Vou tentar, Gil.
Qual a fundamentação teórica desse sistema? Preciso escrever sobre ele e submeter para aprovação (tudo tem que ser aprovado antes de gastar o dinheiro do governo).
Você sabe de algum artigo ou trabalho publicado para me servir de balizamento?
Esqueci de falar sobre a exigência específica onde a cerâmica a ser metalizada deve ter um lado retificado e outro não. Devemos metalizar os dois lados e fazer as comparações dos dados (pressões, temperaturas, rpm, avanços, passes, etc.) no mínimo de duas camadas cruzadas de 0,1mm (descida do eixo Z) de cada lado.
Devemos encontrar um ponto ótimo combinando rotação, avanço, passe e consequente temperatura. Isso porque a deposíção de titânio em substratos cerâmicos tem um ponto positivo que é o acentuado desgaste para se obter filmes de boa qualidade que facilitará o molhamento do metal de adição sem a necessidade de fluxos. Entretanto, o titânio pode absorver grandes quantidades O2, N2 e H2 que vão formar soluções sólidas intersticiais favorecendo o endurecimento a frio. Então é nessas 240 metalizações que nos coube fazer que devemos encontrar o ponto.
Outro estudo, que ficará com meu colega, é sobre os micromecanismos de abrasão tais como micro-sulcamento, micro-corte e micro-lascamento, que além de gerar sulcos também vão influenciar na temperatura.