Autor Tópico: Projeto - Smile  (Lida 137853 vezes)

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Offline Rudolf Waller

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Re: Projeto - Smile
« Resposta #675 Online: 28 de Junho de 2007, 22:04 »
opa rudolf tudu tramquilo  qual e a resoluçao mascima do seu driver  200 e 400  por volta ?
Hã... Fiquei sem entender a sua pergunta...

Atualmente o Smile controla motor com passo cheio e meio passo. Num motor de 200 passos por volta dariam 200 ou 400 passos por volta.

Me corrija se não é bem isso que você gostaria de saber, tá?

Abraços,
Rudolf

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Re: Projeto - Smile
« Resposta #676 Online: 28 de Junho de 2007, 22:22 »
rudolf e exatamente isso mesmo  !

 emtao o  maximo normalmente e de 400 por volta 

Offline Rudolf Waller

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Re: Projeto - Smile
« Resposta #677 Online: 28 de Junho de 2007, 22:39 »
rudolf e exatamente isso mesmo  !

 emtao o  maximo normalmente e de 400 por volta 
Atualmente é.

Abraços,
Rudolf

Offline Ramede

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Re: hpib
« Resposta #678 Online: 04 de Julho de 2007, 12:50 »

Offline Rudolf Waller

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Re: hpib
« Resposta #679 Online: 04 de Julho de 2007, 21:46 »
Grande Ramede,
http://adn.tm.agilent.com/index.cgi?CONTENT_ID=1821

Oi Rudolf dá uma olhada  nesse link sobre HPIB.
CARA!!! Que show que é este tutorial  :o

Valeu! Tem bastante material para estudar.

Para quem está chegando agora, o Astolfo (mistura de osciloscópio, analisador lógico e gerador de sinais digitais HP16500) possui interface HPIB, que permite o controle do bichinho através de um PC, por exemplo. Uma dos recursos que pretendo fazer com ele é transformar o PC em osciloscópio e analisador de espectro de freqüências, usando o poder de fogo do Astolfo e a pseudo inteligência do PC. Já pensou???

Ramede, acho que não cheguei a comentar aqui. Tem um colega da outra lista que tem uma placa HPIB EISA que há anos estava esperando "um fim mais glorioso" (nas palavras dele) para esta placa, pois o destino seria o lixo  :o Só estou esperando acalmar a correria para ganhar este presentão que caiu do céu :)

Novamente, valeu pelo tutorial :)

Abraços,
Rudolf

reinaldoaf

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Re: Projeto - Smile
« Resposta #680 Online: 05 de Julho de 2007, 09:00 »
rudolf e exatamente isso mesmo  !

 emtao o  maximo normalmente e de 400 por volta 

So que tem um porem, o driver dele é microcontrolado com boot loader, e se nao me engano tem até um DSP no bixim, isso significa q basta ele implementar o PWM nas saidas e criar  uma tabela de valores e o driver dele pode fazer até quantos passos a paciencia dele conseguir criar a tabela de valores PWM... e o melhor de tudo, nao precisa alterar nada no hardware, é so subir o programa novo pra BOB e pra Controladora... Certo Rudolf?

Offline Rudolf Waller

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Re: Projeto - Smile
« Resposta #681 Online: 05 de Julho de 2007, 16:20 »
Professor Reinaldo,
Citar
So que tem um porem, o driver dele é microcontrolado com boot loader, e se nao me engano tem até um DSP no bixim,
E o rapaz voa baixo, acredite :)
Citar
isso significa q basta ele implementar o PWM nas saidas e criar  uma tabela de valores e o driver dele pode fazer até quantos passos a paciencia dele conseguir criar a tabela de valores PWM... e o melhor de tudo, nao precisa alterar nada no hardware, é so subir o programa novo pra BOB e pra Controladora... Certo Rudolf?
Tão certo que você foi promovido à suporte técnico do Smile :) Fique à vontade para me completar (ou corrigir :) ) quando quiser!

