Autor Tópico: Projeto - Smile  (Lida 137808 vezes)

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Offline Guia CNC

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« Resposta #75 Online: 04 de Maio de 2006, 16:07 »
Citação de: "Rudolf Waller"

Ave Fabio,

O Lolata tem um PC desktop.

Chegamos a pensar nisso na hora, mas não sei se procede,


sei que estou um pouco atrasado na respostas, mas vamos lá;

procede sim, nem todas as motherboard consegue enviar a tensão exata, ja peguei placas que envia 3V outras 5V. so para exemplo eu tmb faço assistência em celulares e monto alguns cabos para fazer atualização de flash nos aparelhos e no meu micro o cabo funciona que é uma maravilha, mas se eu ligar no micro do meu pai, esquece, não funciona nem com reza e vela preta.
O que eu tive que fazer?
tive que colocar um regulador de voltagem e usar uma bateria de 9Volt para conseguir que o auto inginição do cabo ligue o aparelho.

espero que esta dica possa te ajudar.

um abraço e até mais

Jost Dayan

Offline Cledson Souza

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« Resposta #76 Online: 04 de Maio de 2006, 17:01 »
Citar
existem alguns componentes como o L297 (C.I. de controle que eu uso) que precisam que os pulsos tenham um "tamanho" dentro de certos parametros para que o C.I. entenda e traduza...


:P Boa tarde.

        Fábio, você pode me fornecer o arquivo de configuração do TCNC para a placa que você usa :oops: ?

Abraços,

Offline F.Gilii

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« Resposta #77 Online: 04 de Maio de 2006, 20:42 »
Beackman,

Estas configurações são as usadas na minha máquina, e pode ser que voce precise variar algum detalhe.

Não estou usando finais de curso nem botão de emergencia, nem acionamento de relés.
Só uso a função de habilitar/desabilitar drives aptravés dos pinos 1, 14 e 16.

O passo dos fusos é de 1,25mm (M8 x 1,25), e estou acionando os motores em meio passo...

Offline Rudolf Waller

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« Resposta #78 Online: 05 de Maio de 2006, 11:54 »
Citação de: "fgilii"

Vou responder na sequencia inversa à sua mensagem!!!
(...)
Na tela principal do Turbocnc, vá em:
(...)

Mestre Fabio,

Parece fácil :) Amanhã cedo eu configuro isso.
Citar

Espero que isso ajude - qualquer coisa nos fale!

VALEU!!!

Abraços,
Rudolf

Offline Rudolf Waller

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« Resposta #79 Online: 05 de Maio de 2006, 12:01 »
Citação de: "admin"

procede sim, nem todas as motherboard consegue enviar a tensão exata, ja peguei placas que envia 3V outras 5V.

Grande Jost!

Tenho que comprovar melhor o que está acontecendo, pois com o driver atual do Lolata funciona com esta placa opto-acopladora e no nosso, não.

De uma maneira ou de outra, estou pensando seriamente em fazer uma placa opto-acopladora. Cedo ou tarde vou ter que fazer mesmo... Por isso pedi a pinagem da paralela pro Fabio.

Abraços,
Rudolf

Offline Cledson Souza

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« Resposta #80 Online: 05 de Maio de 2006, 19:25 »
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Beackman,

Estas configurações são as usadas na minha máquina, e pode ser que voce precise variar algum detalhe.

Não estou usando finais de curso nem botão de emergencia, nem acionamento de relés.
Só uso a função de habilitar/desabilitar drives aptravés dos pinos 1, 14 e 16.

O passo dos fusos é de 1,25mm (M8 x 1,25), e estou acionando os motores em meio passo...

 
:P Muito obrigado Fábio.
   Estou montando o protótipo da placa, mas a definitiva será a que você me fornecer 8).

Abraços,

Offline F.Gilii

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« Resposta #81 Online: 05 de Maio de 2006, 20:32 »
Beackman,

Não esquecí das placas não - estou terminando de fazer uns trabalhos e assim que puder fou rever o que posso fazer com as que tenho...

