Interessante esse sistema!!!!

Na falta de equipamentos eletronicos é uma opção que pode salvar a vida de muitas empresas que fazem reformas de máquinas....

É, mas milésimo expressa uma razão, o resultado de uma divisão, não é uma unidade ...

Concordo - é que no meio da mecânica, quando estamos falando de medidas falamos em mm então é meio que automático falar (e entender) que milésimo é de milimetro, mas claro que o correto será condicionar a mente para o termo certo = micra

Jorge.... Meu pedreiro pediria as contas na mesma hora.....

André,

Um dia desses peça que o Jorge conte os "causos" de um pedreiro que ele conhece.

Vai morrer de rir...

Na falta de equipamentos eletronicos é uma opção que pode salvar a vida de muitas empresas que fazem reformas de máquinas ...

Duvido muito. Se o cara não tem eletrônica, que máquina seria essa ? Usada em que, quais as exigências ? Olha a máquina do site, o sujeito usina madeira e tá preocupado com desvios da ordem de centésimos ou milésimos de milímetro ? Me poupa ...

Um choque de realidade, como dizem os gringos:

andei medindo os desvios de algumas barras roscadas, dessas galvanizadas, horrendas, compradas em lojas de materiais de construção. Pior que isso só se for feita a facão, né ?

Para passo de nominal de 1 mm, encontrei um desvio médio de - 1%, ou seja o passo médio era de 0,99 mm. O desvio ao longo das barras variava um pouco mais, cerca de +/- 2 %, ou seja, o passo efetivo ficava entre 0,97 e 1 mm. Parece horrível, não ? Tão ruim que é possível perceber as variações cíclicas à olho nu ! E é mesmo um horror, mas considere o que isto significa para a aplicação mais comum do povo aqui, e a do site, a usinagem de madeira.

Configurado o prog de controle corretamente, considerando o passo médio real, os desvios são ridiculamente pequenos, absolutamete desprezíveis para a aplicação, ou vc acha que +/- 0,02 mm ( dois centésimos de milímetro ! ) é algo com devamos nos preocupar em casos assim ?

Isso é coisa de onanistas ... he, he, he ...

Muito comum encontra este sistema em grandes mandrilhadoras como as Breton, Cincinati, etc

Tá, aí a aplicação justifica, né ? E mesmo assim, só em máquinas antigas, do tempo anterior à eletrônica ... e mesmo assim, acredito que seja muito mais barato um retrofit que a confeccção de uma régua ...

Ou estou enganado e ainda é utilizado esse recurso em máquinas modernas ?

Jorge,

Vc não está enganado.. hoje em dia não se usa mais esse tipo de dispositivo para aferição de máquinas, é claro a não ser em tipos de máquinas que vc mencionou.... para madeira... entre outros artigos de baixa precisão... Com a facilidade da eletronica e com a exigencia do mercado os equipamentos de aferição eletronicos sem dúvida tomaram o lugar desses dispositivos...

Só uma curiosidade....

Após a conclusão da fabricação de uma CHIRON, assim como outras máquinas é emitido um protocolo de geometria que é anexada aos manuais da mesma. A embalagem das máquinas que são enviadas para outros paises é muito reforçada e super travada pra evitar que solavancos de containers e carregamento dessas interfiram na geometria da máquina. Além disso quando instalamos e entregamos a máquina ao cliente temos que refazer toda a geometria e essa deve estar exatamente como saiu da fabrica, ou seja então o cliente tem agora 2 protocolos de geometria. Se não for assim eles não assinam a entrega técnica da máquina pois os clientes dos meus clientes que são GM, Siemens, Ford, Stihl, Gedore, entre outros exigem um relatório de geometria desses equipamentos. Não sei se eisso tem haver com alguma norma ISO, TS ou outras da vida, mas esse quesito é muito relevado nas empresas....

André,

Sabe que esse procedimento era assim também na Traub, onde trabalhei alguns anos...

As máquinas que eram entregues aos clientes tinham laudos de aferição de fábrica e de instalação, e sem isso os processos de entrega técnica não saíam do lugar...

Uma máquina com esse tipo de acabamento é outra coisa, né?