Por isso citei a palavra "atualmente" para responder à questão levantada pelo colega :) Hoje é assim, amanhã é de outra forma e depois de amanhã, quem sabe??? É uma das vantagens de deixar o hardware flexível para o firmware deitar e rolar :)

Completando o "subir o programa novo pra BOB e pra Controladora", o usuário pega o programa pela net (ou por email), executa ele deixando todos os cabos no lugar e pronto: A nova versão do programa do Smile tá no ar, sem gravador nem experiência no ramo 8)

A imaginação é o limite :)

Abraços,
Rudolf

Offline Rudolf Waller

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Re: Projeto - Smile
« Resposta #682 Online: 09 de Julho de 2007, 20:42 »
Quinta-feira.

Mais um encontro na masmorra do Sir Jorge se aproxima. Mais uma ótima oportunidade de rever velhos (e novos) amigos. A maioria com parafusos a menos (ou a mais) como a gente, e a minoria ainda com muito sangue no álcool.

Consigo com meu chefe (Santo Bedim) tirar o dia para preparar a criançada para o exame mais atento das lupas dos mestres depois de amanhã.

Material preparado, Bob & Smiles devidamente lustrados, limpos e perfumados. Num último exame para ver se ainda tem sujeira atrás da orelha, percebo que tem algo de podre no ar (não comi feijoada nem batata doce hoje).

Alguns Smiles estão rebeldes. Algumas entradas dos conversores A/D mostram tensões que não existem. Motim numa hora dessas? Era só o que faltava!!!

Procura aqui, analisa ali. Boa parte dos drivers mostram sinais de rebeldia infundada. Olhando com mais cuidado, passo a suspeitar do lote de DSPs. No site do fabricante tem toda a relação de erratas de cada lote. Neste (de número 510) tem algo que muito de longe possa lembrar o que está acontecendo. O sintoma (leituras erradas em algumas entradas A/D) é o mesmo. A causa, nada a ver. Ligo pro suporte da Freescale e troco um monte de idéias com o Fabio. Após algumas sugestões (interessantes, diga-se de passagem) me recomenda entrar em contato com o time de suporte mundial. Como o encontro será depois de amanhã, prefiro continuar os testes dos Smiles com saúde.

Num destes teste, vi que a alteração que foi feita no firmware para permitir a carga remota do programa (que pode ser feita pelo usuário) acabou gerando um bug no controle do motor. Além de "&^$^$#@^*", a única coisa que consigo pensar é que demonstração é assim mesmo. A gente se prepara com bastante antecipação, mas o Murphy acaba dando um jeito de puxar o tapete... Combinei com o Sir Jorge que baixaria na masmorra amanhã às 4 da tarde para montar o circo. Prefiro desmarcar a ida à masmorra amanhã depois destas notícias. Fazer o que???

Sexta-feira.

Aproveito parte da hora do almoço para pesquisar nos fóruns o que pode estar acontecendo com o conversor A/D. Vejo alguns palpites de outros problemas que podem me auxiliar a colocar ordem na bagunça.

Saio voando da Icatel para o entendimento com os Smiles. Dois pepinaços para serem resolvidos a apenas algumas horas do encontro. Normal... Prefiro assim do que passar vexame na hora do vamos ver.

Sem perder tempo, janto na frente do PC, esparramando comida prá todo lado. Se passam 1 hora, 2 horas... Achei o que está acontecendo: tive que alterar os segmentos de memória para permitir que o DSP conseguisse gravar a nova versão do firmware em cima de si próprio, e nesta alteração ficou uma lacuna. Mais 1 hora e pronto! Tudo resolvido :) Será???

Como alterei os segmentos de novo, deixa verificar se o download está funcionando como deveria. A idéia é o próprio usuário do Smile, seja onde estiver, atualizar o firmware do Smile apenas rodando a nova versão do programa de configuração. Tudo tem que funcionar de primeira. A hipótese de falha na carga do programa simplesmente não pode existir. Os testes mais loucos e impossíveis são executados, sempre com sucesso. Beleza!