Offline Rudolf Waller

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« Resposta #82 Online: 08 de Maio de 2006, 12:30 »
Oi pessoal,

Este final de semana foi, digamos, revolucionário. Hora de encarar de frente alguns paradigmas  :)

No sábado depois do almoço consegui fazer com que o nosso driver conversasse com a placa opto-acoplador do Lolata. Esta placa exige, além do terra e dos sinais (step e dir), alimentação para que funcione corretamente. Descoberto este pequeno detalhe, foi só dispor a alimentação e correr pro abraço :)

Aí voltei a atenção para o problema que estava pegando: quando o motor gira aparece no dreno uns sinais que não fazem nenhum sentido. Deveria estar próximo do terra (quando o fet está conduzindo) ou próximo do positivo da fonte (quando o fet não está conduzindo). Só que aparece tensões intermediárias entre estes 2 níveis, algo tão improvável como ver um pinguim passeando em frente de casa e, ainda por cima, chupando um picolé de morango. Se pelo menos fosse de peixe estaria tudo bem, mas de morango??? :)

Isso foi resolvido colocando-se um diodo em série com a bobina, só que acaba causando um aquecimento extra no fet. Com apenas 1A fica difícil colocar o dedo nele. Resumindo: se correr o driver pega, se ficar o driver come... E não consegui sair disso quase o dia todo  :(

Então tentei uma solução que já faz alguns meses queria testar: colocar um diodo em anti-paralelo entre cada bobina, ou seja, o anodo no dreno e o catodo no positivo da fonte. Putz, lá vem o pessoal jogando tomate de novo... Calma, deixa eu falar primeiro... Ei, você, não mira tão baixo que dói pacas!

Se coloco os diodos, a corrente na bobina fica linda, mas só com o motor parado! Se coloco ele prá girar, estes diodos causam um efeito freio, diminuindo muito a velocidade final. Pronto, falei! Viu? Não precisam repetir de novo...

O que eu queria testar é... tchan, tchan, tchan, tchaaaaaaaaaaan... Coloca o diodo, sim, mas só quando o motor estive parado numa fase, depois tira ele da jogada  :shock: Cuméquié?

Ishi, vou ter que pedir pro chefe aumentar o horário de almoço :( Hora de voltar ao batente...

Mais tarde continuo com mais um capítulo da novela "Corra que o driver vem aí"

Abraços,
Rudolf

Offline Rudolf Waller

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« Resposta #83 Online: 08 de Maio de 2006, 19:29 »
Oi pessoal,

Continuação da novela "Corra que o driver vem aí" ...

O que tentei fazer para conectar ou não o diodo é colocar uma chave eletrônica, vulgo transistor, em série com um diodo, que faria com que a corrente continuasse a circular pela bobina (sob certas condições), mesmo que o transistor do PWM estivesse desligado. Isso faria com que a corrente fluisse mais homogênea pela bobina.

Isso também seria possível se o diodo estivesse continuamente conectado só que, ao mudar de fase, ele causaria um efeito de freio muito grande, tendo como conseqüência a diminuição da velocidade máxima do motor.

Idéia na cabeça e ferro de solda na mão, comecei por testar um circuito sugerido pelo mestre Arnaldo. Usava para esta finalidade 2 PNPs em configuração Darlington. Como não tinha nenhum dos 2 em casa, resolvi substituí-los por um TIP-125. Para começar coloquei em 2 fases da mesma bobina.

O resultado foi que, tendo ou não este transistor (devidamente polarizado), era como ele simplesmente estivesse continuamente saturado, mesmo se a base e o emissor estivessem jampeados. Putz... Por esta eu não esperava :(

Já era começo da noite de sábado. Enquanto tentava entender o que poderia estar ocorrendo, resolvi aumentar a capacitância da fonte linear. Tirei todos os capacitores das fotes de PC que não estavam funcionando e os coloque em paralelo na nova fonte. Agora, sim! Quero ver o ripple aparecer de novo :)

E nada da solução do transistor aparecer :(

Eram 2:15 da manhã e acordei com uma idéia de como polarizar um fet (o mesmo IRF640 do PWM). A questão não era só polarizar, mas se ele funcionaria como uma chave.

