixar a temperatura dos motores, isto é uma coisa interessante, porem não consegui entender como isto foi possível ...

Não estou duvidando, pois o Fabio confirma sua informação, mas gostaria muito de saber, o que foi determinante para isto ocorrer ?

O Smile tem um circuto extra que, por falta de nome melhor, o chamei de "circuito do diodo". Ele permite que o DSP coloque ou retire um diodo em anti-paralelo com cada bobina.

Isso faz com que a corrente, cujo controle é feito por um chopper normal, seja entregue de forma linear ao motor. Para ver como esta corrente é fornecida num chopper, olhe com o osciloscópio a corrente que entra num ponto da bobina (não é no tap central).

Estes dias acabei confirmando um efeito colateral deste cisrcuito, quando coloquei 4A no motor do Lolata: O chooper mal fica morno e o circuito do diodo esquentou um pouco, mas bastou só uma ventoinha (a do dissipador que aparece na foto) SEM O DISSIPADOR para que voltassem ao normal.
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Seria o estagio de saída mais possante, pois vejo que você colocou 16 FETS na saída, que também não entendi porque ???

Uma correçãozinha: São 8 fets IRF640e 8 diodos rápidos MUR1620.
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A freqüência do PWM ?

25KHz.
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Fica tranqüilo que não estou querendo copiar, pois não pretendo alterar o projeto da Apoena,

Recomendo que altere :)

Tem sempre alguma coisa a ser melhorada. Cada vez que faço um teste me vem alguma melhoria. Sem contar as idéias e ensinamentos que vocês sempre me passam :)
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apenas acho que esta informação, seria muito útil para futuros avanços na tecnologia de acionamentos e como você é um homem caridoso, poderia nos contar ... heheheee

Isso que eu acho legal no GuiaCNC: a troca de idéias, experiências, cabeçadas, pois cada um tem uma maneira de ver e resolver os problemas que, de modo geral, acho que são bastante parecidos.

Abraços,
Rudolf

Offline Rudolf Waller

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« Resposta #504 Online: 21 de Janeiro de 2007, 18:35 »
Grande Landa,
Citação de: "Landa"
Jogando mais lenha na foqueira,

Landa, o lenhador (ou fogueireiro) :D
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calculo de uma fonte encontrada na net

Do pouco que conheço, é o que tenho visto na internet.

Ainda estou curioso com a confirmação ou explicação de onde me enganei. Até lá, fico no aguardo :)

Em caso de dúvida, no caso de fonte é melhor errar pelo excesso do que pela falta :)

Abraços,
Rudolf

Landa

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« Resposta #505 Online: 21 de Janeiro de 2007, 18:39 »
Com certeza absoluta, concordo inteiramente, mesmo porque um dia resolvemso colocar uns motores mais parrudos e aí temos de construir tudo novamente.

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« Resposta #506 Online: 21 de Janeiro de 2007, 19:11 »
Valeu Rudolf,

Não entendi, mas tambem não compreendi ... heheheeeeeeeeeeeeee ee

Offline Rudolf Waller

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« Resposta #507 Online: 21 de Janeiro de 2007, 19:16 »
Mestre Fabio,

Você não faz idéia de quantas vezes me lembrei de você neste final de semana!

Ontem comecei a fazer a jiga de teste para começar os testes na quinta.

Pois é... Só comecei :roll:

Fiz uma análise do que precisaríamos e, aproveitando a oportunidade, resolvi fazer um equipamento que há anos sinto falta. Após alguns cálculos de necessidade e os componentes que tenho aqui, a relação de características ficou assim:
-Fonte com tensão configurável. Nesta primeira versão, as tensões devem ser as mesmas que tenho usado, ou seja, 12, 36, 57 ou 97V. No futuro teria qualquer valor de tensão até uns 200V;
-10 entradas analógicas com 3 sinais em cada conector: o sinal a ser convertido por um A/D de 10bits, terra e 5V. Vai ser bastante útil na aquisição de temperatura, pois o LM35 precisa desta alimentação;
-2 saídas analógicas (0-5V) com resolução de 8 bits;
-1 entrada digital (0-5V) que poderá ser utilizado como frequencímetro;
-1 saída digital (0-5V) que poderá ser utilizado como PWM com 16 bits de resolução. Pelo que vi rapidamente, acho que a freqüência máxima deve ser uns 1MHz;
-2 contatos secos, ou seja, contatos de reles;
-2 tomadas de 110V;

O melhor de tudo, (minha real necessidade) não é nenhuma característica acima, pois já temos estes sinais de uma forma ou outra. O principal requisito é uma comunicação serial quer permite que TODOS OS ITENS ACIMA SEJAM PROGRAMADOS OU LIDOS POR UM PC :shock:

Imaginem o que não dá prá fazer com um bichinho destes!!!

Voltando à sua lembrança constante, Fabio. Só comecei a fazer a jiga, pois passei o dia de ontem (até umas 2 da manhã) e hoje brigando com furadeira, broca, morsa, estilete e mais um monte de ferramentas. Parafraseando você, como "odeio" mecãnica :) Nada fica do jeito que a gente imaginou :)

Ficaria legal um monte de conectores aqui, fazendo uma matriz. Pega régua, marcador, punção, furadeira, muito cuidado e paciência. Resultado? Deixa prá lá, vamos mudar de assunto :)

Corri bastante prá mandar uma foto procês, mas nem o painel frontal tá pronto. Em compensação, o corpo tá moído e os neurônios, catatônicos :)

Por outro lado, já que é prá fazer, vamos fazer bem feito para fazer uma vez só. E como vai ser um equipamento que vai ser muito útil (e utilizado) por muito tempo, temos que pensar com bastante carinho. Na etapa de criação é fácil mudar qualquer característica. Depois de pronto fica bem mais difícil.

Quero ver se na quinta eu termino a parte mecânica do bicho. Como costumo brincar: "Fora o que falta, o resto tá pronto" :)

É, Fabio... Sempre valorizei o dom que vocês tem de fazer arte com as ferramentas. E acho que você se lembra da minha briga com aquela chave de fenda para apertar um simples parafuso :) Que surra que tomei naquele dia. E era só um parafuso :)

Abraços,
Rudolf

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« Resposta #508 Online: 21 de Janeiro de 2007, 19:29 »
Citação de: "Rudolf Waller"
... como "odeio" mecãnica :) Nada fica do jeito que a gente imaginou :)

Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá, Huá,

Gerber

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« Resposta #509 Online: 21 de Janeiro de 2007, 19:55 »
Citação de: "cncnow"

De qualquer forma é uma questão muito interessante e oportuna, essa que vc trouxe.

Eu recomendaria que se evitasse isso. Me é difícil imaginar uma situação onde seria necessário movimentar a máquina manual e rapidamente, mas não custa nada usar de cautela, se por qualquer motivo a movimentação manual venha a ser necessária ou interessante, basta não exceder a velocidade de operação normal ou fazer isso lentamente, ou melhor ainda, desconectar os motores ...


Amigo Jorge,

Obrigado por sua resposta.

Até aqui, havia utilizado fusos trapezoidais, que não geram este tipo de caso, mas existe a possibilidade de uma pessoa desavisada, movimentar o pórtico com a mão e dependendo da força, poderia gerar, digamos uns 2000 rpm no motor, "poderia, não fiz este teste ainda", e ai... Acho que a tensão gerada não seria desprazível né.

Posso até estar dizendo bobagem, e ai me desculpem, mas fiquei preocupado.

 

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