Enquanto a super Cida ajeitar a gravata dos Smiles saudáveis, começo uma série de alterações nas rotinas de aquisição dos sinais analógicos do conversor A/D. Uma a uma as alteração se mostram totalmente sem resultado prático. Baixo MUITO a freqüência do clock do A/D. Funciona!!! Aumento para valores mais razoáveis. Continua funcionando. Ufa!!!

Faço a alteração em outro Smile. Não funciona tão bem assim. Como não tenho como garantir que a solução vai ter conseqüências num espaço de tempo tão pequeno para testes, prefiro deixar como está e sinalizar com uma etiqueta vermelha os Smiles que não podem ser entregues.

Sábado – Dia D.

Por sorte o Daniel (meu filho) ainda está acordado para me ajudar a desconectar computadores, e levar a tranqueirada para o carro.

O dia vai raiando quando chego a São Paulo, mostrando um Sol vermelho-laranja que a todos ilumina.

Chego na masmorra bem na hora de filar um cafezinho :) Sou informado que a Lady Ruth vai passar uns dias em Brasília, e o Jorge vai levá-la para o embarque. Fico sozinho na masmorra tendo o prazer de receber o pessoal do encontro. Em outras palavras, “quando o gato não está, os ratos sobem na mesa” :) E não deu outra, saímos fuçando o quartinho onde Sir Jorge esconde os aparelhos de tortura da masmorra em busca das ponteiras do multímetro :) Às vezes é muito bom fazer alguma coisa escondido dos donos da casa. Só espero que o Jorge não esteja lendo isso, senão vai acabar descobrindo quem fez aquela zona toda :))))

Tive a enorme alegria de ver que o Ronaldo levou o super CNC dele para uma apresentação da dupla Bob & Smile, e acho que nem em São Paulo ele mora. VALEU, Ronaldo!!! Achei bastante interessante o gabinete com o PC, fonte & cia dentro. Ficou um show a parte, ainda mais que a frente é de acrílico transparente :O

O pessoal foi chegando aos poucos. Uns já conhecia, outros passei a conhecer na hora. Tudo doido... Tudo doido... Sair de casa deixando o carinho das respectivas para se encontrar com um bando de doido. O que é que estou dizendo??? EU também estava lá!!!

Voltando ao assunto, tudo gente fina, profissionais sérios (alguns nem tanto assim) que tem como hobby fazer uns “brinquedinhos” de gente grande. E lá fui eu com meu brinquedinho...

É... Não tem como disfarçar... Decididamente é tudo doido... :))))

A garagem vai enchendo com a chegada do pessoal. Mestre Fabio chega, trazendo consigo a alegria e o vozeirão que são a suas marcas registradas. Ajuda o Ronaldo a ajustar o TurboCNC. Percebo que todos param para receber seus ensinamentos. Pelo resultado final, percebo que a máquina melhorou muito a performance. Até ficou parecendo que tinham trocado de CNC :)

Acabo me entendendo com o ferro de solda e o conector DB-9 para permitir que o Smile possa conversar com o super CNC com tranqüilidade. Neste momento chega o mestre Lolata, também vindo de Sorocaba.

Assim que ligamos os Smiles no CNC, reparamos que os motores estão apitando. Isso é muito comum num driver chopper, mas o Smile é super silencioso. O Lolata, que há mais de 1 mês trabalha com MDF no seu super CNC movido a Smiles, foi quem mais estranhou o assovio. Desliguei tudo e vi que tinha ligado o conector de forma errada nos Smiles.

Tudo funciona maravilhosamente bem quando tudo está ligado maravilhosamente certo. Só que o mundo é real, e a possibilidade de ligação errada sempre existe. Foi pensando exatamente nisso (e alertado diversas vezes pelos mestres nos encontros anteriores) que fizemos bastante força para que o Smile ficasse o mais robusto possível, tentando deixá-lo a prova deste tipo de erros que todos cometemos.