Nem pensei muito: levantei e fui checar se, com o gate ligado no source, ele se comportaria como uma chave aberta naquela posição do driver (que era o problema do TIP-125). E não é que funcionou? :) Olhei o relógio e já eram 3:30 da manhã. Melhor dormir e acordar cedo para por a idéia toda em prática.

E quem disse que consegui dormir??? As idéias e conseqüências desta solução não me deixavam em paz! Só às 5:30 quando consegui dormir!  :shock:

Assim que levantei, comecei a rascunhar como poderia ser a polarização do fet. Só no começo da noite de domingo consegui colocar meio circuito para funcionar. Somente 2 fases de uma bobina foram ligadas, e mesmo assim na mais típica ligação aranha, com os componentes flutuando num mar de fios... Só de olhar já poderia dar curto :)

Bão, o resultado final do teste? Simplesmente FANTÁSTICO!

Existe um resistor (0,1R) em série com a bobina para que se possa ver no osciloscópio como a corrente se comportando na bobina. Normalmente (num chopper) temos a corrente que fica "pulsando" na bobina, de acordo com o transistor do PWM. Creio que isso deve ser a causa do ruído típico do chopper e o aquecimento excessivo do motor.

No nosso driver fica uma corrente quase constante, só intercalada por pulsos de duração muito rápida (e de freqüência acima de 1MHz) quando o PWM chaveia (deixa estar que o snubber dará um jeito nisso). Ruído no motor? Um leve ssssss bem baixinho. Depois de muito tempo o motor estava levemente morno e os fets, gelados :)

O que mais gostei foi da diferença do torque (como era de se esperar). dava alguns pulsos no step para alimentar uma das outras 2 fases que não tinham este circuito, girava na mão o eixo do motor e comparava o torque com as fases do circuito extra. É muita diferença!

Bão, e quanto à velocidade, etc, etc... Ainda não posso falar nada sobre isso. Só montei 2 circuitos, um para cada fase, para comprovar a idéia. Semana que vem faço uma montagem decente no driver e então poderei falar alguma coisa sobre isso.

Abraços,
Rudolf

Offline F.Gilii

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« Resposta #84 Online: 08 de Maio de 2006, 19:41 »
Desse jeito ou dá separação ou incêndio enm casa!!!

A mulher vai das as contas se ele por ventura acordar à noite e não te encontrar na cama...
E incêndio se essas "gambiarras" de aranhas e circuitos aéreos se rebelarem contra voce!!!

Deixando as brincadeiras de lado, parabéns pelo feito - não vejo a hora do proximo final de semana acabar para saber dos testes....

Offline Rudolf Waller

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« Resposta #85 Online: 09 de Maio de 2006, 12:00 »
Ave Fabio,

Citação de: "fgilii"
Desse jeito ou dá separação ou incêndio enm casa!!!

Ou pior ainda: Ela taca fogo nas coisas e se manda :)
Citar

Deixando as brincadeiras de lado, parabéns pelo feito - não vejo a hora do proximo final de semana acabar para saber dos testes....

Antes que eu me esqueça, brigadão pela aula de TurboCNC :) Acabei ganhando uma ferramenta e tanto. Ainda mais que, de brinde, veio um programa que permite controlar a paralela bit a bit.

Por falar no TurboCNC, devo uma correção à você: ontem a noite fiquei pensando no que aconteceu no fim de semana e fiquei encafifado por que o motor só conseguia chegar nuns 2~3KHz em meio passo. Chegando em casa comprovei: no outro final de semana devo ter configurado o firmware para passo cheio, uma fase de cada vez (winding, se eu não me engano). Aí poderia justificar a freqüência. Mesmo assim, para mim continua sendo pouco.

