Vocês tem alguma idéia básica de quando isto deve ser levado em consideração ...
Tudo o que discutimos deve, a rigor, ser considerado sempre.
... ex. quando usamos um único fuso para um determinado eixo (X,Y ou Z) procuramos não ultrapassar medidas de 1000 mm ou ao menos se manter a dentro disto para evitar que o carro flambe,
Não que isto importe, mas o termo correto seria flexão e não flambagem. Flambagem é o que ocorre quando o fuso sofre esforço axial, como no caso da dilatação. Falamos aqui da flexão do fuso, não propriamente do carro. E a função do mancal que permite movimentação axial do fuso é menos a de evitar a flexão e mais a de evitar o efeito chicote ...
mas no caso do eixo Z que em média não chega a metade disto em um cenário exagerado, esta regra seria necessária?
A regra é sempre a mesma, o que muda é a implementação.
Nos casos onde o eixo e a carga são verticais e o fuso tem fator de forma favorável, com diâmetro relativamente grande em relação ao comprimento, o curso é curto e além de tudo a carga é relativamente pequena, como é o caso típico dos eixos Z de fresadoras, um dos mancais pode até ser omitido, ficando o fuso em balanço ou o mancal pode ser simplificado, com uma bucha no lugar do rolamento. Nada impede que a mesma disposição dos outros eixos seja empregada, mas há neste caso uma oportunidade para simplificação e economia.
E como fica o mancal de apoio do fuso do eixo Z que precisa suportar mais carga no sentido vertical?
"mais carga" é algo relativo ... na maior parte dos casos de fresadoras, a carga estática no fuso e mancais do eixo Z pode até ser maior do que nos outros eixos - e frequentemente é - mas na maioria dos casos a carga dinâmica é menor ...
As considerações relativas às cargas fazem pouco sentido se não forem criteriosamente contextualizadas ... a questão raramente é se o conjunto "aguenta" ou não, mas as questões a considerar são a vida útil, facilidade e intervalos de manutenção, imunidade à contaminação etc ...