Conexões corrigidas, ligamos as fontes novamente. Apenas silêncio dos motores. Agora, sim, é o Smile que conheço :)

Mestre Fabio toma conta do Turbo CNC novamente, checando com sua vasta experiência o funcionamento do CNC. Após esta primeira parte da apresentação, resolvemos fazer uma melhoria na fonte. Pegamos um inversor 110V <-> 220V e fizemos uma fonte de 75V. Na verdade quem fez o trabalho pesado foi o Sergio Costa.

Ligamos a nova fonte para a segunda parte da apresentação. Mestre Fabio percebeu que o Smile ficou bem mais à vontade. O carro com motor trifásico e inversor (um show a parte) pesava uns 4Kg, e foi levado a um lado a outro do CNC movido por um motor de apenas 2,4A (creio que de uns 7 Kgf.cm), com aceleração que permitia que chegasse à velocidade máxima em apenas 0,5s. O fuso tinha passo de 5,08mm, permitindo uma resolução de 0,0127 mm.

Resultado da apresentação: este carro, com 4Kg, acelerando de 0 a velocidade máxima em 0,5s, com resolução de 1,27 centésimos de mm se movia a 11,4 m/min :O Se levarmos em conta que o motor é de uns 7kgf.cm, estes valores dão o que pensar...

Claro, foi apenas uma apresentação. Na prática a velocidade deve ser 30% menor do que a máxima.

Mais tarde, foi feito uma nova apresentação do super CNC, agora fresando uma peça de alumínio, novamente causando uma boa impressão aos colegas. Após diversos trabalhos terem sido realizados, muitos quiseram conferir a temperatura nos transistores, sempre gelados. Mesmo os transistores dos Smiles no super CNC do Lolata, que tem motores de 3A e 4A, ficam gelados após um dia inteiro de trabalho.

No fim do dia, tive novamente a honra de fazer uma explanação dos recursos da dupla Bob & Smile, sempre questionado sobre este ou aquele ponto. Como das outras vezes, novas observações foram feitas e novas idéias surgiram. Um dos pontos fortes do Smile é o fato de que ele é movido à programação. Tudo é possível, a imaginação é o limite. Tenho a grande sorte de ser cercado por pessoas que sempre quiseram testar esta ou aquela idéia num driver, mas até agora não tinham como fazê-lo. Uma destas idéias é a configuração do Smile ser feita totalmente através de programa executado num PC.

Na parte final da explanação, rodamos o programa de configuração, que imediatamente detectou os 3 Smiles ligados ao PC através da Bob. Se isso não bastasse, nenhum cabo foi desconectado nem substituído para isso. Simplesmente saímos do TurboCNC e rodamos o programa de configuração e pronto.

Sempre tivemos esta preocupação: O usuário não tem a menor obrigação de entender de eletrônica. Para muitos, ajustar a corrente através de trimpot usando um multímetro ou colocando um jumper para mudar para meio passo é algo bastante complicado, da mesma forma que arrepio quando se trata de mecânica. Os equipamentos tem que ser feitos o mais simples e robustos possível. Da mesma forma que inverti os fios da alimentação dos motores meses atrás e hoje conectei os motores de forma errada, diversos usuários acabarão fazendo o mesmo. O mínimo que o Smile tem a obrigação de fazer é sair ileso. Sem contar o ajuste de corrente via trimpot. É muito fácil se enganar no ajuste e destruir um motor. Da mesma forma, o mínimo que o Smile tem que fazer é garantir que a corrente que o usuário deseja seja entregue ao motor, sem risco algum. Afinal de contas, quem quer perder um motor num simples ajuste de trimpot, tendo conhecimento ou não de eletrônica? Nosso bolso não tem este luxo.