Vamos ver o que o próximo final de semana nos reserva...

Abraços,
Rudolf

Offline F.Gilii

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« Resposta #86 Online: 11 de Maio de 2006, 22:00 »
Olá Rudolf,

Vendo todo seu empenho, e particularmente interessando nas nossas discussões e colocações, achei um artigo muito interessante, que contém muita informação relevante.
Espero que goste do achado!

Offline Rudolf Waller

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« Resposta #87 Online: 12 de Maio de 2006, 13:01 »
Citação de: "fgilii"

Vendo todo seu empenho, e particularmente interessando nas nossas discussões e colocações, achei um artigo muito interessante, que contém muita informação relevante.
Espero que goste do achado!

Ave Fabio,

Novamente, brigadão pela força! Só dei alguns palpites baseados em imaginação, não em know how :)

Desculpe a inguinorânssa, mas como faço para ler este artigo?

Aproveitando a sua boa vontade, posso lhe pedir mais um favor? (põe na conta mais uma vez :) )

Este final de semana vou acabar de montar o circuito e fazer teste de torque e velocidade com o motor girando. Seria possível você passar uma receitinha de como fazer isso de forma rápida e confiável?

Algo como "para testar a velocidade máxima, configure no TurboCNC a freq. máxima de xxx Hz de jog com aceleração de yyy Hz/s. Se conseguir rodar 3 vezes, aumente a velocidade em z%, ...". Ou mesmo me passar um programinha para ser executado.

Para lembrar, uso um Nema 23 (1A) como teste, e tenho tensões de 13V, 35V, 55V e 93V. Além do Nema23 estou com o seu Nema 34 (3,1A). Além disso, o driver alimenta um único motor que, atualmente, não possui carga. Tanto posso programar em passo cheio (1 ou 2 fases em cada passo) ou meio passo, além dos 2 sentido de rotação.

O que preciso saber (e quantificar) é: o driver ficou melhor com o novo circuito? Quanto melhor (ou pior)? Não esquecendo também que meu tempo é meio escasso, ainda mais que no domingo tenho que dar assistência para a super Cida :)

Abraços,
Rudolf

Gerber

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« Resposta #88 Online: 12 de Maio de 2006, 13:01 »
Salve Rudolf,

Esta sua "Novela" está ficando muito boa, não vejo a hora de ler o próximo capitulo.

Citação de: "Rudolf Waller"
fiquei encafifado por que o motor só conseguia chegar nuns 2~3KHz em meio passo.


Desculpe a ignorância, mas quando você diz (2~3 KHZ em meio passo), traduzindo seria entre 300~450 RPM? Por favor me corrija se estiver errado.

Gerber

Offline Rudolf Waller

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« Resposta #89 Online: 12 de Maio de 2006, 13:08 »
Citação de: "Gerber"

Esta sua "Novela" está ficando muito boa, não vejo a hora de ler o próximo capitulo.

Grande Gerber!

E eu, então? Esta noite acordei às 2 e meia, me segurando para não continuar os testes...
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"fiquei encafifado por que o motor só conseguia chegar nuns 2~3KHz em meio passo."

Desculpe a ignorância, mas quando você diz (2~3 KHZ em meio passo), traduzindo seria entre 300~450 RPM? Por favor me corrija se estiver errado.

Bão tentando fazer umas continhas rápidas, como o Nema tem 200 passos por volta (400 meio passos por volta), daria 5~7,5 voltas/s, o que dá 300~450 RPMs. Se não errei nas contas, você tem toda razão :)

Sei que é pouco, e acho que já sei aonde comi bola...

Como comentei com Sir Jorge estes dias, a vantagem de só trabalhar nos fins de semana é que a gente tem a semana inteira para analisar, corrigir e melhorar o driver :)

Abraços,
Rudolf

 

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