Louro,
Veja - eu creio que é um opcional que sim, tem seu valor, mas é discutível...
Eu uso corriqueiramente máquinas sem finais de curso e sem sensores de origem - sejam em separado, sejam compartilhados, e não sinto falta de nenhum...
Há o outro lado da moeda:
Faço suporte técnico para um importador de máquinas cnc e estas tem finais de curso e de origem, e trabalho igualmente à vontade nelas, bastando apenas me lembrar que as rotinas de trabalho e de ajustes iniciais são semelhantes, mas com suas características próprias...
Na minha opinião pessoal, se optar por usar finais de curso e de origem (compartilhados ou não) a configuração fica mais completa se usar um benefício do Mach3 que são os "Limites Lógicos" - aí sim a coisa fica completa...
Entenda que são funções distintas:
- limites fisicos de final de curso são feitos para evitar colisões, e quando a máquina aciona um deles o Mach3 entra em estado de emergencia - a máquina pára, e é necessário a intervenção do operador para tirá-la desta condição...
- limites lógicos são interessantes porque mantém a máquina livre e em funcionamento quando se alcança um deles - mas entenda que esta utilidade é válida para movimentos manuais (JOG).
Caso os limites lógicos estejam ativos, e por exemplo o operador tentar rodar um programa onde o trabalho é maior que a área útil da máquina, ou que ele não respeite as origens-peça, o sistema sinaliza com um alarme visual (janela de mensagem) e só permite que se movimente a máquina com intervenção do operador - então caso o operador ignorar o aviso de erro, a máquina irá em trajetória de colisão real, mas irá para fisicamente no sensor de final de curso, e entra em emergencia.
Esta é a sequencia de emergencia do Mach3 e que eu acho m,muito válida para máquinas de um certo porte e inércia.