Após a explanação, praticamente todo mundo foi embora. Tadinhos... não deve ter sido fácil me ouvir por tanto tempo :)

No final da noite, e após uma bela pizza, monsieur Alain me deu algumas aulas sobre alguns pontos críticos do Smile. Me fez entender algumas características estranhas de um motor de passo e seu efeito no seu controle, como as capacitâncias existentes entre as espiras do enrolamento, por exemplo. E tome teoria até às 2 e meia da manhã :) Nem precisa dizer que dormi como um anjinho, graças à gentileza do Sir Jorge, que me deixou hibernar ali. Seria muito arriscado pegar a estrada com o bagaço que estava.

Resumo do dia: acho que todos gostaram da apresentação, graças à Deus :)

Ah! Aproveitei e entreguei pessoalmente mais alguns Bobs & Smiles pessoalmente, já anotando outras encomendas :)

Domingo.

Acordei com ressaca. Explicando melhor, com o lado inesquecível da bebida, sendo que não cheguei a tomar nada de cerveja. Nem este gostinho tive. Mas o cabo de guarda-chuva estava ali para me desmentir.

Conversei longamente com Sir Jorge sobre diversos assuntos, e um dos que mais me fez abrir os olhos foi um alerta sobre velocidade de um motor de passo e sua real importância num CNC.

É muito legal ver (e ouvir) um motor zunir rápido, mas isso é apenas uma das muitas maneiras de se avaliar um CNC. O torque se torna MUITO PEQUENO conforme a velocidade de um motor aumenta, tornando-se quase desprezível a conversão do torque em trabalho se utilizarmos a velocidade máxima, seja qual for. Além desta velocidade ser irreal, exige demais da parte mecânica sem necessidade. Foi por este motivo que o Fabio verificou a velocidade máxima (11m/min) e configurou o TurboCNC para 70%. Outro ponto interessante é que esta velocidade só é utilizada para deslocamentos rápidos, que correspondem muito poço em termos de tempo da confecção da peça.

Segunda-feira.

Hoje cedo troquei umas idéias com mestre Fabio. Além de confirmar os dizeres do Jorge, foi mais além: Mesmo o deslocamento do carro em m/min pode ficar em segundo plano se a resolução do motor for maior do que o mínimo exigido pelo material ou mesmo pela folga excessiva..

Tudo depende de um conjunto de fatores, onde o fuso é um destes fatores, da mesma forma que o driver e o motor.

Abraços,
Rudolf

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Re: Projeto - Smile
« Resposta #683 Online: 10 de Julho de 2007, 01:58 »
ola rudolf  meus parabens  pelo encontro parece ter sido bem animado !

 aquela cnc do video  era portico movel  guias lineares   ?
 
 qual a veloxidade macima de deslocamento dela ? sao os 11 mt ou mais

 abs

Offline Rudolf Waller

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Re: Projeto - Smile
« Resposta #684 Online: 10 de Julho de 2007, 07:56 »
Grande,
ola rudolf  meus parabens  pelo encontro parece ter sido bem animado !
Parabéns à todos que participaram :)

Realmente, estava muito animado! Também, com tanta gente doida :)
Citar
aquela cnc do video  era portico movel  guias lineares   ?
Ishi, essa vou ficar lhe devendo. Vou pedir ajuda aos universitários que estavam lá :)
Citar

 qual a veloxidade macima de deslocamento dela ? sao os 11 mt ou mais
11m/min com resolução de 1,27 centésimos de milímetro e vai de 0 a velocidade máxima em 0,5s. Claro que se a gente não tiver tanta pressa e baixar a aceleração (ou não precisar dessa resolução), a gente consegue uma velocidade bem maior ;)

Abraços,
Rudolf

Offline F.Gilii

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Re: Projeto - Smile
« Resposta #685 Online: 10 de Julho de 2007, 09:00 »
Iuri,

Sim, aquela máquina é de pórtico móvel, montada sobre guias lineares trapezoidais  e usa fusos de esferas recirculantes nos eixos "X" e "Y".

Offline F.Gilii

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Re: Projeto - Smile
« Resposta #686 Online: 10 de Julho de 2007, 09:56 »
Bem, depois deste relato histórico da epopéia do lançamento, só me restam duas coisas:

Parabenizar o Rudolf pelo completo sucesso em mais esta empreita, e colocar as minhas "impressões ao dirigir"...

Antes de mais nada, tenho que esclarecer que o que foi feito de longe pode ser considerado "teste" dos Drivers!!!
Apenas ligamos os drivers numa máquina e a colocamos para trabalhar, pois é muito mais divertido "ver" os motores rodando com uma finalidade do que apenas ver um motor girar na bancada...

Tensão ajustada, corrente ajustada (e que facilidade!), ajustes no Turbocnc e algumas movimentações em modo JOG para "sentir a fera...

A primeira sensação que tive é que o "som" dos motores mudou!  E mudou em todos os sentidos - mudou pois os "Smiles" não geram neles aquele apito característico dos drivers tipo PWM, e mudou também o som que os motores geram quando giram - os motores de passo são ruidosos quando rodam devido à sua construção...

Mas era um som sêco, levemente "áspero", um som "exato".

Como a máquina gentilmente sedida pelo Ronaldo é quase toda feita em alumínio, sabemos que este material "reflete" as vibrações, e dependendo de onde estiver apoiada - como uma mesa de madeira - pode até a transformar em caixa acústica, amplificando levemente todos os ruídos acústicos presentes...

Depois de alguns minutos me adaptando à nova condição, notei que foi de certa forma fácil alcançar os limites físicos da construção mecânica!
Não os finais de curso da máquina, mas sim as limitações inerentes à estrutura, aos fusos, inércias, etc...

O Ronaldo decidiu experimentarmos uma usinagem em alumínio usando uma fresa em HSS de 3mm, e partimos para geração do arquivo de corte no ArtCam.

Material posicionado sobre a mesa, fresa ajustada, origem informada, e arquivo carregado.

Para nosso deleite, a usinagem transcorreu muito bem inclusive sob condições adversas, como a completa falta de refrigeração no corte, e um material completamente "ingrato".

Parabéna so Ronaldo pela sua criatura e booa vontade no empréstimo da máquina!

Na segunda-feira, conversando longamente com o Rudolf sobre o "som" dos acionamentos, chegamos à conclusão que provavelmente se deve à maneira que o "Smile" aciona as fases do motor, de forma muito precisa e exata.

A sensação que tenho é que os componentes resposáveis pela comutação das fases dos motores são acionados de forma extremamente rápida e precisa, e como o driver pode alimentar os motores com tensões relativamente altas, as correntes circulam com muita eficiência pelas fases até porque o desenho do driver do Rudolf permite isso, pois já nasceu com este intuito...

Esta eficiência se traduz em baixas temperaturas dissipadas tanto nos transistores (como se comprovou) e igualmente nos motores, que trabalharam com uma margem folgada de temperatura...

Concluo que o driver alcançou com certa facilidade os limites mecânicos daquela estrutura (longe de tirar o brilho da construção do Ronaldo) e ainda teria fôlego para mais!!!

Offline Rudolf Waller

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Re: Projeto - Smile
« Resposta #687 Online: 10 de Julho de 2007, 12:23 »
Mestre Fabio,
Parabenizar o Rudolf pelo completo sucesso em mais esta empreita
Nananinanão :) Os parabéns são de todos os que participam do projeto e da vontade de se fazer algo em prol dos necessitados.

Da minha parte, sou apenas o executor.
Citar
mudou também o som que os motores geram quando giram - os motores de passo são ruidosos quando rodam devido à sua construção...

Mas era um som sêco, levemente "áspero", um som "exato".
Fiquei pensando nesse seu comentário... Como é o som de uma phase driver alimentada com uma tensão bem alta, algo em torno de 80V?
Citar
Depois de alguns minutos me adaptando à nova condição, notei que foi de certa forma fácil alcançar os limites físicos da construção mecânica!
Eletronicamente falando, como estender estes limites (sem danificar a máquina, claro)? Micro passo? Se for essa uma das soluções, creio que até 8x é um número bem interessante, pois há aumento da resolução sem tanta perda de precisão. Ou não é bem assim?
Citar
Na segunda-feira, conversando longamente com o Rudolf sobre o "som" dos acionamentos, chegamos à conclusão que provavelmente se deve à maneira que o "Smile" aciona as fases do motor, de forma muito precisa e exata.

A sensação que tenho é que os componentes resposáveis pela comutação das fases dos motores são acionados de forma extremamente rápida e precisa, e como o driver pode alimentar os motores com tensões relativamente altas, as correntes circulam com muita eficiência pelas fases
Você tem uma grande bagagem na área de CNC & cia. Buscando na memória, você se recorda de outro driver que gere um som como do Smile? Talvez aquele bipolar que você me emprestou tempos atrás? E os que você viu nas indústrias por aí, como são?
Citar
Esta eficiência se traduz em baixas temperaturas dissipadas tanto nos transistores (como se comprovou) e igualmente nos motores, que trabalharam com uma margem folgada de temperatura...
Reparei que os motores acionados pelo Smile há 1 ano atrás ficavam mais frios do que o Smile atual, aparentemente com o mesmo torque. Existe um elo perdido neste meio de caminho que tenho que tentar recuperar.

Abraços,
Rudolf

Offline F.Gilii

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Re: Projeto - Smile
« Resposta #688 Online: 10 de Julho de 2007, 14:30 »
Rudolf,

Bem, acho que partir para um acionamento em micropasso - mais de meio passo, que não deixa de ser um micropasso - será a próxima etapa - acredito que 8x atenderá a esmagadora necessidade que temos visto...

Mas penso que de nada adianta "se" a mecânica não acompanhar, ou a aplicação não exigir...

Um acionamento em micropasso poderá sim mexer com aquele "som" que estava me referindo, e isso eu entendo que poderia ser interpretado como maior "suavidade" nos movimentos do motor, e consequentemente um melhor posicionamento de um mecanismo, contando que ele tenha condições de acompanhar esta nova acuidade de posição!
« Última modificação: 10 de Julho de 2007, 14:38 por fgilii »

Offline F.Gilii

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Re: Projeto - Smile
« Resposta #689 Online: 10 de Julho de 2007, 20:59 »
Rudolf,

Fiquei pensando sobre o assunto "micropasso" e até no que observei no acionamento dos motores lá na casa do Jorge, dei uma pesquisada em alguns documentos e achei um que explica umas coisas interessantes...

Por exemplo, normalmente quando se avança em 90° "elétricos" (um passo de um motor), resulta em 1,8° graus de movimento no eixo do motor.
Se acionar este mesmo motor em digamos um micropasso de 8x, cada sinal avançará 11,25° elétricos o que corresponde a 0,225° graus de movimento no eixo do motor.

Se colocarmos isso num gráfico veremos uma relação linear entre angulos elétricos e mecanicos.

Motores com uma má linearidade - provavelmente por construção - não se adaptarão muito bem com um acionamento em micropasso com subdivisão muito grande, pois haverá uma espécie de "desencontro" entre as posições comandadas e as "reais"...

Provavelmente isso faz com que o motor diminua de velocidade nos "desencontros" e acelere nos casamentos, e isso se reflete num andar "áspero", póis estes descompasso acontece no espaço entre cada "passo cheio"...

Penso que no máximo 8x mesmo, pois acho que a tendência seria piorar esta questão se o acionamento for feito em maior quantidade...

Talvez isso responda alguma coisa sobre o "som" que eu percebí, e pode ser que ajude na criação de um acionamento bem mais confortável - o que acha disso?
« Última modificação: 10 de Julho de 2007, 21:01 por fgilii »

 

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